segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Justificativa do jurado de Harmonia é subjetiva

A diretoria da ARUC teve acesso ontem às justificativas dos três jurados que não nos deram nota 10 no desfile de terça-feira no Ceilambódromo.
Publicamos essas justificativas para que toda a comunidade cruzeirense tenha conhecimento das alegações dos jurados que nos penalisaram:
1 - O jurado Ricardo do Nascimento, que julgou Harmonia, na terceira cabine, apresentado como "diretor de Carnaval em agremiações do Grupo Especial no Rio, palestrante do quesito em oficinas de Carnaval e julgador do quesito desde 2003", deu a seguinte justificativa para a sua nota 9,2:
"Não houve entrosamento, em vários momentos do desfile saíram fora do compasso entre o canto e o ritmo. Os instrumentos de corda sairam fora do ritmo atrapalhando a harmonia".
Desde o primeiro momento em que as notas foram divulgadas, admitimos que poderíamos ter cometido algum erro durante o desfile que justificasse uma nota baixa em Harmonia, embora sempre alertamos que o rigor da nota desse jurado nos parecia excessivo. Agora, com a justificativa, nossa perplexidade é ainda maior. A justificativa apresentada pelo senhor Ricardo do Nascimento é absolutamente vaga, genérica e subjetiva, não apresentando elementos de convicção que amparem a retirada dos 0,8 décimos, que nos custaram o título. Em que momentos do desfile não houve entrosamento entre o canto e o ritmo? Em que alas? Em qual setor? Em que parte do samba as cordas sairam fora do ritmo? Penalizar a ARUC com oito décimos exige uma justificativa mais concreta e objetiva. Não podemos concordar com tal justificativa genérica, vaga e subjetiva o que nos faz levantar dúvidas sobre a seriedade desse julgador. Com a justificativa apresentada por esse senhor, ficamos com a sensação de que ele teve a intenção deliberada de prejudicar a ARUC.
2 - Já os outros dois jurados que não nos deram nota 10 - Felipe Beauclair de Jesus dos Santos, que julgou Conjunto e Evolução, e nos deu 9,6 e Vera Lucia Silva, que julgou Fantasias, e nos deu 9,9, apresentaram justificativas concretas, objetivas e coerentes: "Um gigantesco buraco entre a Ala Dom Quixote e o segundo casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira que gerou uma correria para fechá-lo prejudicando a evolução das alas das Baianas e das Crianças" para a Evolução e "Terceiro setor, Ala nº 15, um componente com sapato de cor diferente dos demais" para Fantasias, com as quais concordamos e respeitamos.
3- A discrepância entre as justificativas concretas e objetivas dos jurados de Conjunto e Evolução e de Fantasia e a justificativa vaga, genérica, subjetiva do jurado de Harmonia, exatamente o que mais nos penalizou e nos tirou a vitória, nos deixa a dúvida sobre a lisura do seu comportamento.
4 - Reafirmo o que disse na minha nota à comunidade cruzeirense, divulgada na noite de quinta-feira e lida na quadra.  A equipe da Harmonia, comandada pelo Mestre Banjo, não tem nenhuma responsabilidade direta ou indireta sobre essas penalizações, principalmente sobre a penalização absurda e exagerada do jurado de Harmonia. O que fica ainda mais claro após a leitura da justificativa do jurado.
5 - Peço a todos os cruzeirenses que mantenham a serenidade e acima de tudo a união. A justificativa conhecida hoje nos dá a certeza de que fomos deliberadamente prejudicados por esse jurado, que fica desde já definitivamente VETADO pela ARUC para os próximos carnavais. A hora não é de fofocas ou de caça às bruxas. Fizemos um Carnaval campeão e fomos deliberadamente prejudicados. A hora é de corrigir os eventuais erros cometidos, com serenidade, e começar, desde já, a preparar um Carnaval arrebator em 2013 para reparar a injustiça de que fomos vítimas este ano. Com muito amor!
Brasília, 27 de fevereiro de 2012
Moacyr de Oliveira Filho - Moa
                                                                                                            Presidente

Proposta de enredo para 2013: Vinícius de Moraes, o poeta do amor e da paixão!


