Na foto, equipe de futebol amador de 2001.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
Em 1992 a ARUC formou um grande time para disputar o Campeonato Interclubes de Brasília e fez uma campanha vitoriosa. O campeonato era muito disputado, com times fortes e uma estrutura em alguns casos profissional. A ARUC entrou na competição desacreditada, exatamente por ser uma equipe de uma escola de samba e que sobrevivia com muitas dificuldades. Era tudo feito por amor.
Acompanhei o campeonato do começo ao fim e na partida semi-final jogávamos contra um grande time do Lago Norte e o que fez a diferença foi a atuação de um negrinho baixinho e muito habilidoso chamado Vando. O adversário usava de todos os meios violentos para contê-lo, mas não adiantava. Em determinado momento um jogador do time adversário que atuava no meio-de-campo falou em alto e bom som: “Vamos meter o cacete nesses macacos fedorentos da ARUC. Só assim vamos conseguir ganhar.” Ato contínuo Vando avisou aos zagueiros: “Se bater, aí que vou colocar embaixo das suas pernas”
Foi o que aconteceu. Vando deu um show e quando não era ele, era o atacante Dadá ou o centroavante Gilson. Vencemos e fomos para a final conquistando um dos títulos mais importantes da história de nossa entidade, provando que preconceito e violência não ganham jogo.
Depois este mesmo grupo seria campeão amador de Brasília e conquistaria um título na cidade de Alumínio no interior de São Paulo.
Acompanhei o campeonato do começo ao fim e na partida semi-final jogávamos contra um grande time do Lago Norte e o que fez a diferença foi a atuação de um negrinho baixinho e muito habilidoso chamado Vando. O adversário usava de todos os meios violentos para contê-lo, mas não adiantava. Em determinado momento um jogador do time adversário que atuava no meio-de-campo falou em alto e bom som: “Vamos meter o cacete nesses macacos fedorentos da ARUC. Só assim vamos conseguir ganhar.” Ato contínuo Vando avisou aos zagueiros: “Se bater, aí que vou colocar embaixo das suas pernas”
Foi o que aconteceu. Vando deu um show e quando não era ele, era o atacante Dadá ou o centroavante Gilson. Vencemos e fomos para a final conquistando um dos títulos mais importantes da história de nossa entidade, provando que preconceito e violência não ganham jogo.
Depois este mesmo grupo seria campeão amador de Brasília e conquistaria um título na cidade de Alumínio no interior de São Paulo.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
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