sábado, 29 de outubro de 2011
Uma das 120 razões para amar Brasília
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Solidariedade cruzeirense
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Velha Guarda da Portela na ARUC
Vídeo postado no blog Compositores da Portela com o final da apresentação da Velha Guarda da Portela na festa dos 50 anos da ARUC.
O vídeo foi filmado por nosso Diretor de Cultura, Rafael Fernandes e postado no Youtube.
BATERIA NOTA 10
Comemorava-se o aniversário de 30 anos da filha de uma amiga. Anunciou-se uma surpresa para 1h da madrugada. Com vista para a Ponte JK, a boate oferecia aos convidados uma música cujo gênero não sei identificar. Mas os convidados da aniversariante dançavam numa coreografia autômata, levando o corpo de um lado a outro, do outro a um. Até que o DJ foi chamado ao descanso e ouviram-se tambores. Era a bateria da Aruc entrando no salão, com seu uniforme azul, sua pele negra e parda, bem mais negra do que parda (havia uma loirinha, mas não parecia ser de nascença).
O grupo, de 15 ou 16 integrantes, dos quais dois puxadores de samba e duas passistas, era liderado peloMestre Brannca, diretor de bateria da escola. Mudou tudo. O balanço da garotada
(de 30 anos!), o ânimo dos garçons, o consumodecerveja, a alegriadaaniversariante, o amor do namorado da aniversariante a felicidade dos pais da aniversariante, a batida no meu jeito.O toque do tambor recupera sons ancestrais presentes na formação do povo brasileiro. Isso não é antropologia barata de cronista. É experiência que o corpo registra e a alma confirma.
O pedaço de bateria da Aruc que desceu do Cruzeiro para perto da Ponte JK era a representação simbólica de parte importante da formaçãodopovo brasiliense. Eram filhos e filhas de candangos que vieram do Rio de Janeiro e trouxeramo sangue, o suor e o samba. Era uma festa pequena, o que podia permitir um certo à vontade para a bateria da agremiação. Foi aí que me surpreendi. Sob o comando de Mestre Brannca, os músicos se comportavam com a disciplina de um desfile decisivo de carnaval. De pele negra como asas as da graúna, Brannca conduz a bateria como se estivesse em comunhão com os deuses do samba. Comos olhos semicerrados, o queixo levemente levantado, ele abre os braços, tremula as mãos, aciona o apito, para um grupo de obedientes integrantes da bateria. Em alguns momentos, o olhão quase fechado parece proteger o sono do mestre — é ele, incorporado inteiramente ao batuque, que forjou a mais bela entre todas as invenções brasileiras.
É hora de partir. A bateria agradece e sai, com a mesma serena elegância com que entrou no salão da boate.
P.S. Hoje a Aruc comemora seus 50 anos. Antes do samba na quadra, a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro será homenage a da pela Câmara Legislativa. Entre os convidados da festa na quadra, Monarco e a Velha Guarda da Portela,Grupo Luz do Samba, Dorina, Marquinhos Diniz, SambadoKarrapixo, Evandro Barcellos,MakleyMatos e a Bateria Nota 10. O ingresso é a doação de 2kg de alimentos não perecíveis.
Senador Rollemberg registra 50 anos da ARUC nos Anais do Senado
Leiam o discurso do senador Rollemberg:
"Quero registrar, com satisfação, o aniversário de cinquenta anos da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc, do Distrito Federal. Faço isso porque ela é mais do que uma escola de samba, visto que se transformou em uma entidade importante, pois foi tombada como patrimônio cultural da cidade.
Quando se realizou a transferência da capital para Brasília, a cidade recebeu um grande número de funcionários públicos vindos do Rio de Janeiro que consigo trouxeram as suas manifestações culturais e as suas tradições. Foi assim que começou a Aruc: com um grupo de funcionários públicos vindos do Rio de Janeiro, amantes do samba, que criaram essa escola, afilhada da Portela. E a Aruc é sempre homenageada pela Velha Guarda da Portela.
