Se tem uma pessoa na história da ARUC que sabia cantar todos os sambas-enredos até o seu falecimento, uma delas era minha irmã Marly. Ela participou da fundação da ARUC e desfilou na Harmonia e na Ala das Baianas. A lembrança que tenho da minha irmã era de todos os dias, no fim da tarde, quando ia tomar banho, começava a cantar sambas-enredos e sambas de terreiro da ARUC. Uma vez ou outra “Deixa eu te amar” do Agepê e “Mulheres” do Martinho da Vila.
Ela sempre me cobrava a presença do Agepê na ARUC. Quando já estava quase certa a sua presença em um show ele veio a falecer. Um dos sambas da ARUC que a Marly mais gostava era “Coração de Pedra”, cujo trecho da letra que me lembro era assim:
TUA BELEZA NÃO DEDUZ
REALMENTE QUEM TU ÉS
O PERDÃO TU NÃO TERÁS
NEM QUE UM DIA VENHA DE JOELHOS AOS MEUS PÉS
A TUA INGRATIDÃO FOI DE MAIS
MAGOASTE A QUEM TANTO TE FEZ BEM
CORAÇÃO DE PEDRA NÃO GOSTA DE NINGUEM
DEITE UM LAR TÃO LINDO
TU DESPREZASTES...
Não consegui até hoje identificar o autor e a letra completa. Caso alguém sabe como ela continua, por favor, envie para o e-mail da ARUC (aruc.df@gmail.com)
Esse com certeza foi um dos maiores sambas de terreiro da nossa ARUC e nada mais justo do que lembrá-lo no momento em que completamos cinqüenta anos.
Ela sempre me cobrava a presença do Agepê na ARUC. Quando já estava quase certa a sua presença em um show ele veio a falecer. Um dos sambas da ARUC que a Marly mais gostava era “Coração de Pedra”, cujo trecho da letra que me lembro era assim:
TUA BELEZA NÃO DEDUZ
REALMENTE QUEM TU ÉS
O PERDÃO TU NÃO TERÁS
NEM QUE UM DIA VENHA DE JOELHOS AOS MEUS PÉS
A TUA INGRATIDÃO FOI DE MAIS
MAGOASTE A QUEM TANTO TE FEZ BEM
CORAÇÃO DE PEDRA NÃO GOSTA DE NINGUEM
DEITE UM LAR TÃO LINDO
TU DESPREZASTES...
Não consegui até hoje identificar o autor e a letra completa. Caso alguém sabe como ela continua, por favor, envie para o e-mail da ARUC (aruc.df@gmail.com)
Esse com certeza foi um dos maiores sambas de terreiro da nossa ARUC e nada mais justo do que lembrá-lo no momento em que completamos cinqüenta anos.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
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