A 1ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural decidiu intervir para ajudar a solucionar os problemas financeiros da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc).
A entidade funciona há sete anos em uma área irregular porque espera uma definição do governo sobre sua situação. Depois que a concessão da área que ocupa foi encerrada, o governo ficou de fazer a licitação do local para que a ocupação se tornasse regular, mas a licitação não foi realizada. Em 2009, a agremiação recebeu do GDF o título de patrimônio imaterial do DF e a promessa de transformar a área ocupada por sua sede em Vila Olímpica. Dessa forma, a Aruc teria a possibilidade de concorrer ao processo seletivo para administrar a Vila. A licitação para início da construção da vila olímpica já está pronta, falta apenas a assinatura do governador.
Esta semana, o promotor Roberto Carlos Batista convidou a direção da entidade para uma conversa para oferecer ajuda à agremiação. Moacyr de Oliveira Filho, presidente da Aruc, e Helio dos Santos, do conselho administrativo, explicaram que, por conta da situação irregular, a entidade tem dificuldades para conseguir verbas ou desenvolver trabalhos sociais e culturais para a comunidade.
O promotor Roberto Carlos Batista instaurou Procedimento Interno para acompanhar a ação do Distrito Federal para a proteção do patrimônio cultural imaterial representado pela ARUC. A partir disso, a Novacap, a Gerência das Vilas Olímpicas, a subsecretaria de Vilas Olímpicas da Secretaria de Esportes e a Secretaria de Cultura serão notificadas para que explique qual a real situação da licitação da vila olímpica. A expectatida da comunidade agora é que, com o apoio do Ministério Público, a licitação tenha andamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário