segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Convocação Geral

A Diretoria da ARUC convoca todos os componentes, diretores e colaboradores para reunião no dia 03 de dezembro às 19 horas no Salão Carlos Elias para a seguinte pauta:

- Carnaval 2016 (Indefinição)
- Situação do terreno
- Assuntos Gerais

MÁRCIO BARBOSA COUTINHO
PRESIDENTE

Tudo nosso, nada deles


Dia nacional do Samba na ARUC


DIA NACIONAL DO SAMBA NA QUADRA DA ARUC COM O SAMBA DA GALERA
DIA NACIONAL DO SAMBA NA QUADRA DA ARUC COM O SAMBA DA GALERA

sábado, 28 de novembro de 2015

ARUC nos 56 anos do Cruzeiro

Uma relação de amor total: ARUC e Cruzeiro possuem uma história muito interligada. E na comemoração do aniversário de 56 anos de sua comunidade, a Bateria e o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira marcaram presença abrindo a festa com samba para celebrar esta relação tão bonita.




Confira mais fotos no facebook da ARUC clicando aqui.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Brinde musical

A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo comemora 20 anos de trabalho com um CD que reúne Os Raimundos, Hamilton de Holanda, Zélia Duncan, Plebe Rude, Aruc e Móveis Coloniais de Acaju, entre outros.
Correio Braziliense, 25 de novembro de 2015.
A trupe da Cia. Os Melhores do Mundo escolheu bandas e instrumentistas brasilienses para fazer a festa

A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo surgiu no cenário cultural em 1995, com peças que expressam a irreverência brasiliense. Com mais de 3 mil apresentações nos últimos 10 anos e misturando música e comédia, os atores conquistaram diferentes públicos do Cerrado, que no decorrer dos anos se mostraram cada vez mais amplos e entusiasmados com as histórias do grupo. “Nossa obra é a essência da cidade, estamos nesse fluxo de produzir arte, observação e crítica”, afirma o comediante Adriano Siri.

Para comemorar o aniversário de 20 anos da companhia e celebrar a cidade com um toque de festa, a Cia. de Comédia  lançará, em dia 2 de dezembro, na próxima terça-feira, o disco As Melhores Bandas do Mundo, que do rock ao samba convida as escolhidas 20 melhores bandas e instrumentistas para tocar os sucessos do grupo. Zélia Duncan, Hamilton de Holanda, Raimundos, Plebe Rude, Móveis Coloniais de Acaju, Maskavo e Aruc são alguns dos selecionados, que, segundo o produtor musical Marcello Linhos, juntos, representam a essência brasiliense. “O disco ficou a cara de Brasília, mistura estilos e gerações”, comenta Linhos.

“Prevendo o aniversário da companhia, tive a ideia de contar a história do grupo pelo prisma da música”,  lembra o produtor e compositor das canções. A ideia de juntar as 20 melhores músicas em um CD veio da vontade de comemorar a história da companhia de um jeito diferente, que fosse a cara da cidade. Então, como explica o ator Adriano Siri, já que a conexão com a música é inevitável em Brasília, não tinha jeito melhor de celebrar a data senão pelo viés musical.

O disco 
A reunião de tantos talentos, estilos e gerações foi uma tarefa difícil, que demorou cerca de 12 meses para ser concluída, mas, segundo o produtor, resultou em um grande trabalho de equipe. “Quando passei a música para as bandas, deixei total liberdade para elas montarem os arranjos”, como compositor, Marcello Linhos preferiu não interferir nos arranjos, deixou a missão para os músicos. Cada um, do seu jeito, adaptou as canções para um ritmo diferente. Para o grupo, o resultado foi surpreendente. Deixar as letras nas mãos de tantas bandas teve como resultado uma atmosfera inusitada, mesmo com ritmos diferentes dos apresentados nos espetáculos, continuou leve e cômica “As bandas tiveram a preocupação em manter o humor”, destaca o produtor musical.

“A grande maioria das músicas foi feita por pura diversão, e de tão legal foram sendo incluídas nas peças”, da mesa de bar para o palco, as músicas foram compostas com jeito de brincadeira. Com letras descontraídas, as canções selecionadas para o disco não seguem a linha do tempo de produção da companhia, mas trazem alguns dos hits mais marcantes para a grupo. “A criação sempre foi em conjunto. É um disco dos Melhores do Mundo e de todas as bandas que se uniram”, ainda segundo Linhos, levantar a bandeira de Brasília orgulha a todos do grupo e dá vontade de comemorar as duas décadas de comédia ao lado dos 2 milhões de espectadores.

