sábado, 31 de dezembro de 2011

A história de amor em azul e branco continua em 2012

Neste último dia do ano de nosso cinquentenário desejamos a todos os aruqueanos um 2012 de mais conquistas e realizações. E para nos despedirmos de 2011, o nosso samba tricampeão que corou nossos 50 anos de história.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pré-Reveillon na ARUC

O Governo do Distrito Federal, Secretaria de Cultura, Secretaria de Juventude e a Administração Regional do Cruzeiro, em homenagem as festividades de final de ano ( Pré Reveillon ), apresentam mais dois grandes shows gratuitos para a comunidade, nesta quinta-feira, 29/12/2011, à partir das 20:00, no grande palco da ARUC, as atrações ficam por conta do Grupo Fundo de Quintal, Gabriel Lener, A Família, Fora de Mídia, DJ Hércules e a Banda Obsessão. E na sexta-feira, 30/12/2011, também no grande palco da ARUC, à partir das 20:00, as agitações ficam por conta do Sérgio Reis, The Fingers, Dexter, NDEE Naldinho, Henry e Cauâ e Lucas e Daniel.

A entrada será mediante a doação de 2kg de alimentos não-perecíveis.

Fonte: Ascom - Administração Regional do Cruzeiro - RA XI
Magu Cartabranca - 9219-5816 / 3462-8343

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Reinado de Momo 2012

A ARUC recebeu no último dia 23, a escolha do Reinado de Momo para o carnaval 2012. Após a apresentação dos grupos Amor Maior e Luz do Samba, tivemos a apresentação das candidatas e candidatos. Os vencedores foram: Antônio Jorge (Rei Momo); Veruska (Rainha do Carnaval); Deisi (1ª Princesa) e Amalice (2ª Princesa). O evento foi promovido pela União das Escolas de Samba de Brasília (UNIESBE) com apoio da Secretaria de Cultura, Administração do Cruzeiro e Sindicato dos Bancários. Veja as fotos abaixo.
Reinado de Momo 2012

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Eu e Jerusa

Equipe juvenil do Cruzeiro do Sul. Jerusa é o último agachado, da esquerda para a direita.
Conheci o Jerusa tão logo cheguei em Brasília. Ele era o massagista do time de futebol juvenil do Cruzeiro. Como jogava mal, a única forma de estar junto dos amigos era colaborar como massagista e participou da gloriosa campanha do time do Cruzeiro do Sul, campeão juvenil de Brasília em 1962.
Ele era um excelente passista e durante muitos anos comandou uma ala com dez componentes, além disso, era ele quem desenhava os figurinos da ARUC e ajudava na confecção das fantasias.
Minha história mais marcante com o Jerusa aconteceu em um jogo de futebol entre os times do Cruzeiro e da Candangolândia. Lá pelas tantas, saiu um tumulto generalizado e nosso time foi salvo por ele, pois estávamos em menor número e jogávamos na casa do adversário. Houve, porém, um preço, pois ele contaria aos meus pais e irmãos que eu estava me metendo em confusão.
A partir dali passei a ter uma grande admiração por ele que sempre me cobrava o estudo e não abria mão disto: "Para jogar futebol tem que estudar." Depois daquela confusão não tinha como não seguir o que ele me recomendava.
Nos últimos anos, já com a saúde debilitada, não deixava de colaborar no barracão de carnaval e participar dos desfiles, sendo exatamente o ano do cinquentenário a sua despedida da avenida.
A nossa homenagem a este grande cruzeirense que vai se juntar a tantos outros que nos deixaram.

Helio dos Santos
Minhas histórias na ARUC

Entrega de Alimentos

Nesta quinta-feira, dia 22/12, a ARUC procedeu a mais uma entrega de alimentos, arrecadados nos shows dos dias 17 e 18 de dezembro, totalizando 1200kg. As entidades que receberam as doações foram a Clínica de doenças renais de Brasília (CDRB) e o Movimento de Apoio ao Câncer (MAC), cabendo 600kg para cada uma.

A ARUC agradece os parceiros: GDF, Secretaria de Cultura e Administração Regional do Cruzeiro.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nota de falecimento: Jerusa

É com grande pesar que informamos o falecimento de Jerusa, um dos mais antigos e tradicionais passistas da ARUC, além de primeiro figurinista e criador das primeiras logomarcas de nossa associação. Veterano componente, sempre dava seu show particular na avenida e fazia parte da Velha Guarda. Mesmo com a saúde já debilitada, não abria mão de desfilar e nos últimos anos fazia questão de comparecer, vindo em um dos carros alegóricos acompanhado de destaques e personalidades.
A cremação ocorrerá amanhã.
Jerusa é mais um de nossos pioneiros a deixar saudades.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Concurso Reinado de Momo

Shows populares na ARUC

ARUC recebe grande público no domingo.
Em shows realizados nos dias 17 e 18, na ARUC, tivemos a presença de vários segmentos musicais.
No domingo Jorge Aragão prestou uma justa homenagem ao músico Evandro Barcelos, que é um dos mais respeitados arranjador, produtor e instrumentista (cavaco, banjo e violão) do Brasil, já tendo trabalhado com Dona Ivone Lara e outros sambistas de renome, sendo um dos componentes do Clube do Choro de Brasília.
Jorge Aragão e banda
Todos os músicos da área do samba e do choro fazem questão, não só de cumprimentar, como se atualizar com Evandro. Na década de 80, Evandro trabalhava no Rio e participou ativamente do início de uma nova etapa da ARUC realizando shows.
Nos últimos carnavais Evandro tem desfilado na ARUC, fazendo parte da base de apoio dos puxadores na avenida e nos ensaios. A homenagem de um emocionado Jorge Aragão simboliza todo o envolvimento com a música e com a nossa ARUC.