Na última sexta-feira, a Aruc fez uma bela festa de comemoração dos seus cinquenta anos e trouxe representantes da Velha Guarda da Portela, que relembraram toda essa trajetória de brilho e de sucesso, quando teve, em 1961, o seu primeiro desfile “JK – Cidade de Deus”, referindo-se a Brasília, esta criação fantástica de Juscelino Kubitschek.
Nos seus cinquenta anos, a Aruc foi palco de momentos inesquecíveis, com shows de Cartola, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, João Nogueira, Monarco, Noca, a Velha Guarda da Portela, que veio, na última semana, especialmente para prestigiar o cinquentenário da escola.
Portanto, quero aqui parabenizar a direção da Aruc e a todos os filiados da Aruc. A escola traz alegria, ritmo e samba a Brasília, mas também promove a cultura na cidade, especialmente porque mantém a tradição de uma manifestação cultural importantíssima para o Brasil, que é cultura do samba.
Portanto, fica esse registro, parabenizando novamente os filiados da Aruc por esses cinquenta anos, desejando que continuem fazendo muito sucesso. Leci Brandão, que veio este ano à Aruc, registrou que é um templo do samba de raiz e da cultura popular brasileira.Parabéns à Aruc."
sábado, 22 de outubro de 2011
Maior campeã do carnaval do DF completa 50 anos nesta sexta
A escola de samba Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc), no Distrito Federal, chega aos 50 anos nesta sexta-feira (21) em busca da regularização do terreno que a escola ocupa no Cruzeiro Velho, desde 1983.
Reconhecida oficialmente pelo GDF como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal, a Aruc já fez várias tentativas para regularizar o terreno, afirmou o presidente da escola, Moacyr Araújo, o Moa. O contrato de ocupação firmado por 20 anos, na década de 70, venceu em 2000.
No governo passado, houve a tentativa de incluir a escola em um projeto de construção de vilas olímpicas. O presidente da Aruc disse que, na época, só faltava a assinatura do então governador José Roberto Arruda. Mas como Arruda deixou o cargo por causa do escândalo da Caixa de Pandora, o projeto acabou ficando em compasso de espera.
A expectativa deles é o interesse do Ministério Público pelo caso. O Procurador Roberto Carlos Batista, da 2ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural, está acompanhando uma ação para a proteção do Patrimônio Cultural Imaterial, representado pela Aruc.
"Hoje o que a gente quer é que o governo faça o que quiser aqui, mas que regularize esse nosso pedaço. Nós queremos uma quadra de esportes, o palco lá fora, a área de ensaio. É isso que nós queremos. O resto faça o que quiser. Nós não precisamos desse terreno todo", afirmou.
O Cruzeiro é conhecido como o reduto carioca da capital federal. A história da escola de samba se confunde com a história de fundação do bairro.
A Aruc foi fundada por funcionários públicos do Rio de Janeiro, que foram transferidos para trabalhar em Brasília. Eles se instalaram no bairro que, na época, era conhecido como Gavião. A saudade do samba carioca reunia os amigos na quadra 16 para um batuque. E foi em um desses encontros que surgiu a ideia de se criar uma escola de samba. O ano era 1961.
Dona Ivone Araújo Eduardo, de 80 anos, tem boas lembranças daquele tempo. Ela é a primeira moradora do Cruzeiro. Há 52 anos mora na mesma casa. Carioca do bairro da Saúde, ela era amiga dos sambistas que, diz, se sentavam do lado de fora das casas para uma conversa com os vizinhos. Era aí que, quase instantaneamente, vinha o batuque.
Dona Ivone diz que os amigos tiveram a ideia, mas faltavam os instrumentos para a bateria, o coração de uma escola de samba. Orgulhosa, a enfermeira conta que eles foram comprados no nome dela, em uma loja de instrumentos musicais na W3. Os dez primeiros integrantes da escola ajudaram a pagar as seis prestações.
