Em votação realizada ontem, terça-feira (26/07), na sede da Uniesbe, a maioria esmagadora das entidades carnavalescas filiadas à Liga decidiu pela volta dos desfiles das escolas de samba para o Plano Piloto, já em 2012, no local definitivo em que será construído o Sambódromo de Brasília. As entidades aprovaram, também, a sugestão de quatro áreas para a construção definitiva da Passarela do Samba - no fundo do Colégio Militar, ao lado da nova Rodoviária, ao lado do Shopping Popular e no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. A decisão da ampla maioria das entidades carnavalescas e as áreas sugeridas serão agora encaminhadas pela diretoria da Uniesbe ao Secretário de Cultura para que o GDF defina a área escolhida como o palco definitivo do Carnaval de Brasília.
Essa é a segunda vez em que as entidades carnavalescas se posicionam a favor da volta dos desfiles para o Plano Piloto. Em 2009, TODAS as entidades filiadas à Uniesbe assinaram um documento, encaminhado na época à Secretaria de Cultura, reivindicando por unânimidade a volta dos desfiles para o Plano Piloto.
A votação de terça-feira teve 14 votos a favor da volta dos desfiles para o Plano Piloto contra apenas 4 votos a favor da permanência na Ceilândia. Na verdade, 3 entidades votaram a favor da Ceilândia - Águia Imperial de Ceilândia, Dragões de Samambaia e Aruremas do Recanto das Emas, sendo que o representante do Projeto Colibri de São Sebastião se declarou indiferente à questão, mas seu voto acabou sendo computado como favorável à permanência dos desfiles na Ceilândia.
A diretoria da ARUC comemora a decisão amplamente majoritária das entidades carnavalescas pela volta dos desfiles ao Plano Piloto, já em 2012, cumprimenta o presidente Pará, da Uniesbe, que se declarou favorável à mudança definitiva dos desfiles para a área em que será construído o Sambódromo de Brasília e estranha a mudança de posição das 3 entidades que se manifestaram pela manutenção dos desfiles na Ceilândia, lembrando que em 2009 TODAS as entidades carnavalescas filiadas à Uniesbe assinaram um documento entregue, na época, à Secretaria de Cultura reivindicando a volta dos desfiles para o Plano Piloto.
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