Jorge Martins, Nilson Nelson, Áurea Varjão, Maria do Rosário Caetano, Athayde Passos da Hora, Kojak.
Em 1977 o enredo da ARUC foi “Chico Rei, sua história e sua glória”. Um enredo muito pesquisado pela equipe do Roberto, que teve o seu auxiliar, José Alcântara, o Zuquinha, enviado a cidade de Ouro Preto para aprofundar as informações para elaboração do tema. A disputa do samba-enredo teve vinte sambas inscritos e uma mobilização dentro da ARUC muito grande, pois todos os compositores queriam vencer. Nesse ano o presidente Sabino convidou a professora Carvieicha, uma astróloga do Correio Braziliense muito famosa na cidade, e além dela os jornalistas Maria do Rosário Caetano, Irlam Lima, Leonardo, Jorge Martins, Nilson Nelson e dois oficiais da Marinha.
No dia da escolha o presidente Sabino não pode comparecer e eu fiquei como responsável pelo evento. Na hora da apuração fui recolher o mapa dos jurados e para minha surpresa a professora não tinha dado nota. Ato contínuo ela me pede mais uns salgadinhos que segundo ela estavam muito gostosos, com uma festa muito bonita, e ela não foi lá para ficar dando nota. Quase fui à loucura. Os compositores estavam achando que tinha uma armação e eu fiquei sem saber o que fazer. E o pior ainda estava por vir.
Os dois oficiais da Marinha disseram que só entregavam o mapa de apuração na presença do Sabino, e não tive como convencê-los de que eu precisava dos mapas para dar o resultado final. Foi aí que veio uma luz da jornalista Maria do Rosário Caetano sugerindo que fizéssemos a apuração sem as três notas e foi o que fizemos.
O vencedor foi o samba do Vareta, feito em parceria com Copacabana, cujo nome não aparece oficialmente nos arquivos da ARUC por não ser da Ala dos Compositores. Foi uma noite negra na qual, ao final, todos os cruzeirenses saíram vencedores. Mas só eu sei o sufoco que passei.
O vencedor foi o samba do Vareta, feito em parceria com Copacabana, cujo nome não aparece oficialmente nos arquivos da ARUC por não ser da Ala dos Compositores. Foi uma noite negra na qual, ao final, todos os cruzeirenses saíram vencedores. Mas só eu sei o sufoco que passei.
Helio dos Santos, com colaboração de Rafael Fernandes
Minhas histórias na ARUC
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