Tanta dedicação transformou a mais carioca das escolas de samba da capital federal em um patrimônio dos brasilienses. Nesses 50 anos, a Aruc coleciona títulos e histórias.
Dos 46 títulos disputados, a escola ganhou 31. Entre as histórias mais famosas está a que dá as cores para a escola. O atual presidente conta que o azul e branco é em homenagem à madrinha, a Portela. Natal, um dos fundadores da Portela, esteve em Brasília em 1962 para batizar a Aruc.
E as coincidências não param aí. O símbolo da Aruc é o Gavião, que, segundo os sambistas, pode ser considerado “irmão” da águia, o símbolo da Portela. O presidente da Aruc diz, no entanto, que a imagem do pássaro é apenas uma coincidência, já que o Gavião está na bandeira em homenagem ao nome antigo do bairro.
Na trajetória de sucesso da Aruc estão algumas histórias curiosas e até misteriosas. É o caso de uma bandeira que sumiu. Em 1979, no desfile que tinha como tema Iemanjá, a bandeira da escola não apareceu a tempo do desfile. Alguém teve a ideia de que a porta-bandeira levasse uma pluma no lugar da bandeira da escola. Os jurados não entenderam e deram nota zero no quesito. A escola foi desclassificada. No dia seguinte, a bandeira apareceu na porta da quadra.
Para tentar o 32º segundo título, a escola vai desfilar em 2012 o tema "Portinari, as cores e as caras do Brasil", em homenagem aos 50 anos de morte do pintor Cândido Portinari. E, pela primeira vez, o samba será feito por uma comissão de carnaval com integrantes da própria escola.
A reportagem do G1 acompanhou um dos ensaios da bateria e encontrou várias pessoas que querem aprender a tocar na escola. O carioca Luis Lima, há 15 anos em Brasília, procurou a Aruc no ano passado para aprender a tocar tamborim. Agora ele é integrante titular da bateria." A mosca azul e branco me mordeu e eu vou ficar. Já sou da família Aruc", disse.
Moacyr Araújo, Presidente da Aruc
Sexta-feira (21)
Sábado (22)
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Sessão Solene da Câmara Legislativa
Velha Guarda da Portela
Velha Guarda da Portela |
Meio século de Aruc
Referência do samba em Brasília, a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) é um pedacinho do Rio de Janeiro na cidade. Era na casa do então militar Paulo Costa que funcionários públicos transferidos da capital fluminense se reuniam para criar eventos de esporte e música. Os encontros cresceram a tal ponto que a associação se transformou em uma das principais escolas de samba de Brasília, a Aruc, que comemora hoje 50 anos.
A festa começa às 20h e conta com importantes nomes do samba carioca, como Monarco e da Velha Guarda Portela, Dorina e Marquinhos Diniz. Evandro Barcellos, Makley Matos, grupo Luz do Samba e Bateria Nota 10 completam a programação.
“É uma alegria enorme participar dessa celebração. A Portela é madrinha da Aruc, assim, será uma festa para as duas. Ficamos muito honrados”, diz Tia Surica, integrante da Velha Guarda, que desembarcou essa semana de uma turnê na Europa. “Minha relação com a Aruc vem de muitos anos. A Velha Guarda foi à escola várias vezes. Aí temos um tratamento especial porque o pessoal gosta do samba carioca. Não teremos muitas novidades no repertório, mas os fãs podem esperar por Quantas lágrimas, de Manacéia; Coração em desalinho e Vai vadiar, composições minhas com Ratinho e, claro, o hino da Portela. Vai rolar o samba puro, da antiga, porque este é o nosso papel: manter acesa a chama do samba tradicional”, completa Monarco.
