A nova geração cruzeirense não conviveu com os grandes sambistas de Brasília e até mesmo do Brasil: Carlos Elias e Manoel Brigadeiro. Recentemente a diretoria resolveu homenagear Carlos Elias nomeando o novo espaço inaugurado em 3 de setembro, sendo que o Quiosque recebe o nome de Manoel Brigadeiro desde 2005.
Carlos Elias pertenceu à Ala de Compositores da Portela e em meados da década de 70 veio transferido do Itamaraty para Brasília quando foi convidado por Manoel Brigadeiro para integrar a Ala de Compositores da ARUC, escrevendo vários sambas enredos para nossa escola de samba. Ele era também muito atuante no Botequim da ARUC, criou o Clube do Samba em Brasília e durante o Projeto Pixinguinha sempre convidava sambistas famosos que vinham a Brasília para visitar a nossa ARUC.
Certa ocasião eu e um grupo de colegas que organizavam o Baile Soul aos domingos na ARUC, fomos ao restaurante Roma na W3 comer uma pizza e para nossa felicidade encontramos Carlos Elias com nada mais nada menos com um dos maiores compositores da música brasileira, Nelson Cavaquinho. Foi uma festa! Quando o sambista carioca soube que nós éramos de uma escola de samba, aí que a coisa esquentou. Ele acabou cantando várias músicas de seu repertório e não queria mais ir embora. Enfim, foi uma noite de gala.
Carlos Elias morou durante muito tempo em Paris, trabalhando no consulado brasileiro e sempre mandava cartões perguntando como estava a nossa ARUC.
Já Manoel Brigadeiro, autor do famoso samba “Tem bobo para tudo” era figura freqüente na ARUC e querido por todos. Ele sempre morou na Asa Norte, exatamente na quadra onde se concentrava a maior parte dos componentes da Acadêmicos da Asa Norte, nossa maior concorrente durante muitos anos. Sempre usando a camisa da ARUC, às vezes provocava a insatisfação dos adversários, mas ele não tinha medo e não negava a sua paixão pela nossa escola. Em um bar na Asa Norte tinha o “cantinho do Brigadeiro”: uma mesa onde diariamente ele ia tomar a sua gelada.
Hoje com problemas de saúde já não mais participa das nossas atividades. Brigadeiro foi presidente da Liga das Escolas de Samba de Brasília, é sócio benemérito e Presidente de Honra da ARUC.
Certa ocasião eu e um grupo de colegas que organizavam o Baile Soul aos domingos na ARUC, fomos ao restaurante Roma na W3 comer uma pizza e para nossa felicidade encontramos Carlos Elias com nada mais nada menos com um dos maiores compositores da música brasileira, Nelson Cavaquinho. Foi uma festa! Quando o sambista carioca soube que nós éramos de uma escola de samba, aí que a coisa esquentou. Ele acabou cantando várias músicas de seu repertório e não queria mais ir embora. Enfim, foi uma noite de gala.
Carlos Elias morou durante muito tempo em Paris, trabalhando no consulado brasileiro e sempre mandava cartões perguntando como estava a nossa ARUC.
Já Manoel Brigadeiro, autor do famoso samba “Tem bobo para tudo” era figura freqüente na ARUC e querido por todos. Ele sempre morou na Asa Norte, exatamente na quadra onde se concentrava a maior parte dos componentes da Acadêmicos da Asa Norte, nossa maior concorrente durante muitos anos. Sempre usando a camisa da ARUC, às vezes provocava a insatisfação dos adversários, mas ele não tinha medo e não negava a sua paixão pela nossa escola. Em um bar na Asa Norte tinha o “cantinho do Brigadeiro”: uma mesa onde diariamente ele ia tomar a sua gelada.
Hoje com problemas de saúde já não mais participa das nossas atividades. Brigadeiro foi presidente da Liga das Escolas de Samba de Brasília, é sócio benemérito e Presidente de Honra da ARUC.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
Minhas histórias na ARUC
Nenhum comentário:
Postar um comentário