sexta-feira, 8 de julho de 2016

Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba do Brasil

O presidente da ARUC, Moacyr Oliveira Filho, o Moa, participou, nos dias 23, 24 e 25 de junho, no Rio de Janeiro, da 3ª Carnavália/Sambacom – Feira de Negócios do Carnaval e Encontro Nacional do Samba, como um dos debatedores da Mesa nº 4 – O Carnaval além da Sapucaí, que discutiu os problemas e as dificuldades das escolas de samba dos diferentes estados brasileiros e dos grupos C,D e E do Rio de Janeiro, ao lado de Marcos Falcon, presidente da Associação Cultural O Samba é Nosso, que organiza os desfiles das escolas de samba dos grupos C,D e E do Rio de Janeiro e presidente da Portela; do presidente da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis, Joel  Costa Junior; do presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo, Kaxitu Ricardo Campos; do presidente da Liga das Escolas de Samba de Macapá, Vicente Cruz e do representante do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e Região, Airton Amorim.
Ao final do debate, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Castanheira, convocou uma reunião com os representantes das entidades dos diferentes estados para discutir os problemas enfrentados país afora que provocaram, inclusive, o cancelamento dos desfiles das escolas de samba em várias cidades do país. Nessa reunião, foi aprovada a redação de uma Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba Brasileiras, que foi divulgada oficialmente nesta quinta-feira (07/07) pela organização da Carnavália/Sambacom.

Carta das Entidades Representativas das Escolas de Samba do Brasil

As LIGAS DAS ESCOLAS DE SAMBA e as demais entidades carnavalescas do Brasil, abaixo assinadas, reunidas durante os dias 23, 24 e 25 de junho de 2016, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na 3ª CARNAVÁLIA/SAMBACON – 3ª FEIRA DE NEGÓCIOS DO CARNAVAL  e 3º ENCONTRO NACIONAL DO SAMBA,  manifestam sua mais profunda preocupação com as dificuldades com que se defrontam as ESCOLAS DE SAMBA DO BRASIL, que culminaram, inclusive, com o cancelamento dos DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA em inúmeras cidades brasileiras, sob os efeitos da grave crise financeira que atinge a União, os Estados e os Municípios brasileiros, conforme relatos apresentados por ocasião da MESA DE DEBATES Nº 4 – “O CARNAVAL ALÉM DA SAPUCAÍ – REALIDADE E DESAFIOS”, justamente no momento em que estamos comemorando o centenário do primeiro Samba gravado no Brasil.

Ressaltam ainda que a indústria criativa do carnaval, que movimenta bilhões de Reais, anualmente, com grande impacto na economia nacional, por meio do comércio em geral e de serviços, tais como: turismo, hotelaria, entretenimento, mídias diversas, mão de obra especializada, e uma gama de produtos relacionados diretamente ao Carnaval, merece das Autoridades dos Poderes Executivos uma atenção especial, que se expresse em políticas públicas voltadas ao incremento desse importante setor da cadeia produtiva nacional.

Por fim, neste ano em que se comemora o Centenário do Samba, pugnam para que o Poder Público, diante da grave situação que ora se apresenta, reconheça que a cadeia produtiva do carnaval representa uma importante oportunidade de se continuar impulsionando a geração de riqueza, emprego e renda em nosso País, através da criação e implementação de políticas públicas que viabilizem essas atividades, bem como a aprovação de legislação específica que estimule seu desenvolvimento, pois trata-se de uma manifestação genuinamente brasileira, de relevante dimensão cultural.

Rio de Janeiro, julho de 2016


Jorge Castanheira , presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA)

Déo Pessoa, presidente da Liga das Escolas do Rio de Janeiro Série A (LIERJ)

Marcos Falcon, presidente  da Associação Cultural O Samba é Nosso, responsável pelos desfiles dos grupos C, D, e E do Rio de Janeiro e presidente do GRES Portela

Paulo Sérgio Ferreira, presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP)

Kaxitu Ricardo Campos, presidente da União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP)

Joel Costa Junior, presidente da Liga das Escolas de Samba do Estado de Santa Catarina (LIESF)

Edinei Martins, presidente da Superliga do Estado do Rio Grande do Sul

Distéfano Bastos Marcelo, interlocutor da Organização das Escolas de Samba de Guaratinguetá e Vale do Paraíba  (OESG)

José Airton Amorim, interlocutor do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e região

Clayton Auwerte, interlocutor do Fórum das Escolas de Samba de Curitiba e região

Geomá Climintino Leite, presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de enredo de Brasília (UNIESBE)

Juarez Gutierres, presidente da Liga das Escolas de Samba de Porto Alegre (LIESPA)

Moacyr Oliveira Filho, presidente da Associação Recreativa e Cultural Unidos do Cruzeiro (ARUC/DF)

Vicente Cruz, presidente da Liga das Escolas de Samba de Macapá (LIESAP)



Nenhum comentário:

Postar um comentário