Além do show de Jorge Aragão, que encerrou o evento, tivemos apresentações de música sertaneja, rap com Dexter, Grupo Família; Nilson Freire (forró), DJ Hércules, Nêga Maluca, (música eletrônica); os cantores Geraldo Azevedo (música regional), MV Bill, Mongol, Luciano Ibiapina e banda, Nelson Rufino (sambista baiano) e outros. O evento foi uma promoção do Governo do Distrito Federal, Secretaria de Cultura e Administração Regional do Cruzeiro.

MV Bill e fãs

Jorge Aragão, Helio e a ARUC do futuro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Candidato ao título no Japão, o Santos tem seis jogadores nascidos no DF

Por Marcos Paulo Lima - Correio Braziliense, 9/12/2011.


Conheça Douglas Abner, o brasiliense que sonhava ser perito e virou menino da Vila

O quadradão da Quadra 8 do Cruzeiro Velho era o “estádio predileto” para a relação de amor com a sua melhor amiga: a bola. No entanto, o sonho profissional era outro. Quando ouvia a velha pergunta “o que você quer ser quando crescer”, o brasiliense Douglas Abner Almeida dos Santos não pensava duas vezes. “Perito criminal”, riu. Viciado na minissérie norte-americana CSI, Douglas Abner poderia ter feito concurso público, mas o seu destino estava escrito no último sobrenome impresso na certidão de nascimento do garoto nascido em 30 de janeiro de 1996: Santos. Só faltou o Futebol Clube…

Aos 15 anos, Douglas Abner — como estava escrito na camisa oficial usada para as fotos — é uma das seis promessas brasilienses das categorias de base do Santos. Celeiro de príncipes como Robinho e Neymar, e de um rei, Pelé, o Peixe continua a sua incansável procura por joias preciosas. Douglas é uma delas. De férias em Brasília, o garoto conta os dias para torcer pelo Santos na semifinal do Mundial de Clubes, contra o Monterrey, do México, ou o Kashiwa Reysol, do Japão. Enquanto o dia de ver os ídolos Neymar e Ganso em ação não chega, Douglas conta como está sendo lapidado no litoral paulista.

“A minha vida é corrida. Para treinar no Santos é obrigatório estudar. Estou no segundo ano do ensino médio. De manhã, vou para a aula. À tarde, treino forte. De noite, quanto não estou no curso de inglês oferecido pelo Santos, vou à Igreja Batista com a minha mãe”, conta o evangélico.

Dona Mirian é a mãe coruja. Enquanto o marido, Douglas, trabalhava como vigilante, ela trabalhava duro para ver o filho jogando futebol. “Vendi muita rifa, bingo e espetinho para pagar a mensalidade da escolinha do Santos aqui em Brasília e as viagens do Douglas Abner para as competições. Eu bancava a minha e a dele”, lembra. Para chegar ao Peixe, o filho foi submetido, aos 13 anos, a duas peneiras. “A primeira aqui em Brasília. Passei e fui para a segunda, bem mais difícil, com moleques do Brasil inteiro. Dos garotos da minha idade, só dois foram aprovados e eu estou lá até hoje”, comemora Douglas Abner.

Autônoma, a mãe largou a vida no Cruzeiro Velho e embarcou na aventura do menino que decidiu ser perito, sim, mas na arte de fazer gol. “Sou atacante, homem de referência. Eu jogo de costas para o gol”, define-se a promessa. Douglas Abner já tem até apelido de craque internacional em Santos. “Eles me chamam de Drogba (ídolo do inglês Chelsea e da Costa do Marfim) por causa da minha força física”, explica. “Lá em Santos é Didier para cá, Didier para lá, mas levo numa boa.”

Apesar da comparação, o ídolo de infância de Douglas Abner foi eleito duas vezes melhor do mundo e veste a camisa 10 do Flamengo. “Quando eu era criança, vi o auge do Ronaldinho Gaúcho no Barcelona e na Seleção Brasileira. O meu cabelo é assim (rastafari) por causa dele”, explica.

Copa do Brasil
Matador, Douglas Abner ajudou o Santos a conquistar, em julho, a Copa Brasil Sub-15. O Brasileirão da categoria teve como sedes as cidades de Arapongas e Apucarana, no Paraná, e o Peixe conquistou o título com uma goleada por 3 x 0 sobre o arquirrival, São Paulo. Douglas Abner marcou três gols na campanha com vitórias sobre Cruzeiro, PSTC, Coritiba, Atlético-MG, Flamengo e Grêmio e foi o vice-artilheiro do Santos, atrás apenas de Gabriel Barbosa, autor de sete.