Palavra dos músicos 
“Foi um convite bem bacana, não só porque é um dos maiores grupos artísticos da nossa cidade, mas porque somos fãs há muito tempo”, afirma  o baixista dos Móveis Coloniais de Acaju, Fábio Pedroza. Tocar a música Notícias populares, que abre o disco, foi de grande honra para a banda. Segundo o baixista, colocar ritmo na canção foi um desafio prazeroso. “Queremos que as pessoas escutem e saiam cantando, a música é bem legal e o clima no dia da gravação foi bem gostoso”, completa Pedroza.

Já a banda Raimundos foi escolhida para tocar Hermanoteu na terra de Godah. Segundo o vocalista Digão, a música é a cara da banda. “O bom do rock é poder misturar as coisas, já que Hermanoteu traz uma coisa de peregrinação, a marcha celta ficou bem legal.” Feliz em participar desse momento tão especial para a companhia, o músico, que é fã do trabalho dos comediantes, diz que o nome do grupo não é por acaso “Eles realmente são a melhor companhia de comédia de Brasília, do mundo.”

Em 2 de dezembro, as bandas estarão presentes no lançamento do disco, mas não farão show ao vivo. O clima de celebração será a essência da noite, que tem objetivo reunir os artistas que fazem de Brasília um lugar especial. Um show com as bandas juntas e o lançamento de um LP também fazem parte dos planos da companhia para continuar a comemoração nos próximos meses.


As Melhores Bandas do Mundo
O’Rilley Irish Pub (409 Sul, Bl. C, Lj. 36; 3244-2424). Dia 2 de dezembro, às 21h. Lançamento do disco As Melhores Bandas do Mundo. Não recomendado para menores de 18 anos.

2 milhões 
Quantidade de pessoas que assistiram aos espetáculos da Cia. Os Melhores do Mundo

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Palpite infeliz

Texto de Severino Francisco no Correio Braziliense de 12/11/2015.
É impressionante, a cada semana surge em Brasília uma proposta estapafúrdia precisamente de quem deveria zelar pelos interesses da cidade. Os brasilienses se veem constrangidos a defender a obra de Athos Bulcão, o Touring Club ou a qualidade do meio ambiente no Sudoeste de ações predatórias ou de descaso. Estamos em pleno faroeste caboclo. Quando a gente imagina que chegou ao limite do absurdo, irrompe novo despautério.
A última pérola é de autoria do líder do governo na Câmara Legislativa, Júlio César (PRB), que propõe vender o terreno onde funciona a Aruc (Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro). Segundo informa a coluna Eixo Capital, em pronunciamento na semana passada, o distrital argumentou que grande parte da área está ociosa e o negócio poderia render milhões para o GDF. Ele não sabe que só a Aruc e o Morro da Capelinha são tombados como Patrimônio Cultural Imaterial de Brasília.

Primeiro, é preciso informar aos desavisados que aquele chão da Aruc é sagrado. Por lá, pisaram Cartola, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Clara Nunes, Xangô da Mangueira e Zé Keti, entre outros, em shows memoráveis, nos anos 1970 e 1980. Eles plantaram a semente do samba em Brasília, que vingou e hoje é um dos motivos de orgulho da cidade, com os novos talentos (Renata Jambeiro, Breno Alves, Vinicius de Oliveira, entre outros) que brilham em plena Lapa, no Rio de Janeiro, o templo do samba.
Em segundo lugar, a alegada ociosidade é fruto da inércia do poder público. O contrato da Aruc não foi renovado há muito tempo e isso impede a escola de fazer benfeitorias, receber alvará de construção ou promover eventos sociais de integração da comunidade. O próprio Ministério Público recomendou que se regularizasse a situação, mas cada governo empurra a questão com a barriga.
Ao longo do tempo, o trabalho da Aruc ganhou um peso na vida comunitária em um ambiente de cerceamento da vida política, promovido pelo regime militar de 1964. O Cruzeiro era esquecido, não tinha administração, infraestrutura, postos de saúde. O mato crescia para todos os lados. Nas décadas de 1970 e 1980, a Aruc se tornou porta-voz do simpático bairro.
Em 1977, com a redemocratização do país, um grupo de jornalistas resolveu criar a Sociedade Armorial Patafísica Rusticana Pacotão. “Vamos para a Aruc que o Sabino nos apoia.” Sabino, o então diretor da agremiação, adorou a ideia e colocou a bateria da Aruc a serviço do primeiro desfile anárquico do Pacotão, na contramão das avenidas W3 Sul e Norte.
Tenho uma ligação sentimental com a Aruc também pelo fato de que, ao se submeter a uma delicada cirurgia, o meu amigo, o jornalista e poeta Reynaldo Jardim, reuniu a família e avisou: “Vai dar tudo certo. Mas, se não der, chamem a bateria da Aruc e façam um samba de arromba”.
Reynaldo morreu, mas, no sarau de sétimo dia em sua homenagem, lá estava a bateria da Aruc para abrir o caminho à subida do poeta rumo aos céus de Brasília: “Quero morrer numa batucada de bamba/Na cadência bonita do samba”. É essa a instituição que Sua Excelência quer transformar em sem-teto. Como diz o samba de Noel Rosa: “Meu Deus do céu, que palpite infeliz...”