Com 33 anos de Aruc, Evandro Barcellos lembra como chegou à quadra no Cruzeiro. “Comecei tocando cavaquinho nos desfiles e, depois, entrei para a Ala de Compositores. Mas até quando morei fora, não conseguia ficar longe da escola. Eu vivi no Rio e de lá produzia os shows que iam acontecer aqui”, conta. Ao lado de Makley Matos, ele acompanhará Dorina e Marquinhos Diniz. “Vamos cantar muito partido-alto e samba de raiz”, adianta.
Amor azul e branco
Com 50 anos, 46 desfiles e 31 títulos, a Aruc coleciona histórias. De 1986 a 1993, a azul e branco levou todos os títulos e tornou-se a primeira e única escola de samba no Brasil a ser octacampeã. “Superamos até a Portela, que ganhou sete vezes na década de 1940”, recorda Moacyr de Oliveira, o Moa, presidente da agremiação. Curiosamente, a oitava vitória veio com Portela, de Paulo a Paulinho, homenagem à madrinha carioca.
Primeira escola convidada a desfilar num 7 de setembro, em 2011, ela foi palco de momentos inesquecíveis, com shows de Cartola, João Nogueira, Zeca Pagodinho e Beth Carvalho. Outra alegria: em 2009 ela foi reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial do Distrito Federal. Mas nem todo carnaval é marcado por glórias. Em 1974, uma crise interna e o número reduzido de integrantes levou a Aruc à desclassificação.
Campeã neste ano com Aruc jubileu de ouro — Uma história de amor em azul e branco, o enredo foi o ponto de partida para as comemorações de meio século de samba e revela o carinho com os moradores do Cruzeiro. “A comunidade está presente sempre. O pessoal transforma a Aruc na extensão da sua casa. Sempre que pinta uma dificuldade, ela não nos deixa na mão. No último samba-enredo, um trecho dizia: ‘A comunidade me socorre’. Foi inspirado em Agoniza, mas não morre, de Nelson Sargento”, orgulha-se Moa.
Depoimentos
“A Aruc foi fundada na quadra 16. Vim para Brasília em 1959, transferida do Rio de Janeiro. Na época éramos 20 componentes. Nos reuníamos e começávamos a batucar em caixas de fósforo, tampa de panela. Um dos moradores disse: ‘Vamos fazer uma escola de samba’. A gente riu e achou melhor fazer um bloco de carnaval. Mas ele insistiu: ‘Vamos começar do alto’. E foi assim que em 1961 desfilamos pela primeira vez com o enredo JK — Cidade de Deus. Minha filha Leila foi a primeira porta-bandeira mirim. Quando Natal da Portela veio a Brasília batizar a escola, foi um momento inesquecível. Acho que ele imaginava que chegaria aqui e acharia um deserto, mas viu o Cruzeiro, a cidade do samba. Foi muito emocionante porque a gente espera tudo nessa vida, mas ser homenageado por uma escola como a Portela foi demais”.
Dona Ivone Araújo, 80 anos, fundadora da Aruc
“Em 1977, o enredo foi Chico Rei, sua história e sua glória. E, para escolher qual seria o samba vencedor, o presidente na época, Nilton Sabino, convidou vários jurados, entre eles, a professora Carvieicha. Porém, no dia da votação, Sabino não pôde comparecer e eu fiquei como responsável pelo evento. Para minha surpresa, na hora da apuração, a professora não tinha dado nota. Ela disse que os salgadinhos oferecidos estavam muito gostosos, que a festa era muito bonita e que ela não tinha ido lá para ficar dando nota. Quase fui à loucura. E, para piorar, dois jurados disseram que só entregavam o mapa de apuração na presença do Sabino. O jeito foi fazer a apuração sem as três notas. No fim, deu tudo certo, mas só eu sei o sufoco que passei”.
Hélio dos Santos, 58 anos, ex-presidente da agremiação.