Convocação
Em outubro, Douglas Abner foi chamado pelo técnico da Seleção Brasileira Sub-15, Marquinhos Santos, para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), nos preparativos para o Campeonato Sul-Americano da categoria. Novato em grupo praticamente fechado, o brasiliense não participou do torneio no Uruguai porque o treinador preferiu manter a base do elenco que já tinha conquistado o título de uma competição amistosa anterior, disputada na Venezuela.

Promessa treinou contra Neymar e Ganso
Fã de Ronaldinho Gaúcho, Douglas Abner conheceu Neymar e Paulo Henrique Ganso justamente por causa do ídolo rubro-negro. “Em julho, o Santos estava treinando para enfrentar o Flamengo pelo Brasileirão e o Muricy (Ramalho) chamou alguns jogadores do Sub-15 para participar do trabalho. Eu fui um deles”, comemora o brasiliense, com os olhos brilhando. “Foi na véspera da estreia do Ibson, lembro muito bem disso”, acrescentou.

A proximidade dos ídolos proporcionou momentos de tietagem. Dona Mirian e seu Douglas arquivam em um álbum tradicional e em um tablet fotos do filho ao lado de Neymar e do Rei Pelé. “O Neymar é muito gente boa, e o Pelé, então, nem se fala. O conselho deles dois para mim foi para eu não desanimar nunca e para eu continuar jogando o meu futebol”, conta.

Aos 15 anos, Douglas já fez até uma pontinha como “ator”. Ele é um dos personagens do filme do centenário do clube, que será lançado em 2012. A promessa vai aparecer ao lado de outros meninos da fábrica de talentos da Vila.

Parceria com os conterrâneos
Douglas Abner disputou torneios na Aruc, no Cruzeiro Velho, e disputou até a tradicional Copa Agap antes de partir rumo a Santos. A coleção de medalhas e troféus começou na unidade brasiliense da escolinha do Peixe. Lá, conheceu um dos seus melhores amigos, o conterrâneo Leonardo Carvalho. “Ele joga comigo no infantil. Ele é lateral-esquerdo e muito bom de bola. Jogamos juntos desde os 9 anos.”

Além de Douglas e Leonardo, outras quatro promessas jogam nas divisões de base do Peixe (ler arte). Na edição de ontem, o Correio mostrou que o também brasiliense Felipe Anderson, de 18 anos, é o caçula dos profissionais convocados pelo técnico Muricy Ramalho para o Mundial de Clubes da Fifa e pode ser o quinto jogador nascido no Distrito Federal a conquistar o título. Os outros foram Augusto, pelo Corinthians (2000), Amoroso, com a camisa do São Paulo (2005), Kaká, em defesa do Milan (2007) e Lúcio, vencedor na Inter (2010).

“Lá no Santos eles ficam impressionados com Brasília. O comentário é que aqui é um celeiro de craques mesmo sem clubes de ponta”, testemunha Douglas Abner. Consciente da dificuldade de sair da cidade para brilhar em um grande centro, o garoto surpreendeu ao fim da entrevista. “Eu quero deixar um recado para quem pensa em ser jogador. Não é porque nós não temos times grandes aqui na cidade que o nosso sonho é impossível. É difícil dizer isso, mas é preciso ser persistente como os meus pais e eu somos”, aconselha o jogador, que já tem a sua próxima meta estabelecida. “Quero ser promovido ao time profissional com no máximo 17 anos. Hoje, esse é o meu maior objetivo.”

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Edital de Eleição para a FBSDF

A Federação de Beach Soccer do Distrito Federal,



Na forma do artigo 18, parágrafo 3º do estatuto, ficam os sócios convocados para Assembléia Geral a realizar-se em 18 de dezembro de 2011 das 12:00 às 15:00 horas na Área Especial nº 08 Cruzeiro Velho (ARUC), para deliberar sobre: a Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal para o Biênio 2011/2013.



MARCUS VINÍCIUS CRISTALDO DOS SANTOS

Presidente

ARUC se apresentará no Reveillon

Preparativos para o fim de ano

Réveillon – Para o ano novo, a principal programação será uma grande festa na Esplanada dos Ministérios. Quatro atrações estão confirmadas. A noite começa com a apresentação do grupo Móveis Coloniais de Acaju e da dupla Pedro Paulo e Matheus. A bateria da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) animará a contagem regressiva. Após queima de fogos com 21 minutos de duração, anunciando a chegada de 2012, o sertanejo Michel Teló assume a festa madrugada adentro.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ARUC entrega alimentos no Hospital de Base

Kleber e Luzia (ARUC), Paula e Cida (MAC)



Dando continuidade às ações de cunho social, os representantes da ARUC, realizaram a entrega de aproximadamente 200kg de alimentos arrecadados no evento "Samba Solidário" ocorrido no dia 24 de novembro. Os alimentos foram entregues ao MAC (Movimento de Apoio ao paciente com Câncer) no Hospital de Base de Brasília.