O presidente Moa já está trabalhando numa proposta de enredo para o Carnaval de 2013 para deixar como sugestão à próxima diretoria a ser eleita em abril. A decisão final sobre o enredo caberá à próxima diretoria,mas a proposta é Vinícius de Moraes, o poeta do amor e da paixão!
No Carnaval de 2013, a ARUC vai falar de amor.
E quem vai nos guiar por essa viagem pelo amor e pela paixão é Vinícius de Moraes, o poeta do amor, cujo centenário se comemora em 2013.
Nosso enredo não será um enredo biográfico. Não vamos falar da vida de Vinícius de Moraes. Mas o “poetinha” será nosso guia pelos mistérios e  magias do amor.
Seus versos, poemas e canções de amor, serão o fio condutor do desfile da ARUC que vai mostrar e louvar o amor em todas as suas dimensões.
Vamos falar do amor de mãe, do amor dos namorados, dos amantes, do amor ao próximo, dos deuses do amor, das provas de amor, das canções de amor, das dores do amor, do amor de Carnaval, do amor ao Carnaval e, é claro, do nosso amor pela ARUC, escola do nosso coração.
Em 2013 vamos viver um grande amor. E que seja eterno enquanto dure!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Posso perder, posso ganhar, isso é normal, 31 vezes campeã do Carnaval"

Cruzeirenses,
Um jurado excessivamente rigoroso, que nos deu uma nota 9,2 no quesito Harmonia, nos tirou a vitória que todos nós esperávamos. Reconhecemos o resultado, embora consideramos que a nota em questão foi muito dura, e parabenizamos a nossa co-irmã Acadêmicos da Asa Norte pelo título, o que recoloca o Carnaval de Brasília no seu leito natural, revivendo uma histórica, sadia e motivadora rivalidade respeitosa entre as duas agremiações mais tradicionais do nosso Carnaval.
Estamos tristes pelo título que nos escapou por apenas cinco décimos, mas ao mesmo tempo serenos, tranquilos e conscientes do dever cumprido.
Com todas as dificuldades deste ano, fizemos um Carnaval competitivo, digno das nossas tradições, que encantou não só os cruzeirenses, mas todo o público presente ao Ceilambódromo, e a crítica especializada. Das 27 notas concedidas, conquistamos 24 notas 10 (a campeã teve 23 notas 10) e uma 9,9, de um jurado que não deu nenhum 10. Portanto, tivemos 25 notas máximas das 27 possíveis. Ou seja, fizemos um carnaval campeão. E, para nós isso é o que importa.
Quero, em meu nome pessoal e em nome de toda a diretoria, parabenizar, em primeiro lugar, a nossa comunidade e aos presidentes de alas que, mais uma vez, mostraram a tradicional garra cruzeirense, fazendo um desfile empolgante. A comunidade é e sempre será a nossa maior força.
Quero, também, parabenizar todos os segmentos da escola, independente das notas concedidas pelos jurados, a começar pela equipe da Harmonia, comandada com competência e dedicação extrema pelo Mestre Banjo. Para nós, vocês foram mais uma vez Nota 10. Vocês não podem ser responsabilizados pelo 9,2 dado pelo jurado ranzinza, nem pelo 9,6 dado pelo jurado de Conjunto e Evolução. Os eventuais erros cometidos no desfile que podem justificar tais notas, tão rigorosas - e para isso é preciso esperar pelas justificativas dadas pelos jurados nos mapas de apuração - foram pontuais e localizados e, depois de apurados, devem ser prontamente corrigidos.
A Bateria do Mestre Brannca, auxiliado pelo Flavinho e pelo Leo; a Comissão de Frente, comandada pelo Vareta e pela Karla Lustosa; as Fantasias e Alegorias, criadas pelo John Michael e pelo Levy Cintra e executadas com a habitual competência pelas equipes do Paraíba, do Jair e do André; o samba-enredo do Dilson Marimba e seus parceiros, interpretado com brilhantismo pelo Binho da Paz, Juninho Sambista, Renan da Cuíca, Pontes e Dalbert, com o luxuoso acompanhamento musical do Evandro Barcellos e do Fininho, nos violões, e do Rafael, Junior Alvarenga e Jeffinho, nos cavacos; os casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Flamenguinho e Cristiane, Lucas e Bianca e Keké e Jasmine, coordenados pelo Antonio Lustosa; e o Enredo, concebido por mim, tiveram suas merecidas e justas notas 10, mostrando a excelência do nosso Carnaval. Todos estão de parabéns.
Não posso deixar de agradecer, também, o empenho e a dedicação do Funai, no comando da Ala das Baianas; da Tania e da Iracema, na Velha Guarda; da Maria Cláudia, da Denise e da Débora, na Ala das Crianças, que, aliás, estavam lindas; da Simone e da Luzia, nas Passistas Mirins; e da Tania Magra, na Ala das Passistas, assim como aos nossos destaques e à nossa Corte - Márcia Fernanda, Rainha da Bateria; Camila Gabriela, Madrinha da Bateria; Makena, Madrinha da ARUC e Stephanie, Musa da ARUC.
Quero agradecer, ainda, aos nossos funcionários, Kleber e Bahia, aos meus parceiros de diretoria - Careca, Abelardo, Eduardo, Rafael e Gildo, que dividiram comigo a tarefa de organizar o nosso Carnaval e, especialmente, ao Hélio dos Santos, nosso presidente do Conselho de Administração, como sempre peça chave, essencial e fundamental na retaguarda de todo nosso trabalho. Nossa viga mestra,
Nós não perdemos o Carnaval. Apenas deixamos de ganhar.
Como diz um samba-enredo da nossa madrinha Portela, de 1991: "posso perder, posso ganhar, isso é normal, 31 vezes campeã do Carnaval"!
O segundo lugar não nos abala. Ao contrário, nos fortalece ainda mais para corrigir eventuais erros e fazer em 2013 um Carnaval ainda mais irresistível.
A hora agora é de preparar as eleições para a próxima diretoria, que acontecem em abril, e começar a pensar no Carnaval de 2013.
ARUC 2013, rumo à 32ª estrela!
Moacyr de Oliveira Filho
Presidente

