Conheci o Vanderley ao chegar a Brasília em 1961, ano de fundação da ARUC. Apesar de não ter assinado a ata de fundação, Vanderley é considerado um fundador porque participou da escola como ritmista e em seguida diretor de bateria. Ele sempre foi um apaixonado por nossa entidade. Foi presidente entre 1966 a 1968, mas participou de todas as diretorias como colaborador. Nunca se afastou da nossa entidade.
A lembrança que tenho dele logo no início da ARUC era quando se aproximava o carnaval e ele procurava o compositor Cláudio Silva que trabalhava na construção das casas do Cruzeiro com uma página da revista “O Cruzeiro” com uma reportagem histórica de onde ele tirava a idéia para o samba-enredo, como por exemplo “Exaltação a Bahia” de 1964, “Impressão Régia” de 1965 e “Homenagem a Bernardo Sayão” de 1967, verdadeiras obras-primas dos sambas-enredos da ARUC.
Mas o fato mais marcante da minha convivência com Vanderley aconteceu em 1974. Eu e alguns amigos treinávamos basquete na quadra da ARUC e ao lado ele recuperava alguns instrumentos da nossa bateria. Eis que surge o presidente da escola que havia sido campeã naquele ano para trazer um convite para que a ARUC levasse um representante na festa da vitória deles. Só que este foi muito deselegante ao entregar o convite a Vanderley, dizendo que deveríamos “ir bem vestidos” porque eram convidadas autoridades e nós não poderíamos fazer feio. Vanderley recebeu o convite elegantemente e resmungou bem baixinho: “Nós vamos dar o troco. O título volta para o Cruzeiro ano que vem.”
Sua profecia se confirmou e no ano seguinte, sob a presidência de Sabino e colaboração de Vanderley, a ARUC conquistou o título e o troco foi dado.
A lembrança que tenho dele logo no início da ARUC era quando se aproximava o carnaval e ele procurava o compositor Cláudio Silva que trabalhava na construção das casas do Cruzeiro com uma página da revista “O Cruzeiro” com uma reportagem histórica de onde ele tirava a idéia para o samba-enredo, como por exemplo “Exaltação a Bahia” de 1964, “Impressão Régia” de 1965 e “Homenagem a Bernardo Sayão” de 1967, verdadeiras obras-primas dos sambas-enredos da ARUC.
Mas o fato mais marcante da minha convivência com Vanderley aconteceu em 1974. Eu e alguns amigos treinávamos basquete na quadra da ARUC e ao lado ele recuperava alguns instrumentos da nossa bateria. Eis que surge o presidente da escola que havia sido campeã naquele ano para trazer um convite para que a ARUC levasse um representante na festa da vitória deles. Só que este foi muito deselegante ao entregar o convite a Vanderley, dizendo que deveríamos “ir bem vestidos” porque eram convidadas autoridades e nós não poderíamos fazer feio. Vanderley recebeu o convite elegantemente e resmungou bem baixinho: “Nós vamos dar o troco. O título volta para o Cruzeiro ano que vem.”
Sua profecia se confirmou e no ano seguinte, sob a presidência de Sabino e colaboração de Vanderley, a ARUC conquistou o título e o troco foi dado.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
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