O MAC é composto por pessoas voluntárias com o objetivo de atender os pacientes carentes, portadores de câncer, em tratamento na Unidadede Radioterapia, Quimioterapia e internados no HBDF e se mantém com doações, venda de rifas, chás beneficentes e outros recursos. O MAC aceita voluntários e sua sede localiza-se no mezanino, sala 107 do HBDF. A conta para contribuições é do BRB (nº 215.600.722-0)

A ARUC apoia trabalhos como este e continuará seus esforços ao colaborar com mais ações como as recentes experiências bem sucedidas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aniversário do Cruzeiro (52 anos)


A bateria da ARUC participou das comemorações pelo aniversário do Cruzeiro. Pela manhã a bateria se apresentou no Ginásio de Esportes onde houve o tradicional corte do bolo, e a noite a ARUC Samba-Show se apresentou no palco ao lado da Feira Permanente, com a apresentação de outros sambistas.

A ARUC homenageia sua comunidade e parabeniza o Cruzeiro por seus 52 anos.





No vídeo, a ARUC Samba-Show apresenta o samba-enredo para 2012.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Seleção para passistas

Estão abertas inscrições para o próximo desfile da ARUC. Serão selecionadas doze passistas. As interessadas devem enviar os seguintes dados para cadastro: Nome, idade, altura e uma foto de corpo inteiro com o assunto "Seleção de passistas" para o e-mail aruc.df@gmail.com.


sábado, 26 de novembro de 2011

ARUC vence Copa Cruzeiro 52 anos de esportes

A equipe de futebol amador da ARUC sagrou-se campeã do Torneio comemorativo aos 52 anos do Cruzeiro ao vencer pelo placar de 5x0 a final neste sábado, dia 26/11. A competição foi promovida pela Gerência de Esportes da Administração Regional do Cruzeiro e pelo Cruzeiro Futebol Clube. Na foto os jogadores recebem a premiação e comemoram mais um título para nossa vitoriosa galeria. Parabéns aos atletas que honraram mais uma vez a nossa camisa azul e branca.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nota de falecimento

É com grande pesar que a ARUC comunica o falecimento de dona Bill.

Moradora do Cruzeiro Velho, dona Bill foi durante muitos anos um dos símbolos da garra cruzeirense. Mesmo doente nunca deixou de desfilar na Ala das Baianas, entusiasmando a todos com a sua garra, a sua alegria, o seu rodopio contagiante.

Ficam as boas lembranças e a saudade.

Iracema e Demônios da Garoa

Dois desafios que tive no Projeto Temporadas Populares foram os shows do Demônios da Garoa e também do Arranco de Varsóvia. Por ocasião da elaboração do projeto conversei com o administrador do Cruzeiro, Hélio Lopes, e falei da minha admiração pelo grupo paulista e que surgia no Rio um grupo vocal que fazia muito sucesso.
O Hélio concordou, como sempre, e acertamos os shows. Desde criança que tenho uma grande admiração pelo Demônios da Garoa e pelo já falecido Adoniran Barbosa. Me chamava atençao em especial uma música chamada Iracema, que conta uma história trágica, mas que teve duas gravações marcantes com Clara Nunes e Elis Regina.
Até aí, tudo bem. Com a proximidade do evento, passei a me preocupar como o público da ARUC, que é de escola-de-samba e pagode, reagiria com essas atrações. Mas com a boa divulgação que foi feita, o público correspondeu e no dia do show pedi ao pessoal do Demônios que cantasse Iracema. Para minha surpresa, quase todas as pessoas presentes acompanharam, provando que não era só eu que gostava da música.
O show foi inesquecível, com grande aceitação do público e da imprensa.
Já quanto ao Arranco de Varsóvia, por ser um grupo mais elitizado e com músicas desconhecidas, o show agradou mas não teve a mesma empatia com o público.


Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC



Samba Solidário na ARUC.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ARUC homenageia governador Agnelo


O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o Moa, e o professor Walter Teodoro, organizador da festa dos 50 Anos da ARUC, entregaram, na quarta-feira (09/11), ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que já desfilou na ARUC, um diploma de Homenageado Especial pela nossa entidade no ano do nosso Jubileu de Ouro, pelo apoio prestado à ARUC e ao Carnaval de Brasília. A ARUC espera que o governador continue se empenhando na valorização e no crescimento do Carnaval de Brasília, conforme compromisso firmado com as entidades carnavalescas do DF antes de sua eleição.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ARUC na Noite Solidária


Vejam a nota da coluna 360 Graus, de Jane Godoy, no Correio Braziliense de hoje sobre a participação da ARUC na Noite Solidária

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Samba-enredo 2012

Lançado em 3 de setembro, na inauguração do Espaço Carlos Elias, o samba-enredo da ARUC para o carnaval 2012 já pode ser conhecido no vídeo abaixo.



E no menu do blog, na opção Escola-de-Samba, os enredos em destaque trazem também um link para sambas antigos da ARUC.