Valeu ARUC

Reconhemos o resultado do carnaval de 2012, que se não representou mais uma vitória, foi disputado de maneira emocionante, sendo decidido por apenas meio ponto e premiou uma co-irmã que há muito não era campeã do Grupo Especial. Lamentamos apenas a reação de parte da torcida presente ao local de apuração, por comemorar o fato de a ARUC não ter vencido, sem nem ao menos considerar a baixa colocação que sua própria escola alcançou. Sabemos que torcedores são passionais, mas bom-senso é importante. A história da ARUC foi construída com suas conquistas, as maiores do carnaval de Brasília, sem precisar vaiar ou agir com agressividade com as concorrentes. Assim se constrói uma grande campeã.

É hora de uma grande mobilização das agremiações carnavalescas para que não se repitam em 2013, os erros que se cometeram em 2012, tais como: o atraso absurdo da liberação dos recursos; a indefinição do local e que de uma vez por todas se resolva o maior problema de nosso carnaval que é a falta de local para as entidades promoverem seus eventos.

Nós da ARUC vamos continuar lutando para que o carnaval de Brasília não seja mais usado como instrumento político de quem quer que seja, a exemplo do que houve nos últimos oito anos. Nada temos contra a cidade de Ceilândia, porém, achamos que não é justo que o carnaval contemple uma única Região Administrativa e sem estrutura adequada, contrariando a proposta apresentada pelo governo todo ano e que não se confirma.

Gostaríamos de ver a mobilização dos políticos para a solução destes problemas ainda no primeiro semestre e que se eles comparecerem no local do desfile, que se lembrem que as entidades carnavalescas precisam de ajuda, pois sobrevivem com muita dificuldade.
Helio dos Santos
Presidente do Conselho de Administração

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Desfile 2012

Veja uma prévia de como foi o desfile de terça-feira, quando a ARUC apresentou o enredo "Portinari, as cores e as caras do Brasil". Clique na imagem abaixo para abrir o álbum.
Desfile 2012

Apuração das notas das escolas de samba do DF será nesta quinta-feira

Organização calcula que mais de 30 mil foram ao Ceilambódromo nesta terça. Seis escolas do grupo especial se apresentaram no último dia de festa.

A apuração das notas das escolas de samba do Distrito Federal está marcada para as 10h desta quinta-feira (23), no Ceilambódromo. A organização do carnaval calcula que mais de 30 mil pessoas acompanharam a festa em Ceilândia nesta terça-feira, quando as escolas do grupo especial se apresentaram.
A Capela Imperial de Taguatinga foi a primeira a desfilar nesta terça. Na bandeira da escola estava estampado o rosto da cantora Elis Regina, homenageada da agremiação.
Depois da Capela Imperial, quem se apresentou foi a Mocidade do Gama. A escola falou das lendas e rituais indígenas. A Acadêmicos da Asa Norte destacou os 50 anos da Universidade de Brasília.

A Unidos do Cruzeiro, a Aruc, relembrou os 50 anos da morte do artista plástico Cândido Portinari. O gavião, símbolo da escola, entrou multicolorido na avenida, em homenagem ao artista.

A Águia Imperial de Ceilândia chamou a atenção para a arte do Brasil. Destacou os 90 anos do modernismo, movimento que revolucionou as representações artísticas do país. 
O tema da Escola Bola Preta de Sobradinho foi a cultura e a história da China, da era imperial ao gigante tecnológico e industrial dos dias de hoje.

Do G1 DF, com informações do BDDF
Link: http://glo.bo/xxJWN7 (Veja o vídeo)

Samba Carioca - Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

CENAS DO BRASIL - 16.02.12: Este programa fala sobre o samba carioca, que se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em 2007. A ideia é debater políticas públicas para salvaguardar suas formas de expressão: samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo. Antes do debate, foi apresentado o documentário "Matrizes do Samba", produzido pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Participaram do debate: Célia Corsino, diretora do Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN; e Moacyr de Oliveira Filho, presidente da ARUC - Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro.

 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

360 Graus

Por Jane Godoy, com Sophia Wainer, do Correio Braziliense de 19/02/2012.