ARUC 50 ANOS
Hoje, a partir das 20h, shows com Monarco e a Velha Guarda da Portela, Dorina, Marquinhos Diniz, Evandro Barcellos, Makley Mattos, Bateria Nota 10 e os grupos Luz do Samba e Samba do Karrapixo, na Aruc (Área Especial nº 8, Cruzeiro Novo; 3361-1649). Entrada: 2kg de alimentos não perecíveis. Não recomendado para menores de 16 anos.
No templo do samba
A ligação entre a Aruc e a Portela é histórica. Em 1961, um ano depois da inauguração de Brasília, Natalino José do Nascimento, o Natal, eterno presidente da tradicional escola de samba de Madureira, ao vir à cidade, na companhia do compositor Candeia, batizou a azul e branco do Cruzeiro. A campeoníssima do carnaval brasiliense sempre teve a “madrinha” como referência, mas só depois de concluir sua sede é que pôde trazer artistas portelenses para shows na sua quadra.
Um dos primeiros a se apresentar na Aruc foi ninguém menos que o grande Paulinho da Viola, emocionando o público com o hino Foi um rio que passou em minha vida. Isso em 1982. Estiveram, também, na quadra e cantaram bonito, Noca da Portela, Clara Nunes e João Nogueira — os dois últimos aproveitando a vinda à capital para participarem dos projetos Pixinguinha e Temporadas Populares, respectivamente.
Em 21 de outubro de 1989, a Aruc festejou 28 anos com uma roda de samba da qual tomaram parte quatro representantes da Velha Guarda da Portela, os saudosos Casquinha e Manacéia, além de Monarco e Noca. Um ano depois a festa foi ainda maior. A escola brasiliense também recebeu Alberto Lunato, Argemiro Patrocínio e Chatim. Juntos, eles fizeram um show memorável.
Correio Braziliense, 21/10/2011
Vídeo-documentário: ARUC 50 anos
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
ARUC 50 ANOS
Fonte: Correio Braziliense, 20/10/2011.
Festa de comemoração dos 50 anos da Aruc
21 de outubro de 2011, a partir das 20h
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Figurinos da ARUC para 2012 - (8)
A escolha do samba-enredo de 77
Em 1977 o enredo da ARUC foi “Chico Rei, sua história e sua glória”. Um enredo muito pesquisado pela equipe do Roberto, que teve o seu auxiliar, José Alcântara, o Zuquinha, enviado a cidade de Ouro Preto para aprofundar as informações para elaboração do tema. A disputa do samba-enredo teve vinte sambas inscritos e uma mobilização dentro da ARUC muito grande, pois todos os compositores queriam vencer. Nesse ano o presidente Sabino convidou a professora Carvieicha, uma astróloga do Correio Braziliense muito famosa na cidade, e além dela os jornalistas Maria do Rosário Caetano, Irlam Lima, Leonardo, Jorge Martins, Nilson Nelson e dois oficiais da Marinha.
O vencedor foi o samba do Vareta, feito em parceria com Copacabana, cujo nome não aparece oficialmente nos arquivos da ARUC por não ser da Ala dos Compositores. Foi uma noite negra na qual, ao final, todos os cruzeirenses saíram vencedores. Mas só eu sei o sufoco que passei.
Minhas histórias na ARUC
Wilson Miranda – o brother
Minhas histórias na ARUC
Câmara Legislativa faz sessão solene em homenagem aos 50 anos da ARUC
Depois da sessão, a partir das 21 horas, terá início o grande show dos 50 anos, com as participações do Luz do Samba, Samba do Karrapixo, com Makley Matos e Evandro Barcelos, Dorina, Bateria da ARUC, Marquinhos Diniz e Monarco e a Velha Guarda da Portela. Será um momento glorioso de nossa entidade e a comunidade cruzeirense está convidada a participar dessa grande festa.