Zé Ketti - a voz do morro

Ainda dentro do Temporadas Populares eu e Helio Lopes queríamos prestar uma homenagem ao sambista Zé Ketti, que já estava com a saúde debilitada e não conseguiria fazer um show. Colocamos então ele junto com o João Nogueira.


No dia do evento foi marcada uma entrevista na Praça do Cruzeiro, perto do Memorial JK, e orientei o pessoal da imprensa quanto às dificuldades de Zé Ketti se expressar. Uma repórter de televisão, porém, não entendeu bem o que avisei, e entrou ao vivo em uma entrevista com ele. Acabou dando errado porque ela perguntava uma coisa e ele respondia outra. Acabou havendo um corte na entrevista e todos entenderam e reverenciaram a figura de um sambista muito politizado e que fez parte da mudança que ocorreu a partir do momento que ele criou o grupo "A voz do morro" e que teve um grande apoio de intelectuais e da cantora Nara Leão, passando o samba a ocupar um espaço que antes não tinha.


No show na ARUC, pedi a Marcelo do Coisa Nossa para que ficasse ao lado dele, ajudando a cantar. Antes do show, pedi que ele cantasse "Mascarada", uma das obras primas do nosso samba e ele me perguntou, naquele seu jeito carioca, se eu gostava da música, pois era feita em cima de uma história real, com letra de Élton Medeiros. Ele conseguiu cantar alguns trechos e eu me dei por satisfeito por estar diante de uma das maiores personalidades do samba. Enfim, valeu a homenagem, uma vez que logo em seguida ele viria a falecer.


domingo, 6 de novembro de 2011

ARUC dá um show na Noite Solidária do Correio Braziliense



A ARUC deu um show, sábado à noite (05/11), na Noite Solidária, promovida pelo Correio Braziliense, no Unique Palace. Convidada a participar do evento, que reuniu a elite de Brasília, em homenagem aos seus 50 Anos, a ARUC fez uma apresentação empolgante arrancando aplausos calorosos da plateia. No meio da apresentação da ARUC, a colunista Jane Godoy, do Correio Braziliense, interrompeu o show para prestar uma homenagem aos 50 anos da nossa entidade, agradecer o presidente Moa e puxar um Parabéns Pra Você, cantado por todos os presentes. Foi um momento emocionante. A Bateria Nota 10 da ARUC, comandada pelo Mestre Brannca, os intérpretes Binho da Paz e Juninho, o cavaquinista Rafael e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Lucas e Bianca, deram um show, contagiando a plateia e sendo muito aplaudidos. A apresentação da ARUC teve a participação especialíssima de Claudinho e Selminha Sorriso, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Beija Flor de Nilópolis, especialmente convidados a participar do evento junto com a ARUC. Eles se apresentaram ao som do samba-enredo da Beija-Flor de 2010 sobre os 50 anos de Brasília, que tem entre seus autores, o compositor da ARUC, Dilson Marimba. Em seguida, ao som do samba-enredo da ARUC de 2012, Claudinho e Selminha Sorriso bailaram juntos com o casal da ARUC, Lucas e Bianca, e foram muito aplaudidos pelo salão lotado. Para encerrar nossa participação nesse importante evento, a Bateria e nossos intérpretes apresentaram o clássico Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, seguida da interpretação dos acordes do Hino Nacional, um dos hits da Bateria Nota 10 da ARUC. Ao final do evento, o presidente Moa foi muito cumprimentado e elogiado pela qualidade da nossa apresentação. Parabéns a todos os cruzeirenses que participaram desse evento, mostrando mais uma vez para a cidade a qualidade e a seriedade do nosso trabalho.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Matriz ou Filial

Em 1996 fui convidado pelo administrador do Cruzeiro, Helio Lopes, para coordenar o Temporadas Populares na área de samba no Cruzeiro. Eu tinha que manter contato com vários sambistas da linha tradicional para virem se apresentar na ARUC. O desafio era grande, porque, como o nome já diz, era popular, e nós não tínhamos atrações para todos os finais de semanas.
Foi então que sugeri ao Helio Lopes que convidássemos sambistas que não estavam em evidência, mas que poderiam atrair um bom público. Tive a idéia para o show de Jamelão. Mantive contato com Jorge Aragão para obter maiores informações e tive boas referências do show, e fui alertado que ele era de temperamento difícil, muito fechado e que não gostava de ser chamado de puxador, e sim de intérprete.
No dia do show tivemos uma entrevista coletiva no quiosque da ARUC e alertei ao pessoal da imprensa presente sobre as limitações de entrevista. E a repórter de uma emissora fez justamente a pergunta que não era para ser feita: “Como ele se achava sendo o maior puxador de samba do Brasil?”
Eu não sabia onde me esconder, mas ele foi elegante na resposta e eu me salvei de um grande constrangimento. Aproveitei a oportunidade para pedir uma música que era “Matriz ou Filial”, que me trazia recordações da minha infância, pois essa música era sempre cantada por minha irmã Marly.
Ele ainda chegou para mim e perguntou: “Você gosta dessa música, meu filho?” e respondi a ele: “É uma das minhas favoritas”, no que ele devolveu: “Então, tá bom. Eu vou cantar.”
O show do Jamelão foi o maior show realizado dentro do galpão da ARUC, com 2.200 ingressos vendidos e 400 cortesias. Ele cantou por duas horas, sem que ninguém saísse da quadra. Falo para as pessoas que esta foi uma das maiores vitórias que tive na ARUC, pois não tinha a dimensão do que poderia acontecer, uma vez que ele tinha um público voltado para a velha guarda, e que agradou também aos mais jovens que compareceram naquela noite.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Deu na coluna da Jane Godoy