Moacyr Oliveira, o Moa
Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro - Aruc
Entidade da Região Administrativa do Cruzeiro, a Aruc foi fundada em 21 de outubro de 1961. Em todo esse período, desenvolveu naquela região práticas esportivas e culturais, tornando-se uma importante escola de samba do Distrito Federal, detentora de 30 títulos. Em 10 de junho de 1999, surgiu o clube de futebol.  A criação e a inauguração de Brasília, em 1960, trouxeram para a nova capital milhares de pessoas, oriundas de várias cidades e regiões do país. Entre esses, grande número de cariocas, que foram morar onde hoje existe o Cruzeiro.   Em 1961, alguns moradores se reuniram na casa do carioca Paulo Costa e fundaram uma entidade para desenvolver o lazer, o esporte e a cultura da região. Nascia, então, a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, que conquistou o seu primeiro título de campeã do carnaval em 1965. A atual diretoria é composta por Moacyr Oliveira, o Moa, que não se cansa de trabalhar pelo sucesso da escola. O samba-enredo deste ano é de autoria de Dilson Marimba, Diego Nicolau, Diego Tavares e Mestre Lollo.

Ensaio da bateria durante o ensaio da escola de samba da Aruc

Portinari, as cores e as caras do Brasil
Nascido numa fazenda de café
Revelou o dom de emocionar
E o talento como profissão de fé
Fez o Cruzeiro se encantar
Na Escola Nacional de Belas Artes
O modernismo seu interesse despertou
Nos anos em terras europeias
O amor por seu país se aprofundou
O “Morro do Rio” o fez internacional
Ao lado de artistas de renome mundial

“Os músicos” vêm tocando pra você
O seu traço é a cara do Brasil
Suas cores, que beleza, vem o povo exaltar
Em cada obra, sua luta celebrar

Na política, dor, desilusão
Perseguido, outros ares respirou
Com saudades do nosso chão
A medalha o seu peito enfeitou
E mesmo quando a arte o envenenou
Seu trabalho continuou
Numa explosão de cor
Celebrando a vida com amor

Ó, nosso eterno pintor
Hoje vou sonhar, lembrar você
Com seus quadros a Aruc vem no balancê
Meu gavião muito alto vai voar
Colorindo o céu pra Portinari passar (refrão)

Parceiros do estandarte

 Orgulhosos e cientes da responsabilidade de representar suas escolas de samba, os casais de porta-bandeira e mestre-sala do Grupo Especial estão prontos para entrar no Ceilambódromo

Por Roberta Machado, do Correio Braziliense, 19/02/2012.


O auge do carnaval no Ceilambódromo será nesta terça-feira, com os desfiles do Grupo Especial. A partir das 19h30, as seis escolas mais consagradas da cidade vão apresentar temas que variam da arte ao folclore. Representando essas agremiações, estarão os casais que empunham o estandarte e que precisam desfilar com graça e harmonia em meio a centenas de integrantes. Com histórias variadas, essas duplas lançam mão de garra e beleza para defender as cores de cada escola.

José e Elizete bailavam juntos em uma companhia de dança de salão desde 1997. Da gafieira para os desfiles de carnaval foi um passo e, logo, os dois se aprimoraram na nova modalidade.“O movimento do mestre-sala e da porta-bandeira não permite a desenvoltura da dança de salão. Tivemos de viajar para o Rio de Janeiro, onde buscamos as características do fiel bailado com o Mestre Dionísio”, conta o professor José Alves, 29 anos. Com a auxiliar administrativa Elizete Santos, 32, ele defende o estandarte da Mocidade do Gama há 13 anos.

A porta-bandeira teve de se acostumar com as roupas pomposas e com o peso do estandarte, mas garante que, hoje, as rodadas limpas na passarela fluem naturalmente. “Tenho a impressão de estar voando. Me sinto mais livre. E quanto mais pesada a bandeira, maior o impulso”, avalia Elizete. Este ano, o casal interpreta o tema Rituais Caiapó — o real que não é visto, sobre a miscigenação e o folclore amazônicos.

Outra agremiação que deve encher de cores a passarela do samba é a Aruc: a escola do Cruzeiro representará a obra do artista plástico paulista Cândido Portinari, cuja morte completa 50 anos. O tema será defendido por dois integrantes que usam as cores do grupo desde a infância. Walter Xavier, 38 anos, começou na Aruc aos 10. Depois de 15 anos desfilando na bateria, o servidor público foi chamado para o casal de destaque. Desde 2005, ele divide a posição com Crystianne Lustosa, 30, que começou na escola ainda na ala das crianças, aos 8 anos. Apaixonada pelo Rio de Janeiro, a brasiliense tem sotaque carioca e não sabe mais diferenciar a quadra da Aruc da própria casa. “Meu pai é diretor dos casais, minha irmã é coreógrafa e minha filha desfila na ala das crianças. O sangue na minha casa é azul e branco”, brinca a professora de dança de salão.

