segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Brasília celebra o centenário do samba

O Diversão & Arte homenageia os 100 anos do samba com uma retrospectiva dos principais momentos do gênero na capital

por Adriana Izel , Diego Ponce de Leon, Igor Silveira, Irlam Rocha Lima. Correio Braziliense, 04/12/2016.

Há 100 anos, Donga gravou Pelo telefone, uma composição dele em parceria com Mauro de Almeida que mudaria para sempre a história da música popular brasileira. Era o registro do primeiro daquele que se tornaria o mais original dos gêneros musicais brasileiros. A canção marcou a transição do maxixe para o samba. Quase cinco décadas depois, Brasília, recém-inaugurada, recebia os primeiros sambistas — servidores públicos transferidos do Rio de Janeiro para a nova capital. Desde então, a cidade se transformou em um dos principais polos criativos do ritmo, com espaços agitados pela cena dos bambas que marcaram história no Distrito Federal. O Diversão & Arte homenageia o centenário do samba com uma retrospectiva dos principais momentos do gênero na capital. Do surgimento da Associação Recreativa do Cruzeiro (Aruc), em 1961, aos artistas que fazem sucesso aqui e no resto do país.

1960
O que a Casa de Tia Ciata, no centro do Rio de Janeiro, e a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro, no Gavião, em Brasília têm em comum? Distanciadas geograficamente e pelo tempo, ambas, em diferentes épocas, foram o berço do samba. Enquanto, há 100 anos, o local onde residia a babalorixá baiana se tornou o ponto de encontro de compositores que criariam o nosso gênero musical mais representativo; aqui, pioneiros, quase todos cariocas, promoviam no fundo do quintal de suas residências as primeiras rodas de samba na nova capital.

Das reuniões organizadas por Tia Ciata (no mesmo local onde ocorriam cultos afrobrasileiros), com a participação de futuros bambas como Donga, João da Baiana, Sinhô, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres surgiria, em novembro de 1916, um novo ritmo, representado por Pelo telefone, de Donga — historicamente o primeiro samba gravado.

Já numa das rodas na residência de um dos moradores do futuro Cruzeiro Velho, foi criada a Aruc (foto), como lembra o aposentado Luis Salgueiro de Amorim, mais conhecido como Luis Cabide. Do alto dos seus 76 anos,  ele conta: “Nos reunimos na casa do Paulo Marujo, cabo da Marinha, ao lado de outras 12 pessoas, e fundamos a Unidos do Cruzeiro. Daquele grupo, além de mim, os únicos sobreviventes são Camilo, Euclides, Jorge e Pita”
A Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro - ARUC. (Acervo ARUC)

Todos eles participaram do primeiro desfile de escolas de samba, na plataforma superior da Estação Rodoviária, vencido pela Alvorada e Ritmo, agremiação criada por moradores das quadras 410/411 Sul. Segundo Hélio dos Santos, ex-presidente e profundo conhecedor da história da Aruc, as reuniões dos sambistas ligados à Azul e Branco (que anos depois viria a ser batizada pela Portela) ocorriam ao relento, na Quadra 21 (atual Quadra 5) do Cruzeiro Velho.

Naquele bairro existia um clube chamado Cruzeiro do Sul, onde na primeira metade dos anos 1960 a Aruc promoveu shows de Eliana Pitman e Oswaldo Nunes. “Numa outra oportunidade, a escola recebeu a visita de ninguém menos que Cartola e Dona Zica da Mangueira”, revela Hélio. Ele diz que, naquele período inicial da cidade, eram poucos os shows de samba. Sabe-se que quem costumava vir a Brasília para cumprir temporada, no antigo Hotel Imperial, na W3 Sul, era o compositor Herivelto Martins, sempre acompanhado por seu conjunto.

1970
A década de 1970 foi marcada por alguns acontecimentos relevantes relacionados com o samba. Um deles foi a incorporação da área antes ocupada pelo clube Cruzeiro do Sul pela Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro, que ali construiu sua sede provisória, onde realizava os ensaios para o carnaval, a roda de samba no Botequim da Aruc; e recebeu grandes nomes do samba, como João Nogueira, Roberto Ribeiro, Moreira da Silva. Outro foi o surgimento da Acadêmicos da Asa Norte (com as cores vermelho e preto, batizada pelo Salgueiro), que no futuro viria a ser a maior rival da Azul e Branco do Cruzeiro.

Outro importante movimento foi o proporcionado pelo Clube do Samba (foto), iniciativa de Carlos Elias, que ocupava o Teatro Galpãozinho, na entrequadra 507/ 508 Sul. “Ligado ao samba, no Rio de Janeiro, desde a adolescência, quando vim transferido pelo Itamaraty para Brasília, logo procurei tomar contato com sambistas e apreciadores desse gênero musical na cidade”, recorda-se.

Primeiro, o ex-integrante da ala de compositores da Portela se associou a Paulo Brandão numa casa noturna chamada Camisa Listrada, na Galeria Nova Ouvidor, no Setor Comercial Sul. “Ceiamos um ambiente com uma decoração bacana, levamos vários grupos de samba a se apresentar ali, mas por vários fatores durou menos de um ano”, conta.

Logo em seguida, sem perder o entusiasmo, Carlos Elias criou o Clube do Samba, que funcionou entre 1978 e 1981 e entrou para a história da música na capital. “Por lá passaram as figuras históricas de Manoel Brigadeiro, Julinho do Samba, os sambistas Edinho da Magali e Zeca Melodia e a cantora Vanja, que hoje mora na Suiça. Recebemos numa daquelas noites memoráveis Paulinho da Viola, depois de um show dele no Teatro da Escola Parque”.