ARUC abre inscrições para passistas

















Estão abertas inscrições para o próximo desfile da ARUC. Serão selecionadas doze passistas. As interessadas devem enviar os seguintes dados para cadastro: Nome, idade, altura e uma foto de corpo inteiro com o assunto "Seleção de passistas" para o e-mail aruc.df@gmail.com.
As selecionadas serão convidadas a participar dos ensaios que começam dia 20 de novembro.

sábado, 29 de outubro de 2011

Uma das 120 razões para amar Brasília

A Edição Especial da revista Veja (nº2241 de novembro de 2011) - Veja Brasília, que está nas bancas - lista 120 razões para amar nossa Capital.

E para nossa satisfação, uma dessas razões é a ARUC.

A lista inclui monumentos arquitetônicos, personalidades, esportistas, bares, restaurantes, pontos turísticos, belezas naturais e manifestações culturais e artísticas.


Nas manifestações culturais e artísticas, além da ARUC, são citados Os Melhores do Mundo, Porão do Rock, Clube do Choro, Açougue Cultural T-Bone, Dulcina de Moraes, Legião Urbana, Plebe Rude, Móveis Coloniais de Acaju, Vladimir Carvalho, Circo Teatro Udi-Grudi, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Nicolas Behr e o rapper Gog.


É mais um importante reconhecimento, no ano do nosso cinquentenário, do trabalho desenvolvido pela ARUC em defesa do samba, do esporte e da cultura.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Solidariedade cruzeirense



O presidente Moa, sua esposa Simone, Kleber, Bahia e Tatiana estiveram hoje de manhã fazendo a entrega oficial dos 866 quilos de alimentos não perecíveis, arrecados na nossa festa de 50 anos, ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena, entidade filantrópica e assistencial, sem fins lucrativos, que abriga, atualmente, 100 idosos com idades entre 65 e 105 anos, e mantém, ainda, a Creche Irmã Elvira, que atende 120 crianças. Os representantes da ARUC foram recebidos pela Coordenadoa Geral da entidade, Michelle Aparecida Pereira da Silva, que agradeceu a ARUC pela doação e nos entregou uma Carta de Agradecimento. Foi emocionante ver a alegria de alguns idosos, que estavam presentes na hora da entrega dos alimentos, com a nossa doação.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Velha Guarda da Portela na ARUC



Vídeo postado no blog Compositores da Portela com o final da apresentação da Velha Guarda da Portela na festa dos 50 anos da ARUC.
O vídeo foi filmado por nosso Diretor de Cultura, Rafael Fernandes e postado no Youtube.

BATERIA NOTA 10

Leiam a emocionante crônica de Conceição Freitas, do Correio Braziliense, sobre a Bateria Nota 10 da ARUC, dirigida pelo Mestre Brannca, publicada na edição de sexta-feira, dia 21 de outubro.



Comemorava-se o aniversário de 30 anos da filha de uma amiga. Anunciou-se uma surpresa para 1h da madrugada. Com vista para a Ponte JK, a boate oferecia aos convidados uma música cujo gênero não sei identificar. Mas os convidados da aniversariante dançavam numa coreografia autômata, levando o corpo de um lado a outro, do outro a um. Até que o DJ foi chamado ao descanso e ouviram-se tambores. Era a bateria da Aruc entrando no salão, com seu uniforme azul, sua pele negra e parda, bem mais negra do que parda (havia uma loirinha, mas não parecia ser de nascença).
O grupo, de 15 ou 16 integrantes, dos quais dois puxadores de samba e duas passistas, era liderado peloMestre Brannca, diretor de bateria da escola. Mudou tudo. O balanço da garotada
(de 30 anos!), o ânimo dos garçons, o consumodecerveja, a alegriadaaniversariante, o amor do namorado da aniversariante a felicidade dos pais da aniversariante, a batida no meu jeito.O toque do tambor recupera sons ancestrais presentes na formação do povo brasileiro. Isso não é antropologia barata de cronista. É experiência que o corpo registra e a alma confirma.
O pedaço de bateria da Aruc que desceu do Cruzeiro para perto da Ponte JK era a representação simbólica de parte importante da formaçãodopovo brasiliense. Eram filhos e filhas de candangos que vieram do Rio de Janeiro e trouxeramo sangue, o suor e o samba. Era uma festa pequena, o que podia permitir um certo à vontade para a bateria da agremiação. Foi aí que me surpreendi. Sob o comando de Mestre Brannca, os músicos se comportavam com a disciplina de um desfile decisivo de carnaval. De pele negra como asas as da graúna, Brannca conduz a bateria como se estivesse em comunhão com os deuses do samba. Comos olhos semicerrados, o queixo levemente levantado, ele abre os braços, tremula as mãos, aciona o apito, para um grupo de obedientes integrantes da bateria. Em alguns momentos, o olhão quase fechado parece proteger o sono do mestre — é ele, incorporado inteiramente ao batuque, que forjou a mais bela entre todas as invenções brasileiras.
É hora de partir. A bateria agradece e sai, com a mesma serena elegância com que entrou no salão da boate.