Por acasoAlguns performistas também estão há anos na mesma agremiação, mas admitem que ganharam o cargo de prestígio por acaso. É o caso de Pricyla Barcleos, 26 anos, porta-bandeira da Bola Preta, de Sobradinho, e Cristiano Olivio Silva, 30, seu antigo mestre-sala. Os dois tiveram de assumir a posição depois que o casal responsável deixou a escola 15 dias antes do desfile. Ela era a secretária da escola; ele, o intérprete. “Caí de paraquedas aqui. Mesmo tendo habilidade, eu não tinha técnica. Fui improvisando”, recorda Pricyla. Este ano, ela vai representar a imperatriz chinesa ao lado do autônomo Evaldo Luiz Cognasc, 40 anos. Ele foi convocado graças à experiência de 15 anos desfilando pela Aruc.

O ex-parceiro da jovem, Cristiano, migrou para a Acadêmicos da Asa Norte. “Quando estou na quadra, não vejo ninguém. Somos só eu e a parceira dançando”, descreve. Ele e Taís Campelo, 21 anos, receberam aulas de professores cariocas para representar a história da Universidade de Brasília (UnB).

ExperiênciaApesar de ser mais jovem que o companheiro de passarela, a experiência de Taís na função é maior. Ainda com 13 anos, ela se aproveitou do 1,68 metro de altura para preencher a vaga de destaque do primeiro pavilhão da Acadêmicos da Asa Norte e, desde então, ocupa a posição. “Eu nem sabia direito o que era, mas tinha uma prima que me ensinou”, conta. Depois de dançar com familiares e outros sambistas, Taís diz estar muito satisfeita com a mais recente parceria e garante: os dois vão brilhar este ano. “A fantasia é muito bonita e grande. Não posso falar muito, mas vamos arrebentar.”

Algumas escolas vão contar com a experiência dos carnavais carioca e paulista. Enquanto a Águia Imperial de Ceilândia vai importar passistas do Rio de Janeiro para contar a história dos 90 anos de modernismo brasileiro, a Capela Imperial de Taguatinga terá um casal vindo de São Paulo. Janny Moreno, 33 anos, desfila no domingo o enredo de Xica da Silva pela Nenê de Vila Matilde antes de voar para a capital federal e homenagear um ícone da música brasileira: Elis Regina. “Ficar indo e voltando cansa um pouco, mas vale a pena. Como é algo de que gosto, faço com prazer.”

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Recordar e Viver” – 2ª Edição

O Governo do Distrito Federal em parceria com a Administração Regional do Cruzeiro convidam a comunidade para comemorar as festividades do Carnaval no Cruzeiro, com grandes shows na ARUC, dentro do projeto “Recordar e Viver” – 2ª Edição. Entrada franca (contribua com 2 kg de alimento não perecível).


PROGRAMAÇÃO:
  • Data: 17/02 Grupos: Amor Maior, Só pra Xamegar, Sem Distinção, Luciano Ibiapina e Kris Marciel. Horário: Das 20h às 2h.
  • Data: 18/02 Grupos: Matuskela, Zambumbala, SS Dance e Dhi Ribeiro. Horário: Das 20h às 2h.
  • Data: 19/02 Grupos: Kanella de Cobra, Rogérinho Ratatuia – RJ, Luciano Ibiapina, Sem Distinção e Amor Maior. Horário: Das 20h às 2h.
  • Data: 20/02 Matinê Infantil das 14h às 17h.
  • Data: 20/02 Grupos: Di Propósito, Matuskela, Raça Popular, Bateria da ARUC e Zambumbala. Horário: Das 20h às 2h.
Já nos dias 18 e 25 o Gagá...Vião, o bloco mais família de Brasília saíra pelas ruas do Cruzeiro. Concentração no comércio local da quadra 6 do Cruzeiro a partir das 12h.
Fonte:Ascom – Administração Regional do Cruzeiro – Magu Cartabranca-9219-5816 / 3462-8343

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ARUC anima Carnaval da Presidência da República


A ARUC participou nesta quinta-feira do Carnaval da Presidência da República, no Anexo do Palácio do Planalto, organizado pela Coordenadoria de Relações Públicas da Presidência da República. O evento contou, também, com a participação da Banda de Música do Batalhão da Guarda Presidencial que animou os servidores do Palácio do Planalto e seus familiares tocando marchinhas de Carnaval. O evento contou com a presença do Secretário de Administração da Presidência da República, Valdomiro Luis de Sousa, que agradeceu a presença da ARUC, em nome da presidenta Dilma Roussef e do Secretário-Geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho.
A Bateria da ARUC, comandada pelo Mestre Brannca, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Flamenguinho e Christiane, a Rainha da Bateria, Márcia Fernanda, a Madrinha da Bateria, Camila Gabriela, e a Madrinha da ARUC, Makena, deram um show, ao ritmo do samba-enredo de 2012, Portinari, as cores e as caras do Brasil, interpretado por Binho da Paz, com o cavaco de Rafael Fernandes, levando os servidores do Palácio do Planalto ao delírio.
O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, agradeceu o convite e foi muito aplaudido ao lembrar os 50 anos da nossa entidade, seus 31 títulos e seu registro como Patrimônio Cultural Imaterial do DF.
A presença da ARUC no Palácio do Planalto é mais um reconhecimento oficial do prestígio e da importância da nossa entidade no cenário cultural brasileiro.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ARUC no Sarau Chatô de Carnaval