terça-feira, 10 de novembro de 2015

ARUC vai a Câmara

Os representantes da ARUC Helio dos Santos, Francisco Paulo e Rafael Fernandes estiveram na tarde desta terça-feira (10/11) na Câmara Legislativa para buscar um esclarecimento a respeito da fala do deputado Júlio Cesar (PRB) no último dia 04. Após ser recebidos no gabinete do deputado Chico Leite (Rede), conversar com o assessor Francisco Eromísio e o deputado Agaciel Maia (PTC), tivemos uma breve reunião com o próprio deputado Júlio Cesar, por intermédio do deputado Roosevelt Vilela (PSB).

No encontro foi colocado pelo deputado a intenção em ajudar no caso, e que sua fala era apenas um exemplo sobre um terreno que segundo ele estaria sem uso após a retirada do alambrado. Coube aos integrantes da ARUC esclarecer a real situação da área, que foi fracionada indevidamente pela Administração Regional em 2013, e da urgência em regularizar novamente a ocupação para que parcerias permitam investimentos em revitalização e manutenção, voltando a receber as atividades desportivas que sempre ocorreram ao longo de mais de cinquenta anos.

No entender dos deputados Julio Cesar e Roosevelt, houve um ruído de comunicação, e ambos se dispuseram em colaborar e buscar junto ao governador Rollemberg uma solução para o caso.

Na sequência, um pouco mais tarde, em Sessão no Plenário foi a vez do pronunciamento do deputado Agaciel Maia que informou publicamente a fala do governador de que ninguém vai mexer com a ARUC e que vai se buscar regularizar a situação do terreno.

Os representantes da ARUC agradecem o posicionamento dos parlamentares que se sensibilizaram com a questão e espera que efetivamente se solucione o caso com a regularização legal da ARUC em toda a área historicamente ocupada e destinada para as atividades de Samba, Esporte e Cultura.

Atravessou o samba…

Atravessou o samba…
Desde a semana passada, a diretoria da Aruc (Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro) está mobilizada contra a proposta do líder do governo na Câmara Legislativa, Júlio César (PRB), de vender o terreno onde a entidade funciona, desde 1974, no Cruzeiro. Em pronunciamento na semana passada, o distrital sustentou que uma grande parte da área está ociosa e o negócio poderia render milhões para o GDF. Em nota, a Aruc bateu: “O aparte do deputado, que se diz um entusiasta do esporte no DF, mostra o seu total desconhecimento da história da Aruc no samba, no esporte e na cultura de nossa cidade, que valeram à Aruc o registro como Patrimônio Cultural Imaterial do DF.  

Por Ana Maria Campos, Coluna Eixo Capital, Correio Braziliense de 10/11/2015.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

NOTA OFICIAL

A diretoria da ARUC vem, por meio desta Nota Oficial, manifestar seu mais veemente repúdio à proposta apresentada pelo deputado Júlio César Ribeiro (PRB), líder do governo na Câmara Legislativa, em um aparte ao pronunciamento do deputado Agaciel Maia, na última quarta-feira (04/11), de vender a área ocupada pela ARUC para fazer caixa para o GDF.

O aparte do deputado, que se diz um entusiasta do esporte no DF, mostra o seu total desconhecimento da história da ARUC no samba, no esporte e na cultura de nossa cidade, que valeram à ARUC o registro como Patrimônio Cultural Imaterial do DF.

Desconhecimento do trabalho esportivo realizado pela ARUC, nesses 54 anos, de suas equipes, campeãs em várias modalidades esportivas, de seus projetos sociais, muitos deles desenvolvidos em parceria com o GDF e o governo federal. 

  Desconhecimento do trabalho cultural e comunitário desenvolvido pela ARUC, com cursos de capacitação profissional, entre outros.

  Desconhecimento, enfim, da história da ARUC que nesses 54 anos sempre lutou pelo samba, pelo esporte e pela cultura no Cruzeiro e no DF.

  No seu aparte, o deputado lembra da notificação para que a ARUC desocupasse a área, feita recentemente pela então Secretária de Esportes, Leila Barros, e, desinformado ou de má fé, diz que foi um pedido da Procuradoria do DF. Isso não é verdade. Em nenhuma linha de seus Pareceres a Procuradoria faz essa recomendação. Tanto que a Secretária Leila Barros reconheceu o erro cometido e um dia depois tornou sem efeito tal notificação. 

