Coluna 360 Graus do Correio Braziliense,
por JANE GODOY, com SOPHIA WAINER. Publicação: 17/10/2012
Dioníso Barbosa, Geraldo Magela, Geomar Leite, Hamilton Pereira, Eduaro Brandão, Raad Massouh, Jean de Souza Costa |
A bateria da Escola de Samba Aruc |
Um carnaval melhor para todos
Desde a matéria veiculada nesta coluna no domingo (7) sobre os problemas das Escolas de Samba do DF, quando publicamos carta/lamento dos diretores da Escola de Samba Acadêmicos da Asa Norte,— o presidente Robson Farias de Souza, e Jansen de Mello, da diretoria de Relações Públicas, —nos sentimos na obrigação de, democraticamente, publicar o texto enviado pelo governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação Social do GDF, relatando que “os sambistas de Brasília se reuniram nos dias 14 e 15 de setembro, para alinhar ações para o carnaval de Brasília".
Trancrevemos, então, o documento elaborado em seminário sobre o tema, que estabelece ações para os próximos anos
“Brasília, 11 de outubro de 2012 — A Secretaria de Cultura do DF reuniu representantes de escolas de samba e blocos de carnaval para debater projetos e ouvir, dos agentes locais, demandas e sugestões que subsidiem políticas e ações governamentais para o carnaval de Brasília. O debate ocorreu no seminário Carnaval como Política Pública de Desenvolvimento, Cidadania e Sustentabilidade. A atividade surgiu da compreensão de que o carnaval se dinamiza a cada ano, criando novas alternativas simbólicas e materiais e envolvendo novas e melhores tecnologias, além de recursos humanos cada vez mais qualificados.
No documento elaborado pelos participantes, ficou estabelecido que o governo criará, com a participação da União das Escolas de Samba de Brasília e da Liga dos Blocos Tradicionais, um grupo de trabalho destinado a solucionar a questão dos terrenos e das sedes definitivas de cada entidade.
O entendimento entre carnavalescos e governo propõe, ainda, a elaboração de um projeto de marketing voltado à criação de uma logomarca para o carnaval de Brasília, a definição do local do desfile das escolas de samba e a futura construção, no mesmo ponto, de um sambódromo nos mesmos moldes dos existentes em outros estados.
A criação da Casa do Samba também é sugerida. Nela, seria instalado o Museu do Carnaval Candango, um espaço destinado ao convívio de sambistas e carnavalescos a exemplo do que ocorre no Clube do Choro.
O documento elaborado por carnavalescos e pela Secretaria de Cultura incentiva o diálogo com outros órgãos do governo para a realização do carnaval de forma multidisciplinar.
A Secretaria de Estado da Micro e Pequena Empresa e Economia Solidária se propõe a assessorar as agremiações carnavalescas nas áreas de gestão de negócios, empreendimentos e formalização, com a finalidade de ampliar as possibilidades de sustentabilidade e retorno social da festa.
Já a Secretaria de Educação, promoverá atividades educacionais pautadas na cultura carnavalesca, como oficinas de adereço, música e dança.
A definição de um cronograma anual de desembolso dos recursos públicos a serem utilizados na realização da festa é outro item presente no documento final. A medida tem por objetivo facilitar o planejamento e a execução eficaz dos recursos”.
Portanto, leitores que se manifestaram como José Roberto Mendes do Amaral, que sugere “discutir o carnaval e não apenas o desfile das Escolas de Samba, que discorre com propriedade seus conceitos e opiniões sobre essa festa e é um entusiasta do retorno dos desfiles para o Plano Piloto, podem sentir que a Secretaria de Cultura e o Governo do Distrito Federal estão abertos ao diálogo e prontos para resolver essa questão da melhor maneira possível.
Só que os representantes das escolas precisam estar presentes a todas as reuniões, prontas a ajudar e apontar sugestões. A essa altura, todos precisam somar esforços, multiplicar ações para, num futuro mais próximo, o carnaval brasiliense chegar a um denominador comum, a um resultado positivo para encarar “esse desafio para o GDF, não apenas com o retorno do desfile para o Plano Piloto, mas a organização da festa que merece uma das maiores capitais brasileiras hoje, que é Brasília” conforme nos escreveu o leitor acima citado.
Soubemos — e vimos — que, no site da Aruc (www.aruc.com.br) foram publicadas, no dia dois deste mês, propostas daquela agremiação para o carnaval 2013. É isso mesmo que queremos. Um levante. A participação de todos. Ideias.
Nós, aqui, só queremos o bem e o sucesso dessa festa tão alegre e, mais ainda, que não só prenda as pessoas na cidade naquela época, como também que atraía mais e mais turistas, o que tanto beneficia a cidade e gera empregos.
Vamos colaborar e pensar grande."
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