Coluna Hit

HIT

Bateria da ARUC
O colorido de Portinari

A Hit acompanhou um ensaio da Aruc e viu que a animação tomou conta da comunidade, que compareceu em peso e cantou a letra do enredo Portinari, as cores e as caras do Brasil. A noite teve a participação especial de Quinho, intérprete do Salgueiro, além do grupo Amor Maior e de Luciano Ibiapina. No carnaval, a escola será a quarta a desfilar no dia 21, terça, por volta das 23h15. 

Domingão
Hoje tem um monte de evento pipocando pela cidade. A Hit indica:

» Bloco Falta Pouco a partir das 16h, no Balaio Café (201 Norte);
» Ensaio de carnaval com a Banda Santa Clara, Adriana Samartini e os DJs Shark e Fatboy no Carpe Diem do Iate Clube;
» Show das cantoras Ligiana Costa e Luiza Possi na Sala Villa-Lobos, às 20h;
» Federal Music com Steve Angello, Mário Fischetti e muito mais no Centro Comunitário 
da UnB.



Por Gabriela de Almeida, publicado no Correio Braziliense de 12 de fevereiro de 2012.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Carnaval se ganha na Avenida, não nos gabinetes oficiais

A diretoria da ARUC foi surpreendida hoje com uma notícia, intitulada Águia na cabeça, publicada nos blogs Brasília em Off e Blog do Edson Sombra, dizendo que integrantes da ARUC estão preocupados com alguns movimentos de gente do governo do DF, visando aplicar uma derrota acachapante na agremiação, em razão da rebeldia dos últimos dias pela tentativa de tirar da Ceilândia o desfile das escolas de samba, e registrando que o Administrador da Ceilândia, Aridelson Almeida, o Ari, estaria dando um tratamento vip à escola de samba Águia Imperial, da Ceilândia.
A diretoria da ARUC vem a público esclarecer que a preocupação registrada pela notícia desses blogs não é totalmente verdadeira, nem totalmente incorreta. A ARUC não está preocupada com seus concorrentes. A ARUC se preocupa exclusivamente com o seu trabalho, com o seu Carnaval e com os seus componentes. Confiamos no nosso trabalho, nos nossos componentes, na nossa comunidade e temos certeza de que vamos pisar forte no Ceilambódromo, como sempre fizemos, com um carnaval competitivo e em busca de mais um título de campeã.
Mas, nos preocupa sim, todas as tentativas de manipulação política do carnaval de Brasília, como a que ocorreu há 7 anos atrás, quando o ex-governador e ex-administrador da Ceilândia, Rogério Rosso, levou os desfiles para aquela cidade, pensando exclusivamente em tirar vantagem política disso na eleição para deputado federal que se disputou naquele ano. Nos preocupa sim a decisão equivocada de manter os desfiles das escolas de samba na Ceilândia, apenas para atender interesses políticos e eleitoreiros, seja de quem for.
Nos preocupa sim o privilégio concedido a  uma entidade carnavalesca de montar seu barracão para construir seus carros alegóricos dentro do Ceilambódromo, o que se configura numa vantagem imoral sobre as suas co-irmãs. Nos preocupa sim que o presidente da Uniesbe tenha permitido e concordado com isso, pois a ele cabe lutar pelos interesses de TODAS as entidades filiadas e não permitir benefícios indevidos a nenhuma delas.
Não nos preocupa o apoio que o Administrador Regional da Ceilândia está dando à entidade de sua cidade. Pelo contrário, isso é um exemplo que deveria ser seguido pelos Administradores Regionais de todas as cidades que possuem entidades carnavalescas. Mas nos preocupa sim que esse Administrador, que parece ter grande influência sobre o Governador do DF, confunda apoio com privilégio e ajuda com manipulação.
A diretoria da ARUC acredita e espera que os integrantes do GDF, envolvidos com a organização do carnaval de Brasília não permitam essas e outras tentativas grosseiras de manipulação do carnaval, muito menos a interferência política no julgamento e no resultado dos desfiles. Da mesma forma, espera que o presidente da Uniesbe aja com a isenção com que sempre agiu, não permitindo manipulações, nem privilégios indevidos a qualquer das entidades filiadas.
Estaremos sempre vigilantes em defesa dos interesses de nossa entidade e de nossa comunidade. Confiamos no nosso trabalho, na nossa história, na nossa força, na nossa tradição e estamos fazendo um carnaval como sempre fizemos. Um carnaval campeão. Ganhar ou não, depende do nosso desempenho nos 60 minutos de desfile e do julgamento dos jurados.
Vamos para a Ceilândia lutar por mais título, que esperamos ganhar.
Esperamos, também, que se isso não acontecer, seja exclusivamente por méritos de quem ganhar ou por falhas de nossa parte. Mas jamais aceitaremos perder por manipulações políticas, seja de quem for. E, se isso acontecer, denunciaremos com a força de nossa história.
Carnaval se ganha na avenida, não nos gabinetes oficiais, ou nos conchavos políticos.
Brasília, 7 de fevereiro de 2012
Moacyr de Oliveira Filho - Moa
Presidente