  Além de mostrar desconhecimento da história da ARUC, e portanto da própria cidade, a proposta indecorosa do deputado é um desrespeito à nossa entidade, ao se referir de forma equivocada e ofensiva à área que ocupamos desde 1974.  Ao dizer que é uma área gigantesca que está ociosa, largada, o deputado desconhece todas as benfeitorias que foram feitas pela ARUC naquela área, ao longo desses anos, e desconhece que a não renovação do contrato de ocupação, vencido em 1993, é que impede a ARUC de continuar promovendo benfeitorias na área e realizando mais projetos culturais, esportivos, sociais e comunitários em benefício dos moradores do Cruzeiro.

  A proposta indecorosa do deputado Júlio César, não é uma ofensa apenas à ARUC, Patrimônio Cultural Imaterial do DF, à sua história de 54 anos e à comunidade do Cruzeiro, mas a todos os que fazem cultura nessa cidade. Hoje o alvo é a ARUC, amanhã pode ser qualquer outra entidade.
Além disso, a proposta do deputado representa uma grave ameaça ao tombamento de Brasília, na medida em que desconhece que a área ocupada pela ARUC integra o perímetro tombado pela Unesco e destina-se exclusivamente a Clube de Vizinhança.  Ao propor a venda da área, na verdade o deputado acena com a mudança de destinação do espaço, o que contraria o tombamento de Brasília e abre uma perigosa brecha para a especulação imobiliária.

  Esperamos que o governador Rodrigo Rollemberg, que conhece e respeita a história da ARUC, e se comprometeu a buscar uma solução legal para regularizar a situação da ARUC, desautorize publicamente o seu líder na Câmara Legislativa, por essa proposta absurda, ofensiva e indecorosa.

Brasília, 9 de novembro de 2015
A DIRETORIA

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sou mais ARUC

Diante do pronunciamento na Câmara Distrital, feito pelo Deputado Júlio César, começamos hoje uma campanha "Sou + ARUC", com o objetivo de mobilizar nossa comunidade.

Para quem não está acompanhando: Estamos em fase de regularização da área para que possamos revitaliza-la e a transformar em um espaço a altura da comunidade do Cruzeiro. Porém ontem o deputado em questão fez um pronunciamento propondo a VENDA DA NOSSA ÁREA!!! Não podemos aceitar mais um duro golpe na história do Cruzeiro e da nossa ARUC!

A partir de hoje usaremos a marca "Sou + ARUC" como um símbolo de mais uma luta da nossa entidade e convidamos vocês a fazerem o mesmo.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Feijoada dos 54 anos da ARUC foi um sucesso

Foi um sucesso a Feijoada dos 54 anos da ARUC, no último sábado, dia 31 de outubro. Cerca de 400 pessoas participaram da festa, animada pelos grupos Já Chegou Quem Faltava, que cantou clássicos portelenses, em homenagem à Portela, madrinha da ARUC, e Kanella de Cobra, pela Bateria da ARUC e os intérpretes Binho da Paz, Vagareza e Renan da Cuíca, que cantaram sambas históricos da ARUC, e a apresentação dos casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Bárbara e Rolando e Clarinha e Flavinho, da Rainha da Bateria, Camila, das passistas e de um grupo representando as Baianas e a Velha Guarda da agremiação.

Alice, Neide, Helio, Esquerdinha, Shula, Vanilda, Promotor Roberto Carlos, D. Eleci, Isabela, D. Marlene e Flavinho
A comunidade cruzeirense e de toda Brasília respondeu ao convite da diretoria e se fez presente, prestigiando mais um aniversário da entidade, que contou com a presença de vários tradicionais cruzeirenses, entre eles o compositor Alvinho e sua esposa Clarice. O ator Victor Leal, dos Melhores do Mundo, também prestigiou a festa, que teve a cobertura do site www.sambando.com.
Esquerdinha, Promotor Roberto Carlos, Dra Tânia, Alice, Neide e Moa.
A Feijoada contou, também, com as presenças da jornalista Katia Sleide do Jornal Viver Sports; o promotor de Justiça, Roberto Carlos, titular da Prodema, e da deputada federal, Erika Kokay, que reafirmaram seu apoio à luta da ARUC pela legalização da área que ocupa, desde 1974.

A diretoria da ARUC agradece a todos os que participaram da nossa festa e informa que no dia 5 de dezembro, realizaremos outra Feijoada, em homenagem ao Dia Nacional do Samba.