Já no fim dos anos 1970, surgiu o Casarão do Samba, onde hoje existe o Museu de Arte de Brasília. O lugar foi igualmente marcante para os cantores e grupos brasilienses. O anfitrião da casa era o conjunto Pernambuco do Pandeiro e suas mulatas — a mais conhecida era a escultural Neide —, que recepcionava outros artistas, inclusive quem vinha de fora, como o lendário Jamelão, intérprete de sambas-enredo da Mangueira por anos a fio.




Arquivo Pessoal
1980
Quem dominou a cena do samba em Brasília na década de 1980 foi um grupo chamado Sambrasil, liderado pelo pandeirista Pelezinho, um músico talentoso que hoje, aos 70 anos, voltou a morar no Rio de Janeiro e participa do Samba da Sopa, roda comandada por Júnior (ex-craque do Flamengo e da Seleção Brasileira e hoje comentarista esportivo da TV Globo), na Barra da Tijuca.

“Comecei minha carreira no fim dos anos 1970, mas foi na década seguinte, quando, junto com Celso (cuíca), Zezinho (surdo), Mauro (agogô), Josias (cavaquinho), Cecílio (tamborim) e Tatão (vocal), criamos o Sambrasil, que veio o sucesso. Éramos chamados para tocar nos mais diferentes eventos em Casas noturnas, como Fina Flor do Samba, Cavaquinhoclubes sociais”, lembra.

“No período que antecedia o carnaval, animávamos as batalhas de confete, no Plano Piloto e nas cidades-satélites”, acrescenta Pelezinho. O Sambrasil  (foto) abriu shows de grupos famosos como Fundo de Quintal, “com Arlindo Cruz e Sombrinha; e Originais do Samba, que na época ainda contava com Mussum”.

Ivan Mendonça, que também integrou o Sambrasil, relata: “Naquele período, outros grupos de destaque eram o Fino do Samba, Sambaqui Rio e Nó na Madeira. Foi ainda na década de 1980 que houve o lançamento dos dois primeiros LPS intitulados Sementes de Brasília, uma coletânea com a participação de vários compositores da cidade e eu emplaquei sambas em ambos. Mendonça (parceiro de Dinho do Luz do Samba em Overdose de cocada, gravado com sucesso por Bezerra da Silva), mantém-se em atividade e no domingo participa da Plataforma do Samba, na Estação Rodoviária.

1990
Os anos 1990 ficaram marcados pelo reconhecimento de alguns grupos da cidade que surgiram na década anterior, como Coisa Nossa (foto), Luz do Samba e Sampagode. “Os grupos foram de grande importância, foi daí que surgiu a experiência de muitos cantores. Sair do anonimato para ser convidado a participar de bandas que tinham reconhecimento, foi fundamental”, lembra o brasiliense Luciano Ibiapina, que, ao longo da carreira esteve em grupos, como Luz do Samba, Sampagode, Grupo Paparico e Raça Popular, atuando como instrumentista antes de se tornar cantor.

Luz do Samba teve início em 1988 em Sobradinho, com a intenção de mostrar a cultura carioca para os jovens da região administrativa. Nos anos 1990, a banda ficou responsável por abrir a temporada de shows organizados pela Aruc, no Cruzeiro. Um pouco mais antigo é o grupo Coisa Nossa, que continua na ativa hoje pelas mãos de um dos idealizadores do projeto, o músico Marcelo Sena, o único da primeira formação. Nos anos 1990, a banda se apresentava em locais como Cavaquinho, na 408 Sul, e Flor Amorosa, na 02 Norte, até chegar ao Bar do Calaf, no Setor Bancário Sul, nos anos 2000, onde ficou por seis anos. O grupo teve alguns registros fonográficos, entre eles, um LP de produção independente e participou do projeto Sementes de Brasília.

Ex-integrante do Sampagode e de outros grupos brasilienses desse período, o músico carioca radicado na capital Ivan Mendonça roubou a cena nos anos 1990 ao se destacar com composições de samba. Ele foi o vencedor do Prêmio Sharp de Música de 1994 com a faixa Overdose de cocada (uma parceria com Dinho), que foi gravada por Bezerra da Silva. “Militei bastante pelo samba, que teve uma época muito forte em Brasília. Teve uma geração inicial, com Sambrasil, Nó na Madeira e uma geração anterior, como Coisa Nossa e Sampagode”, relembra o artista.

2000


Limoncino Oliveira/Divulgação
O legado de Carlos Elias, Aruc e Cia. segue mais vivo do que nunca na atualidade. Definitivamente, estamos na capital do samba. As rodas estão por todas as regiões administrativas, os cantores e cantoras ganham força e o brasiliense já pode dizer que tem samba no pé.

A cantora Dhi Ribeiro, dos mais respeitados nomes do samba brasiliense, lembra da colaboração da formação musical de nossos artistas. “A Escola de Choro Raphael Rabello, por exemplo, forma músicos da mais alta qualidade. E uma vez formados, eles integram grupos, bandas, rodas, e ajudam a alastrar o samba, o choro, o pagode por todo o Distrito Federal”.

A sambista Renata Jambeiro, uma das grandes expoentes do samba no DF, também logo enaltece a importância dos centros de formação em Brasília: “A Raphael Rabello, a Escola de Música de Brasília, a universidade... são grandes nomes chegando ao mercado. Não à toa, o músico que chega lá fora e diz que é de Brasília ganha logo atenção e respeito”.

Dhi e Renata são representantes de um período fértil para o samba em Brasília. “A partir dos anos 2000, a minha geração teve essa tendência em resgatar as intérpretes, as cantoras de samba, em contraponto às vozes masculinas do pagode da década de 1990. Muitas rodas são comandadas por mulheres”, afirma Renata.