Corte da ARUC

Neste domingo foi oficializada a nova corte da ARUC, que passa a ser composta por Makena, madrinha da ARUC; Stephanie, musa da ARUC e Camila, madrinha da Bateria, que se juntam a Márcia Fernanda, reconduzida ao posto de Rainha da Bateria da ARUC.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quinho bota fogo no gongá da ARUC


Foi um ensaio emocionante que encheu de orgulho todos os cruzeirenses. Depois de Gilsinho da Portela, ontem foi a vez de Quinho, intérprete oficial do Salgueiro, animar a quadra da ARUC, com seu carisma, sua simpatia e seu vozeirão. Cantando históricos sambas-enredos do Salgueiro e da União da Ilha, Quinho agitou o público que lotou a quadra da ARUC, numa festa sensacional. Durante o ensaio foram entregues as faixas à Madrinha da Bateria da ARUC, Camila Gabriela; à Musa da ARUC, Stephanie; e à Madrinha da ARUC, a cantora e atriz profissional Makena, que passam a compor ao lado de Márcia Fernanda, Rainha de Bateria, que teve seu mandato renovado, a Corte do Carnaval cruzeirense.
Durante o ensaio foi prestada, também, uma homenagem da diretoria da ARUC a Dilson Marimba, consagrado compositor cruzeirense e um dos autores do samba-enredo do Salgueiro no Carnaval 2012. Dilson recebeu uma placa das mãos do presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, e de Quinho.
O ensaio de ontem, que contou ainda com a participação do Amor Maior e de Luciano Ibiapina e Banda. mostrou a força da comunidade cruzeirense que lotou a quadra da ARUC e mostrou que vamos, mais uma vez, pisar forte no Ceilambódromo - esperamos que pela última vez - em busca de mais um título.
A Bateria Nota 10, comandada pelo Mestre Brannca, foi um show à parte e recebeu rasgados elogios de Quinho. Os casais de Mestre-Sala e Porta Bandeira, Flamenguinho e Christiane; Lucas e Bianca e  Keké e Jasmine também deram um show em suas apresentações, assim como as passistas e a Ala das Crianças. Sem falar, é claro, no show habitual dos nossos intérpretes - Binho da Paz, Juninho Sambista, Renan da Cuíca, Dalbert e Pontes, acompanhados por Evandro Barcelos, no violão, e Junior Alvarenga e Rafael, no cavaco. A Harmonia, comandada pelo Mestre Banjo, como sempre deu seu habitual show de competência, dedicação e entusiasmo, coordenando o ensaio com muita eficiência.
O ensaio foi prestigiado, também, pelo senador Rodrigo Rollemberg e pelo deputado distrital Raad.
Foi uma noite especialíssima que elevou a auto estima cruzeirense, mostrou a força da nossa comunidade e a garra da nossa gente. Mais uma vez, vamos brigar por mais um título. Queiram ou não queiram os invejosos de plantão.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Quinho na ARUC

O ensaio deste domingo foi um sucesso, contando com a ilustre presença de Quinho, intérprete do Salgueiro, que se apresentou junto com os puxadores e a Bateria da ARUC. Veja uma pequena mostra da apresentação de Quinho no vídeo abaixo:

 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O carnaval dos Silva que se tornou a maior escola de samba do Cruzeiro

No Cruzeiro, a família Silva é sinônimo de carnaval animado. Foi por iniciativa do patriarca, Francisco de Assis Silva, o Chico Bombeiro, que nasceu a Aruc. O fundador já morreu, mas a matriarca do clã continua à frente de filhos, netos e bisnetos para garantir o sucesso da folia


Por Lucas Tolentino, do Correio Braziliense, 4/02/2012.
Dona Cecília entre os familiares: "Se eu sarar dos meus pés, ainda vou sair pelo menos mais uma vez"


Os Silvas se formaram, cresceram e envelheceram ao som dos tamborins. Basta um dia de folga, com sol ou chuva, para que a árvore ao lado da casa da família vire uma quadra de samba com direito a bateria, cantores e passistas. Não tem fim de semana em que a área verde da Quadra 8 do Cruzeiro Velho não se encha de parentes dispostos a celebrar as felicidades e tristezas da vida, como se estivessem na avenida. “Está no sangue. Puxamos essa bagunça do meu pai”, dispara Fernando de Assis, 60 anos, o filho mais velho.