P.S. Hoje a Aruc comemora seus 50 anos. Antes do samba na quadra, a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro será homenage a da pela Câmara Legislativa. Entre os convidados da festa na quadra, Monarco e a Velha Guarda da Portela,Grupo Luz do Samba, Dorina, Marquinhos Diniz, SambadoKarrapixo, Evandro Barcellos,MakleyMatos e a Bateria Nota 10. O ingresso é a doação de 2kg de alimentos não perecíveis.

Senador Rollemberg registra 50 anos da ARUC nos Anais do Senado

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) registrou nesta segunda-feira, em pronunciamento no plenário do Senado Federal, os 50 anos da ARUC, registrando nosso cinquentenário nos Anais do Senado Federal.
Leiam o discurso do senador Rollemberg:
"Quero registrar, com satisfação, o aniversário de cinquenta anos da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc, do Distrito Federal. Faço isso porque ela é mais do que uma escola de samba, visto que se transformou em uma entidade importante, pois foi tombada como patrimônio cultural da cidade.
Quando se realizou a transferência da capital para Brasília, a cidade recebeu um grande número de funcionários públicos vindos do Rio de Janeiro que consigo trouxeram as suas manifestações culturais e as suas tradições. Foi assim que começou a Aruc: com um grupo de funcionários públicos vindos do Rio de Janeiro, amantes do samba, que criaram essa escola, afilhada da Portela. E a Aruc é sempre homenageada pela Velha Guarda da Portela.
Na última sexta-feira, a Aruc fez uma bela festa de comemoração dos seus cinquenta anos e trouxe representantes da Velha Guarda da Portela, que relembraram toda essa trajetória de brilho e de sucesso, quando teve, em 1961, o seu primeiro desfile “JK – Cidade de Deus”, referindo-se a Brasília, esta criação fantástica de Juscelino Kubitschek.
Nos seus cinquenta anos, a Aruc foi palco de momentos inesquecíveis, com shows de Cartola, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, João Nogueira, Monarco, Noca, a Velha Guarda da Portela, que veio, na última semana, especialmente para prestigiar o cinquentenário da escola.
Portanto, quero aqui parabenizar a direção da Aruc e a todos os filiados da Aruc. A escola traz alegria, ritmo e samba a Brasília, mas também promove a cultura na cidade, especialmente porque mantém a tradição de uma manifestação cultural importantíssima para o Brasil, que é cultura do samba.
Portanto, fica esse registro, parabenizando novamente os filiados da Aruc por esses cinquenta anos, desejando que continuem fazendo muito sucesso. Leci Brandão, que veio este ano à Aruc, registrou que é um templo do samba de raiz e da cultura popular brasileira.Parabéns à Aruc."

sábado, 22 de outubro de 2011

Maior campeã do carnaval do DF completa 50 anos nesta sexta

Aruc ainda espera regularização do terreno que ocupa no Cruzeiro. Festa de aniversário será com a Velha Guarda da madrinha Portela.




Káthia Mello

A escola de samba Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc), no Distrito Federal, chega aos 50 anos nesta sexta-feira (21) em busca da regularização do terreno que a escola ocupa no Cruzeiro Velho, desde 1983.
Reconhecida oficialmente pelo GDF como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal, a Aruc já fez várias tentativas para regularizar o terreno, afirmou o presidente da escola, Moacyr Araújo, o Moa. O contrato de ocupação firmado por 20 anos, na década de 70, venceu em 2000.
No governo passado, houve a tentativa de incluir a escola em um projeto de construção de vilas olímpicas. O presidente da Aruc disse que, na época, só faltava a assinatura do então governador José Roberto Arruda. Mas como Arruda deixou o cargo por causa do escândalo da Caixa de Pandora, o projeto acabou ficando em compasso de espera.
A expectativa deles é o interesse do Ministério Público pelo caso. O Procurador Roberto Carlos Batista, da 2ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural, está acompanhando uma ação para a proteção do Patrimônio Cultural Imaterial, representado pela Aruc.
"Hoje o que a gente quer é que o governo faça o que quiser aqui, mas que regularize esse nosso pedaço. Nós queremos uma quadra de esportes, o palco lá fora, a área de ensaio. É isso que nós queremos. O resto faça o que quiser. Nós não precisamos desse terreno todo", afirmou.
O Cruzeiro é conhecido como o reduto carioca da capital federal. A história da escola de samba se confunde com a história de fundação do bairro.