E as rodas, sejam elas puxadas por sambistas homens ou mulheres, não faltam. O Adora Roda  (foto)comanda o pandeiro no Plano Piloto, o Samba na Comunidade virou tradição na Praça da Bíblia no P Norte, a Plataforma do Samba quebra o corre-corre da Rodoviária do Plano Piloto, o Pessoal do Samba homenageia a Velha Guarda e o samba de raiz no mais carioca dos bairros — e primeiro reduto de samba do DF —, o Cruzeiro. Sem falar nas próprias Renata Jambeiro e Dhi Ribeiro, além de nomes como Kiki Oliveira, sempre reverenciados por onde se apresentam.

Não à toa, acabam alçando voos cada vez mais altos e conquistam público do Rio, São Paulo e outros centros. “Em termos de qualidade, não estamos em débito. Pelo contrário. Talvez nossa principal perda se deva à Lei do Silêncio, que impede maior visibilidade aos nossos artistas”, alerta Renata. E o vozeirão de Dhi Ribeiro faz coro: “A Lei do Silêncio, os espaços fechados, a falta de palcos... A cultura de Brasília perde”. Uma reivindicação recorrente de uma classe que se mostra cada vez mais unida e disposta a fazer o brasiliense cair no samba.

Nova geração
Seguindo os passos de nomes como Breno Alves, Renata Jambeiro e Nelsinho Félix, a capital federal tem artistas mantendo o samba forte na cidade, principalmente, ao apostar em projetos locais. É o caso do projeto Já chegou quem faltava (foto), que está prestes a completar dois anos, com edições no Círculo Operário do Cruzeiro.

Criado por iniciativa da cavaquinista Natália Carvalho, 31 anos, a roda tem como objetivo preservar o samba de raiz, de terreiro e da era do rádio de 1920 a 1960. “São edições mensais e já contam com um público assíduo. Acho que o samba em Brasília ele tem um aspecto tradicional, porém com uma pegada inovadora, muito em virtude do choro”, explica.

Hoje, o grupo, formado por João Peçanha, Breno Alves, Fernando Meira, Camyla Hendrix, Janaina Silva, Gisele Barbieri, Gabriela Tunes, George Guterres, Vinicius Quintanilha, Marcos Vinicius, Valério Gabriel, Clebson Marques, Bebeto Freire, Khalil Santarém, Felipe Victório, Rodolfo Miguel, Thaís Siqueria e Natália Carvalho, faz a última edição do ano em homenagem a Candeia, depois a roda retorna em fevereiro.

Levar o samba para mais pessoas é o desejo da cantora Fernanda Jacob, 27 anos, que canta o ritmo há sete anos na cidade. Ela é presença constante no projeto Samba na rua, em que valoriza o samba de raiz. Atualmente, o projeto de Fernanda é fazer uma edição do Samba na rua de forma itinerante.

O percussionista e cantor Jean Mussa é um dos destaques da nova geração. Integrante do grupo Bom Partido, paralelamente, ele desenvolve um trabalho solo, em que pretende lançar um EP até junho de 2017, que terá faixas inéditas de compositores brasilienses, como Hoje tudo é nosso (Zezinho, Dudu e Hermógenes) e Termina aqui (Daniel Pinheiro). “Sempre tive o sonho de gravar alguns sambas românticos. Meu objetivo era tocar o samba autoral de Brasília. Temos vários compositores ótimos, eu queria dar valor a esse material”, diz Mussa.

» Entre rodas e palcos 
Neste 2016, justamente quando o samba ganha status de centenário, Brasília assiste a uma popularidade inquestionável do gênero, principalmente por meio das rodas. E não se fala somente dos eventos protagonizados por Breno Alves, Teresa Lopes, Kris Maciel ou Nelsinho Nélix, que, merecidamente, dão o que falar ao reger passistas, cavaquinistas e percussionistas por todo o DF, mas igualmente das rodas espontâneas, que acontecem nas portas de casa, na calçada do bairro, no vizinho. O samba encarnando seu papel primordial, de acolhimento e coletividade. Assim sempre foi nos morros cariocas, nas feijoadas de Dona Zica, nas letras de Cartola, nos acordes de Nelson Cavaquinho... e nas ruas do Cruzeiro. Nos eixos de Brasília.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Sessão Solene da Câmara Legislativa em homenagem aos 55 anos da ARUC

A Sessão Solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em homenagem aos 55 Anos da ARUC, realizada hoje em nossa quadra, por iniciativa do deputado Agaciel Maia, foi emocionante e muito representativa, com a presença de cruzeirenses de várias gerações, do Carnaval e do Esporte.
A sessão foi presidida pelo deputado distrital, Chico Leite, e compuseram a Mesa o presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o administrador regional do Cruzeiro,
Reginaldo Sardinha, o ex-deputado Agricio Braga, e representando a comunidade cruzeirense, Tânia Cecília Freitas.
Ao final da solenidade, 55 cruzeirenses receberam uma Moção de Louvor da Câmara Legislativa pelos relevantes serviços sociais, esportivos e culturais prestados à sociedade brasiliense, ao longo dos 55 anos de existência da ARUC.
Os homenageados foram: Luiz Araújo Eduardo, Welligton Campos, Iracema Tremendani dos Santos, Reinaldo dos Reis, Carlos Roberto Apolinário Nascimento, Anderson Chaves Rosa, Flávio Vitorino Martins da Costa, Simone da Silva Oliveira, Cleuber Belchor de Oliveira, Luiz Carlos da Silva Barroso, Isaías Onofre Filho, Flávio Neves de Oliveira, Cristian Cordeiro da Silva, Francisco Sousa Correa, Roberto Goulart Barbosa, Gilberto de Jesus Cardoso, Rosangela Como Xavier, Luciano Martins Gomes, Luis Carlos de Santos Souza, Robson Ferreira, Francisco Adaílton, Regina Célia da Silva Vieira, Antônio Soares do Nascimento, Márcio Barbosa Coutinho, Leila Magdalena Carvalho, José Carlos Cunha, Dhi Ribeiro, Luís José Salgueiro do Amorim, Oswaldo Antônio Alves Filho, Stela Maria de Araújo, Márcia Vieira Barros, Gilberto Domingues Cidade, Vanderlei César Cardoso, Luzia Tremendani de Alcântara da Silva, José Alcântara da Silva, Ivan Machado, Evanildo Nogueira de Almeida, Milton Capo da Silva, Cristiano Ferreira Goudinho, Cecília Lopes da Silva, Júlio César da Silva, Jorge Luiz Dias Filho, Maurício Moreno, Gildo Saraiva Seixas, Dilson Manoel da Fonseca, Thaynnara Krystine Cordeiro da Silva Ramos, Ismael José César, Robson Oliveira Silva, Francisco Paulo do Nascimento, Paulo César Bulhões Wassouf, Sinval Simões Neto, Carlos Alberto da Conceição, Rafael Fernandes de Souza, Antônio César dos Santos Souza e Evaldo Cognasc.