A paixão pelos pandeiros surgiu com o patriarca Francisco de Assis da Silva, o Chico Bombeiro. Ele passou a infância e a adolescência no Rio de Janeiro. Quando se mudou para a nova capital do país, no fim da década de 1950, amadureceu com os amigos a ideia de criar uma agremiação nos melhores moldes cariocas. E assim surgiu a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc).

O amor que Chico tinha pelos acordes do tarol e do pandeiro contagiou três gerações. O patriarca se foi em 1995, mas deixou para todos a lição de que o samba não pode morrer. “A gente faz carnaval todo dia. Quando não estamos brigando, estamos em festa”, descreve Fernando, o primogênito, que herdou o apelido do pai. “É a melhor maneira de encarar a vida”, emenda o irmão Júlio César, 45 anos, o Mestre Boca, do repique.

Atualmente, a matriarca, Cecília Lopes da Silva, os sete filhos, os 14 netos e os cinco bisnetos têm orgulho de carregar nas lembranças e no presente os bons momentos proporcionados pela magia do carnaval. Aos 82 anos, Dona Cecília, que em breve será tataravó, prefere não se arriscar na Ala das Baianas, como fez incontáveis vezes nas passarelas candangas. “Sinto falta de tudo aquilo. Se eu sarar dos meus pés, ainda vou sair pelo menos mais uma vez na avenida”, planeja, sentada em frente à casa onde viu a vida passar como em um bloco de carnaval.

Quinho, Amor Maior, Luciano Ibiapina e Bateria da ARUC


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carnaval: Aruc aposta em qualidade e tradição para contar a vida do pintor Portinari

 por Kamila Farias, do Jornal de Brasília, 2/02/2012

Mesmo com o tempo apertado, o coordenador garante que tudo estará impecável na avenida. “A única certeza que temos é que no dia estará tudo pronto. Tudo que a gente projeta, sai. Estamos ainda bem no começo, mas é tudo muito rápido”, explica. A escola conta com cerca de cem pessoas para ajudar que tudo fique impecável até o dia do desfile, no dia 21 de fevereiro.
A expectativa para mais um título é tão grande, que boa parte da coordenação está acampado no barracão. “Nessa última reta a gente muda para cá literalmente. Fazemos um acampamento e só saímos daqui após o Carnaval”, garante o coordenador.
É com esse espírito, que a sensação de vitória impera na quadra da Aruc. “Estamos com boas expectativas, pois temos tradição e qualidade. A gente sai para ganhar”, ressalta Paraíba.
História
Este ano, a escola vai contar a história de Portinari e os caminhos percorridos pelo artista. Serão dez alas – do Gildo, do Xuxu, do Paulinho Madrugada, do Bazar, do Betinho, da Verônica, das Crianças, das Baianas, da Comunidade e a ala Amigos da Aruc.
A história da tradicional Aruc começou em 1961, por moradores do Cruzeiro, que eram funcionários públicos e vieram para a capital federal transferidos do Rio de Janeiro. Eles queriam criar um local de lazer, esporte e cultura.
Em 1963, com a criação do Departamento de Escola de Samba, estavam lançadas as bases da Escola de Samba Unidos do Cruzeiro. Seus primeiros títulos formaram uma sequência de cinco anos, desbancando a até então maior rival, Alvorada em Ritmo, da Asa Sul.
No entanto, vários episódios também marcaram a trajetória da escola, como a desclassificação motivada pelo reduzido número de integrantes, em 1974; e o sumiço da bandeira, no desfile de 1979.
Mas foi a partir de 1986, que a escola se destacou e começou a saga do octacampeonato – de 1986 a 1993. Após o retorno aos desfiles no DF, a Aruc voltou mostrando seus pontos positivos e se tornou campeã.
Em 2009, a Aruc ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal, quando se firmou como a maior vencedora de desfiles de Carnaval no Brasil, superando inclusive sua madrinha, a Portela, do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

VAI PEGAR FOGO NO GONGÁ: DOMINGO, QUINHO DO SALGUEIRO NO ENSAIO DA ARUC


Em função da mudança do ensaio de rua do Salgueiro de quarta para quinta-feira, a presença de Quinho, intérprete oficial da Academia do Samba na ARUC foi transferida de amanhã, dia 2, para domingo, dia 5.
Portanto, está confirmado: DOMINGO, DIA 5, A PARTIR DAS 18 HORAS, QUINHO DO SALGUEIRO no ensaio da ARUC. Entrada: 2 kg. de alimentos não perecíveis. O ensaio de amanhã, quinta-feira, será realizado normalmente com a Bateria Nota 10 da ARUC e Luciano Ibiapina e Banda. Divulguem!