A Aruc foi fundada por funcionários públicos do Rio de Janeiro, que foram transferidos para trabalhar em Brasília. Eles se instalaram no bairro que, na época, era conhecido como Gavião. A saudade do samba carioca reunia os amigos na quadra 16 para um batuque. E foi em um desses encontros que surgiu a ideia de se criar uma escola de samba. O ano era 1961.
Dona Ivone Araújo Eduardo, de 80 anos, tem boas lembranças daquele tempo. Ela é a primeira moradora do Cruzeiro. Há 52 anos mora na mesma casa. Carioca do bairro da Saúde, ela era amiga dos sambistas que, diz, se sentavam do lado de fora das casas para uma conversa com os vizinhos. Era aí que, quase instantaneamente, vinha o batuque.
Dona Ivone diz que os amigos tiveram a ideia, mas faltavam os instrumentos para a bateria, o coração de uma escola de samba. Orgulhosa, a enfermeira conta que eles foram comprados no nome dela, em uma loja de instrumentos musicais na W3. Os dez primeiros integrantes da escola ajudaram a pagar as seis prestações.
Tanta dedicação transformou a mais carioca das escolas de samba da capital federal em um patrimônio dos brasilienses. Nesses 50 anos, a Aruc coleciona títulos e histórias.
Dos 46 títulos disputados, a escola ganhou 31. Entre as histórias mais famosas está a que dá as cores para a escola. O atual presidente conta que o azul e branco é em homenagem à madrinha, a Portela. Natal, um dos fundadores da Portela, esteve em Brasília em 1962 para batizar a Aruc.



Na sala de troféus da escola do Cruzeiro, a bandeira da azul e branco de Madureira tem destaque. Na parede, o diploma oferecido pela escola-madrinha é outra peça exibida com orgulho.
E as coincidências não param aí. O símbolo da Aruc é o Gavião, que, segundo os sambistas, pode ser considerado “irmão” da águia, o símbolo da Portela. O presidente da Aruc diz, no entanto, que a imagem do pássaro é apenas uma coincidência, já que o Gavião está na bandeira em homenagem ao nome antigo do bairro.
Na trajetória de sucesso da Aruc estão algumas histórias curiosas e até misteriosas. É o caso de uma bandeira que sumiu. Em 1979, no desfile que tinha como tema Iemanjá, a bandeira da escola não apareceu a tempo do desfile. Alguém teve a ideia de que a porta-bandeira levasse uma pluma no lugar da bandeira da escola. Os jurados não entenderam e deram nota zero no quesito. A escola foi desclassificada. No dia seguinte, a bandeira apareceu na porta da quadra.



Títulos

Para o presidente Moa, o maior marco da Aruc é o recorde de campeonatos. A escola é octocampeã do carnaval de Brasília. Entre 1986 e 1993, a agremiação levou todos os títulos. "Tem a simbologia de ser um fato inédito no Brasil, até que se prove em contrário. E, para nós, tem o fato de ter superado a madrinha, que é heptacampeã do carnaval do Rio de Janeiro. O octocampeonato foi exatamente em homenagem à Portela", declarou.
Para tentar o 32º segundo título, a escola vai desfilar em 2012 o tema "Portinari, as cores e as caras do Brasil", em homenagem aos 50 anos de morte do pintor Cândido Portinari. E, pela primeira vez, o samba será feito por uma comissão de carnaval com integrantes da própria escola.
A reportagem do G1 acompanhou um dos ensaios da bateria e encontrou várias pessoas que querem aprender a tocar na escola. O carioca Luis Lima, há 15 anos em Brasília, procurou a Aruc no ano passado para aprender a tocar tamborim. Agora ele é integrante titular da bateria." A mosca azul e branco me mordeu e eu vou ficar. Já sou da família Aruc", disse.



"Hoje o que a gente quer é que o governo faça o que quiser aqui mas regularize esse nosso pedaço."
Moacyr Araújo, Presidente da Aruc


Veja a programação de aniversário da escola
Sexta-feira (21)

Show com os portelenses Dorina, Marquinhos Diniz e a Velha Guarda da Portela, às 20h. A bateria da Aruc acompanha as apresentações.
Sábado (22)

Feijoada às 12h para convidados e apresentação oficial dos protótipos do carnaval 2012

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sessão Solene da Câmara Legislativa

A Câmara Legislativa, sob a presidência do deputado Patrício, realizou Sessão Solene em nossa quadra homenageando os 50 anos da ARUC. Compuseram a mesa o presidente da UNIESB, Geomá Clementino; o administrador regional do Cruzeiro, Salin Siddartha; o Secretário-adjunto da Secretaria de Cultura, Miguel Batista; o deputado distrital Chico Leite; o deputado distrital Patrício; o Secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela; o deputado distrital Agaciel Maia; o presidente da ARUC, Moacyr de Oliveira e o organizador do evento ARUC 50 anos, Walter Teodoro. Na sequência tivemos o início dos shows de samba comemorando nosso Jubileu de Ouro.