Presidente da ARUC agradece comunidade pela festa dos 55 anos

Cruzeirenses e amigos,
Hoje foi um dia histórico para a ARUC.
Além da linda festa, regada a samba e feijoada, tivemos uma grande vitória com sanção pelo governador Rodrigo Rollemberg da Lei que dá respaldo legal à regularização da área ocupada ARUC desde 1974, pela qual lutamos há mais de 20 anos.
Além disso, nossa festa teve a participação de cruzeirenses de várias gerações, desde Seu Pedrinho, um dos nossos fundadores, até os das novas gerações, mostrando a força da nos
sa comunidade.
Foram momentos de muita emoção, animados por
Fabinho SambaFs e sua Banda Patacori, pela Bateria Ritmo Quente da ARUC, nossos intérpretes e passistas, que deram o sacode de sempre, e pelo show emocionante de Serginho Procopio, da Velha Guarda da Portela, representando nossa querida madrinha.
Em meu nome pessoal e em nome da diretoria da ARUC, quero agradecer do fundo do meu coração azul e branco a todos os que ajudaram na organização e na realização da festa - diretores, conselheiros, segmentos, componentes e amigos - e dizer que estamos no caminho certo.
Mais uma vez mostramos nossa força e nossa representatividade no Cruzeiro, em Brasília e no Brasil, mostrando que a ARUC está mais viva do que nunca, lutando para manter viva a bandeira do samba, do Carnaval, do esporte e da cultura popular.
Agora é arregaçar as mangas, reunir e unir os cruzeirenses e continuar a nossa luta por uma ARUC cada vez mais forte.
Renovo meu apelo para que os que se afastaram por um motivo ou outro retornem à sua Casa. A ARUC precisa de todos nós.
Quem ama a ARUC, não deixa de amar!

Moacyr Oliveira Filho, presidente
 


 

Governador sanciona lei que beneficia instituições culturais

Em festa de aniversário de 55 anos, integrantes da Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc) comemoraram decisão do chefe do Executivo

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, sancionou neste domingo (23) a lei que permite ceder o uso de bens públicos imóveis a órgãos e a entidades.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, sancionou neste domingo (23) a lei que permite ceder o uso de bens públicos imóveis a órgãos e a entidades. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
“É um ato singelo, mas que possibilita dar tranquilidade e segurança jurídica para que as próximas gerações possam continuar esse trabalho primoroso”, disse Rollemberg.
Para o chefe do Executivo, a sanção permite que entidades consideradas patrimônios culturais não corram risco de despejo pela falta de uma legislação específica. “É um passo muito importante para a cultura e para o carnaval de Brasília”.
Segundo o presidente da Aruc, Moacyr de Oliveira, de 63 anos, a sede da associação fica na mesma área desde 1974. Porém, em 1994, o contrato de concessão de uso venceu e não pode ser renovado. “Nós estávamos desde 1994 de uma forma ilegal, o que nos impedia de fazer parcerias”.
Moa, como é mais conhecido o presidente, afirmou que a sanção pode ser considerada uma “vitória” para os apreciadores de samba em Brasília. “A lei cria o processo jurídico legal que permite que a gente dê entrada a um pedido de concessão de uso”, explicou.

Mais investimentos

A ideia é que a legislação reforce o acesso à cultura e a espaços de lazer dos moradores do Cruzeiro. Para o administrador Reginaldo Sardinha, a associação contribui para o desenvolvimento da região, mas deixava de arrecadar investimentos pela situação irregular. “Quando você afugenta investidores porque você não tem a propriedade do imóvel, você deixa de ter melhorias e de proporcionar uma atividade muito intensa nesse lote.” Com a lei, a instituição poderá proporcionar mais atividades à comunidade.
 

 

Mensagem de felicitações do presidente da Portela pelos 55 anos da ARUC


 
Aos amigos/afilhados da Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro
 
Neste momento, nesta festa, neste mais de meio século de mãos fortes empunhando a bandeira do samba, levando suas próprias e as cores da Portela por todo esse imenso planalto central, sentimos daqui de Oswaldo Cruz o orgulho que brota de cada um de vocês por estarem a nosso lado.
 
O mesmo orgulho que, assim queremos, sintam também por estarmos sentindo vocês a nosso lado por mais uma vez.
 
Muitos anos se passaram da Fundação da ARUC, mais ainda da fundação da Portela.
 
Muitos anos virão, todo o tempo que durar a vida, estaremos juntos honrando nossas cores, que são as mesmas, e a nossa bandeira, que é só uma, única, e mais bela que é a bandeira do samba.
 
Recebam o abraço orgulhoso e afetuoso de toda a nação Portelense.
 
Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2016
 
Luis Carlos Magalhães, presidente da Portela

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

GALERIA DOS PRESIDENTES DA ARUC


55 ESTRELAS DO NOSSO CÉU AZUL E BRANCO


Seu Santana, Seu  Durval, Dona Nadir, Dona Jandira, Mangueira, Messias, Gessy, Gordinho, Joel Ferreira, Seu Nabor,  Seu  Álvaro, Chico Bombeiro, Bibita, Seu  Dudu, Seu Bira, Padeirinho, Seu Carioca, Seu Flávio, Seu Babi, Seu Coló, Hamilton, Sabino, Dona Bill, Vera, Roberto, Merreca, Seu Waldir, Chicão, Seu Felício, Manoel Brigadeiro, Vardo, Fernando Carvalho, Jerusa, Marli, Tonico,  Zé Luis, Teresinha, Léa Cidade, Viana, Élcio Da Praia, Mauro, Brother, Cecílio, Jacó, Eraldo Vovô, Maranhão, Paulo da Lígia, Evandro, Silvana, Agagildo, Luisinho, Barata, Keké, Bira e Queimado.

55 ANOS DE UMA HISTÓRIA DE AMOR EM AZUL E BRANCO



            Hoje, a ARUC completa 55 anos de existência. 55 anos de glórias, de lutas, de vitórias, de conquistas, mas, também, de crises, de derrotas, de obstáculos, de problemas.
            Hoje é o dia de celebramos, acima de tudo, o nosso amor por essa entidade que bate forte em nossos corações. O nosso amor em azul e branco por essa entidade que, para muitos de nós, é a nossa segunda casa, ou a extensão da nossa própria casa.
            Hoje é um dia de festa. Um dia para comemorarmos a nossa maior vitória: estamos vivos, sobrevivendo às crises, aos problemas, aos obstáculos, às dificuldades, e mantendo viva a bandeira e a chama do samba, do Carnaval, do esporte e da cultura popular.
            Vivemos um momento difícil, talvez um dos mais difíceis desses nossos 55 anos de vida.
            O cancelamento dos desfiles das escolas de samba por dois anos consecutivos e, ao que tudo indica, pelo terceiro ano consecutivo, em 2017 – o que nunca tinha acontecido na história do Carnaval de Brasília, a não regularização da área que ocupamos desde 1974 e os problemas financeiros que enfrentamos em consequência, principalmente, dessas duas questões, nos criam enormes dificuldades para sobreviver.
            Mas, apesar de tudo isso, estamos vivos, graças ao empenho e dedicação de um grupo abnegado de cruzeirenses, diretores, conselheiros, segmentos, componentes e amigos que não têm medido esforços e sacrifícios para manter a ARUC viva e em pleno funcionamento.
            Nos últimos meses, conseguimos vitórias importantes. Consolidamos a Feijoada do Gavião, que já virou tradição na cidade; mantivemos o nosso Grupo Show em atividade; participamos de importantes eventos institucionais, como a festa da chegada da Tocha Olímpica em Brasília e a Maratona do  Samba; firmamos parcerias com artistas e produtores locais, para promover eventos em nossa quadra, retomando nosso espaço como o Templo do Samba de Brasília; passamos a sediar o Consulado da Portela no Distrito Federal, estreitando ainda mais as relações institucionais com a nossa madrinha Portela; participei, representando a ARUC, da 3ª Carnavália/Sambacon – 3ª Feira de Negócios do Carnaval e 3º Encontro Nacional do Samba, debatendo com representantes de ligas e entidades de todo o país os rumos do Carnaval além da Sapucaí e integrando uma Articulação Carnavalesca Nacional, que objetiva propor políticas públicas em defesa do Carnaval; ganhamos da Administração Regional do Cruzeiro uma linda homenagem na parada de ônibus da Quadra 01; desenvolvemos, em parceria com o Arquivo Público do DF, um projeto permanente de recuperação e preservação da memória da ARUC e do Cruzeiro; reativamos nossas equipes de handebol, voltando a participar de torneios locais e nacionais; conseguimos equilibrar nossas finanças; e obtivemos uma grande vitória, com a aprovação pela Câmara Legislativa do Distrito Federal do projeto de lei do Executivo que cria um instrumento jurídico que abre caminho para a regularização da área que ocupamos.
            Essas vitórias são provas concretas e objetivas da garra da gente cruzeirense, que herdamos dos nossos fundadores.
            Temos consciência do nosso papel na luta em defesa do samba, do Carnaval, do esporte e da cultura popular, respaldados pelos nossos 55 anos de vida, pelos nossos 31 títulos de campeã do Carnaval, pelo nosso compromisso com a preservação da memória do samba e do Carnaval de Brasília e pelo nosso registro como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal.
E dele nunca iremos abrir mão.
Enquanto houver um cruzeirense vivo, a ARUC estará viva, lutando para defender o samba, o Carnaval, o esporte e a cultura popular.
            Somos uma família e como toda família temos nossas brigas, nossos desentendimentos, nossos conflitos, nossas desavenças. Mas temos algo maior que nos une: o nosso amor pela ARUC. Esse é eterno.
A ARUC é uma entidade viva e, portanto, em permanente renovação. Pessoas se afastam, pessoas voltam e novas pessoas chegam. Todos os que queiram ajudar a ARUC sempre serão benvindos. Sejam eles crias da Casa que, por um motivo ou outro se afastaram, sejam pessoas que pisam em nossa quadra pela primeira vez.
Nossos braços estarão sempre abertos para receber todos os que queiram somar para fazer a ARUC ainda mais forte.
Mas, acima de tudo, sempre respeitamos, preservamos e resgatamos nossa memória, nossa história, nossos fundadores e baluartes e nossa comunidade, como poucas entidades do país fazem. Para nós, preservar a memória é a melhor forma para construir o futuro.
Por isso, no dia dos 55 anos da ARUC, rendo minha homenagem ao nosso maior tesouro: aqueles que fizeram e fazem a história dessa entidade, Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal. A comunidade cruzeirense:
Paulo Costa, seu Durval, Dona Nadir, seu Santana, Padeirinho, Milton da Maninha, Dona Jandira, Elzinha, Joel Ferreira, Maninha, Messias, Mangueira, Tudinho, Gordinho, Seu Álvaro, seu Camilo, Jonas, Gessy, Marrom, seu Flávio, seu Carioca, seu Dudu, Dona Nair, Luís Cabide, Chico Bombeiro, seu Bira, seu Hamilton, Bibita, Ney Cidade, Oswaldo Tenente, Faustino, João Nilton, João Nabor, Dona Naná, Jesse, Fátima, Dona Cecília, Léa Cidade, Dona Bill, Roberto Machado, Dinamar, Estela, Vardo, Vanderlei, Sabino, Dona Ana, Nerício, Aranha, Viana, Zequinha, Antonio Carlos, Marli, Iracema, Jurema, Du, Albaniza, João, Vera, Cristina, Teresinha, Zé Luís, Iolanda, seu Babi, Jerusa, seu Felício, Cecílio, Geraldo Merreca, Ivan Machado, Zuca, Rato, Sidnei, Maranhão, Charuto, Fernando Mengele, Antonio Soares, Copacabana, Tonico, Ciro Santos, Gonzaga, Élcio da Praia, Eraldo Vovô, Dodô Madeira, Alvinho, Kaoka, Clarice, Reinaldo, Marco Babi, Célia Babi, Cleusa, Carlinhos Feijão, Carlinhos Black, Neide de Paula, Sheila, Jussara, Alice, Thió, Ribeiro, Nailda, Monair, Evaldo, seu Maurício Coló, Seu Waldir, Dona Ruth, Leila, Dona Marlene, Luiz Paulo Bigode, Castrinho, Heraldo, Melão Tremendani, Nando, Mauro, Beto Cabrito, Nanau, Joel, Carlinhos, César, Antenor, Guto, Jorjão, Birrida, Edu, Luisinho Ratinho, Carlinhos Ratinho, Agagildo, Odilon, Carlinhos, Flávio Cabelo de Bruxa, Fogão, Elton, Leôncio, Betão, Brannca, Bokka, Bira Araújo, Salgueiro, Joãozinho Nabor, Alexandre Cidade, Márcia, Fátima, Renatinho, Bira Negão, Miltão, Luis Pinóchio, seu Antonio, César Negão, Simone Guerra, Vareta, Hélio dos Santos, Narciso Portela, Esquerdinha, Moa,  Zico, Abelardo, Sinval, Lunardi, Careca, Brother, Russo, Ismael, Zé César, Robson, Dona Ivone, Manoel Brigadeiro, Fernando Carvalho, Eduardo Maluco, Siqueira do Cavaco, Waltinho, Pai Jaime, Piu-Piu, Dilson Marimba, Carlos Elias, Evandro Barcellos, Ivan Presença, Turiba,  Lobão, Jacó, Bazá, Paraíba, Silvana, Pinto, Manoca, Leozinho, Márcia, Eliane, Robertinho Chefe, Jair, André, Funai, Galo, Irineu, Alemão, Kleber Maluco, Paulo Xi, Sedaka, Ninho, Rodolfo, Neusinha, Lígia, Paulo da Lígia, Jansen, Gildo, Betinho, Lingote, Fiúza, Bianca, Barata,  Sancler, Keké, Renan da Cuíca, Luzia, Heloísa, Marcus Vinicius, Greice, Simone Oliveira, Cris, Leila, Luciana, Angélica, Denise, Leo, Toco, Banjo, Chico, Queimado, Dona Neuda, Aline, Iris, Mariana, Ana Luísa Belchor, Bruna Faustino, Flamenguinho, Christianne, Antonio Lustosa, Dãosinha, Karla Lustosa, Regina Célia, Marcelo Amorim, Gláucia, Andreoni, Flávio Xuxu, Maria Cláudia, Tânia, seu Walter,  Danielle Alencar, Marcelo Balão, Anderson, Lili, Mayara, Lisa, Flavix, Katiusse, Renata, Tieta, Melão, Jorjão,  Flavinho Sambista, Isabela, Lucas, Wallace, Dona Marlene, Jorge Chula, Pedro, Kleber Dias, Rafael Fernandes, Ana Paula, Eduardo Siqueira, Tolentino, Eduardo Monteiro, Fabert, Márcia Coutinho, Lollo, Binho da Paz, Vagarezza,  Adir, Dalbert, Juninho Sambista, Fininho, Dilton do Cavaco, Fernanda Andrade, Kerlen, Márcia Fernanda, Louback, Bárbara, Bahia, Toin, Marcelo Pé de Valsa, Marcelo Black, William Borges, Luciana, Fitinha, Maurição, Gilberto, Rosangela, Kitty, Regina, Luiz Carlos Carioca, Virley, Luciano Cabeção, Zequinha, Paulo Bulhões, Jasmine, Igor, João Gabriel, João Victor, Clarinha, Mário Sérgio, Cassandra, Thaynnara, João Pedro, Camila, Helena, Alhandra e tantos outros, que a memória pode ter deixado escapar.
Isso é COMUNIDADE!
31 vezes campeã do Carnaval!
Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal!
Quem ama a ARUC, não deixa de amar!

Moacyr Oliveira Filho (Moa), presidente

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ARUC E UDF DISCUTEM PROPOSTA DE PARCERIA


    A diretoria da ARUC reuniu-se, nessa sexta-feira (30/09), com um grupo de alunos e professores do curso de Engenharia da UDF para discutir uma parceria voltada para atividades de extensão dos alunos, que fariam um diagnóstico da situação arquitetônica das atuais instalações da ARUC e apresentariam propostas e projetos de melhoramentos.
    Participaram da reunião, o presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, e os membros do Conselho de Administração, Hélio dos Santos e Francisco Paulo do Nascimento (Esquerdinha), que também é professor da UDF.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

ARUC DECRETA LUTO PELA MORTE DO PRESIDENTE DA PORTELA, MARCOS FALCON



A diretoria da ARUC, consternada, manifesta sua solidariedade à família portelense diante do bárbaro assassinato do presidente da nossa madrinha Portela, Marcos Falcon, executado a tiros de fuzil, na tarde de segunda-feira (26/09), em seu Comitê de Campanha, em Oswaldo Cruz, e decreta luto oficial de 3 dias. Que Oxalá conforte a família de Falcon, a família portelense, e o receba em paz.
Hoje é um dia triste não só para os portelenses, mas para todos os amantes do samba e do Carnaval.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Vem aí a Feijoada do Gavião do Aniversário da ARUC

 
 
No próximo dia 23 de setembro, a partir das 13 horas, a ARUC vai realizar mais uma tradicional Feijoada do Gavião, numa edição especial para comemorar os 55 anos da ARUC, com a participação de Fabinho Samba e Banda Patacori, da Bateria da ARUC e, como convidado especial, de Serginho Procópio, da Velha Guarda da Portela, ex-presidente da Portela. Os ingressos custam R$ 20,00 (com direito à feijoada) e podem ser adquiridos, antecipadamente, na Secretaria da ARUC - 3361-1649.
Venha comemorar os 55 anos da supercampeã do Carnaval de Brasília, comer um delicioso feijão e curtir o melhor do samba de raiz.
Você não pode ficar fora dessa festa.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ARUC FAZ SUA TRADICIONAL FESTA DE COSME E DAMIÃO


No próximo dia 27 de setembro, às 17 horas, como é tradição, vamos saudar nossas crianças e cumprir nosso ritual de fé. Quem puder colaborar doando doces ou ajudando na organização da festa, entre em contato com a Secretaria.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

ARUC PARTICIPA DE REINAUGURAÇÃO DO TERMINAL DO CRUZEIRO



    Convidada pela Administração Regional do Cruzeiro, a ARUC participou hoje pela manhã da solenidade de reinauguração do Terminal Rodoviário do Cruzeiro pelo governador Rodrigo Rollemberg.

    O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o Moa, foi convidado a descerrar a placa comemorativa da reinauguração, ao lado do governador, do Secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, do Administrador Regional do Cruzeiro, Reginaldo Sardinha, e do ex-administrador, Paulo Feitosa. No início da solenidade, os passistas da ARUC e o casal de mestre-sala, Flavinho, e porta-bandeira, Isabela, se apresentaram ao som do Hino da ARUC, sendo muito aplaudidos. Participaram, também, da solenidade, o diretor-financeiro da ARUC, Márcio Coutinho, o Careca, e o presidente do Conselho de Administração da ARUC, Helio Tremendani.

    Em seu discurso, o governador Rodrigo Rollemberg, reafirmou publicamente seu compromisso com a regularização da área ocupada pela ARUC, conforme projeto de lei que tramita na Câmara Legislativa, e reconheceu a importância da ARUC, como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, e como uma das entidades mais representativas da cultura do Cruzeiro e do DF. O secretário Marcos Dantas e o Administrador Regional do Cruzeiro, Reginaldo Sardinha, também destacaram, em seus discursos, a importância e a representatividade da ARUC.


    Em conversa com o presidente da ARUC, o governador Rodrigo Rollemberg disse que é seu desejo retornar o desfile das escolas de samba no Carnaval de 2017 e que está tentando viabilizar uma fórmula para que isso aconteça. "Estamos discutindo alternativas para viabilizar a volta do desfiles das escolas de samba. Nós queremos fazer", disse o governador.














segunda-feira, 25 de julho de 2016

VEM AÍ MAIS UMA FEIJOADA DO GAVIÃO


    A próxima Feijoada do Gavião já tem data marcada: domingo, dia 28 de agosto, a partir das 
    13 horas. Anotem em suas agendas. Aguardem mais informações.

A ARUC É UMA FAMÍLIA REUNIDA



    A ARUC sempre foi uma família reunida. Uma extensão das nossas casas. Muitos dos nossos diretores e componentes cresceram brincando na quadra da ARUC e participando dos eventos e ensaios com seus pais.
    Na Feijoada do Gavião, do último dia 17, Lara e Jessica, filha e esposa do nosso amigo Hugo, curtiram a festa como se estivessem em casa. 
    É assim que nasce mais uma cruzeirense. 
    Parafraseando um samba do Candeia, "a ARUC é uma família reunida".

TROFÉU PLUMAS & PAETÊS


      O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o Moa, participou, no sábado, dia 23 de julho, na quadra da Portela, como convidado especial, representando a ARUC e o Consulado da Portela no Distrito Federal, da festa de entrega do 12.o Prêmio Plumas & Paetês, em homenagem a Mestre Monarco, organizada pelo nosso parceiro e amigo José Antônio Rodrigues Filho. 
      O presidente da ARUC recebeu de presente um exemplar do troféu do 12.o Prêmio Plumas & Paetês, em homenagem ao Mestre Monarco, em agradecimento à parceria da entidade com a Plumas & Paetês Cultural, no desenvolvimento de projetos de capacitação profissional da cadeia produtiva do Carnaval. 
      Muito obrigado, José Antônio Rodrigues Filho. O lindo troféu vai enriquecer ainda mais a nossa sala de troféus.
      O troféu já está devidamente acomodado na nossa Sala de Troféus.






sexta-feira, 8 de julho de 2016

Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba do Brasil

O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o Moa, participou, nos dias 23, 24 e 25 de junho, no Rio de Janeiro, da 3ª Carnavália/Sambacom – Feira de Negócios do Carnaval e Encontro Nacional do Samba, como um dos debatedores da Mesa nº 4 – O Carnaval além da Sapucaí, que discutiu os problemas e as dificuldades das escolas de samba dos diferentes estados brasileiros e dos grupos C,D e E do Rio de Janeiro, ao lado de Marcos Falcon, presidente da Associação Cultural O Samba é Nosso, que organiza os desfiles das escolas de samba dos grupos C,D e E do Rio de Janeiro e presidente da Portela; do presidente da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis, Joel  Costa Junior; do presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo, Kaxitu Ricardo Campos; do presidente da Liga das Escolas de Samba de Macapá, Vicente Cruz e do representante do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e Região, Airton Amorim.
Ao final do debate, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, convocou uma reunião com os representantes das entidades dos diferentes estados para discutir os problemas enfrentados país afora que provocaram, inclusive, o cancelamento dos desfiles das escolas de samba em várias cidades do país. Nessa reunião, foi aprovada a redação de uma Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba Brasileiras, que foi divulgada oficialmente nesta quinta-feira (07/07) pela organização da Carnavália/Sambacom.

Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba do Brasil

As LIGAS DAS ESCOLAS DE SAMBA e as demais entidades carnavalescas do Brasil, abaixo assinadas, reunidas durante os dias 23, 24 e 25 de junho de 2016, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na 3ª CARNAVÁLIA/SAMBACON – 3ª FEIRA DE NEGÓCIOS DO CARNAVAL  e 3º ENCONTRO NACIONAL DO SAMBA,  manifestam sua mais profunda preocupação com as dificuldades com que se defrontam as ESCOLAS DE SAMBA DO BRASIL, que culminaram, inclusive, com o cancelamento dos DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA em inúmeras cidades brasileiras, sob os efeitos da grave crise financeira que atinge a União, os Estados e os Municípios brasileiros, conforme relatos apresentados por ocasião da MESA DE DEBATES Nº 4 – “O CARNAVAL ALÉM DA SAPUCAÍ – REALIDADE E DESAFIOS”, justamente no momento em que estamos comemorando o centenário do primeiro Samba gravado no Brasil.

Ressaltam ainda que a indústria criativa do carnaval, que movimenta bilhões de Reais, anualmente, com grande impacto na economia nacional, por meio do comércio em geral e de serviços, tais como: turismo, hotelaria, entretenimento, mídias diversas, mão de obra especializada, e uma gama de produtos relacionados diretamente ao Carnaval, merece das Autoridades dos Poderes Executivos uma atenção especial, que se expresse em políticas públicas voltadas ao incremento desse importante setor da cadeia produtiva nacional.

Por fim, neste ano em que se comemora o Centenário do Samba, pugnam para que o Poder Público, diante da grave situação que ora se apresenta, reconheça que a cadeia produtiva do carnaval representa uma importante oportunidade de se continuar impulsionando a geração de riqueza, emprego e renda em nosso País, através da criação e implementação de políticas públicas que viabilizem essas atividades, bem como a aprovação de legislação específica que estimule seu desenvolvimento, pois trata-se de uma manifestação genuinamente brasileira, de relevante dimensão cultural.

Rio de Janeiro, julho de 2016


Jorge Castanheira , presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA)

Déo Pessoa, presidente da Liga das Escolas do Rio de Janeiro Série A (LIERJ)

Marcos Falcon, presidente  da Associação Cultural O Samba é Nosso, responsável pelos desfiles dos grupos C, D, e E do Rio de Janeiro e presidente do GRES Portela

Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP)

Kaxitu Ricardo Campos, presidente da União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP)

Joel Costa Junior, presidente da Liga das Escolas de Samba do Estado de Santa Catarina (LIESF)

Edinei Martins, presidente da Superliga do Estado do Rio Grande do Sul

Distéfano Bastos Marcelo, interlocutor da Organização das Escolas de Samba de Guaratinguetá e Vale do Paraíba  (OESG)

José Airton Amorim, interlocutor do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e região

Clayton Auwerte, interlocutor do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e região

Geomá Climintino Leite, presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de enredo de Brasília (UNIESBE)

Juarez Gutierres, presidente da Liga das Escolas de Samba de Porto Alegre (LIESPA)

Moacyr Oliveira Filho, presidente da Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (ARUC/DF)

Vicente Cruz, presidente da Liga das Escolas de Samba de Macapá (LIESAP)



segunda-feira, 27 de junho de 2016

VICE-PRESIDENTE DA PORTELA DIZ QUE A ARUC É UMA AFILHADA DANADA

Almir Barbio, do Departamento Cultural da Portela; Luiz Carlos Magalhães, vice-presidente da Portela;
Moacyr Oliveira Filho, presidente da ARUC e do Consulado da Portela no DF; Márcio Martins,
do Consulado da Portela em Florianópolis (em formação); e Rogério Rodrigues, diretor cultural da Portela
    O mediador da Mesa de Debates O Carnaval além da Sapucaí, Luis Carlos Magalhães, vice-presidente da Portela, ao final do debate brincou com o presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, dizendo que a ARUC era uma afilhada muito danada, porque tinha 31 títulos, superando os 21 da madrinha Portela. O presidente Moa aproveitou a deixa e lembrou que, além disso, em 1993, com um enredo que homenageava a Portela - Portela, de Paulo a Paulinho, a ARUC conquistou o seu octacampeonato - de 1986 a 1993 - superando o heptacampeonato da madrinha Portela. 
    A verdade é que ARUC e Portela estão cada vez mais juntas e mais unidas, o que muito nos alegra, honra e envaidece. Com certeza, esse relacionamento vai se estreitar ainda mais, junto com o Consulado da Portela no DF, rendendo bons frutos e projetos comuns.