ARUC na final da Portela
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
ARUC na final do samba-enredo da Mocidade de Padre Miguel
sábado, 15 de outubro de 2011
Sambas-enredos (4)
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Clodomir Lucas dos Reis – o seu Babi
A minha maior aproximação com ele foi em meados da década de 60 quando o clube do Cruzeiro tinha um time de futebol veterano e seu Babi atuava como zagueiro. Em todos os jogos eu estava à beira do campo procurando aprender, pois admirava o futebol praticado por todos da equipe. Certa ocasião seu Babi me convidou para jogar também.
No primeiro momento tomei um susto, pois como poderia, com apenas 15 anos, atuar junto com uma geração de craques. De tanto insistir acabei aceitando. Entrei no segundo tempo e foi uma das maiores satisfações que tive como atleta.
Tempos depois, já em 1975, acabei fazendo parte da diretoria da ARUC, tendo seu Babi como membro do Conselho Deliberativo. Ele desfilou na Comissão de Frente e na Harmonia. Era presença constante no barracão e ajudava a comandar os ensaios. Quando a ARUC perdia, ele não perdia a elegância e sempre procurava acalmar os cruzeirenses com os nervos aflorados por não estarem acostumados a perder.
Seu Babi não está mais com a gente, mas deixou um grande legado para nós, cruzeirenses, sempre com a voz em tom baixo e com a tranqüilidade, sempre foi o ponto de equilíbrio da ARUC para mim uma das pessoas da entidade com quem mais eu me identifiquei.
Minhas histórias na ARUC
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Sambas-enredos (3)
Em 1989, Samba do crioulo doido, 100 anos de comédia:
E em 1990, Tuxaua Buopé, um guerreiro da Amazônia:
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Parabéns, Dilson Marimba
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Samba do Karrapixo
AGUARDEM!!! Na semana que vem o Samba do Karrapixo volta com muitas novidades.
GRANDE ABRAÇO.... FAMÍLIA KARRAPIXO
ARUC comemora 50 anos com grande festa
No dia 21 de outubro a ARUC completa os seus 50 anos e vai comemorar com uma grande festa:
21h00 - 22h00 - Luz do Samba
22h15 - 23h45 - Evandro Barcellos, Makley Matos e Karrapixo acompanhando Dorina e Marquinhos Diniz
00h00 - 00h30 - Bateria da ARUC
00h30 - 01h30 - Monarco e a Velha Guarda da Portela
A entrada será mediante a troca de um convite por 2kg de alimento não-perecível. Os ingressos serão trocados na Secretaria da ARUC a partir de segunda-feira, dia 17. A quantidade é limitada a apenas 1500 ingressos.
Sambas-Enredos (2)
Primeiro o samba de 1987:
E também o samba de 1988:
Eu e Passarito
Tão logo tomei posse na ARUC em 1980 eu e o grupo que me apoiava projetamos vários eventos e a idéia era começar os preparativos para o carnaval com antecedência. E toda a oportunidade que tínhamos para chamar alguma personalidade que estivesse participando de algum evento em Brasília para visitar os ensaios. Em uma sexta-feira o nosso colaborador Athayde Passos da Hora, sabendo que o Fluminense estaria em Brasília, pediu que fizéssemos uma festa para receber parte da delegação tricolor.
Convocamos todos os colaboradores para arrumar a quadra de ensaios e no momento em eu estávamos nos preparativos, fomos pegos de surpresa quando um carro descaracterizado encostou em frente à Secretaria da ARUC e nos comunicaram o seguinte: eram da delegacia e tinham uma ordem de um delegado morador próximo à ARUC para acabar com o ensaio por estar incomodando.
Nós ponderamos que era uma área de clube e que a entidade já existia a bastante tempo, além de um erro de procedimento pois eles estavam em um carro civil e em momento algum fizeram um comunicado formal para a diretoria da ARUC. Isso gerou uma discussão, quase chegando às vias de fato.
Tão logo essas pessoas saíram da ARUC, resolvi ir à delegacia esclarecer melhor a situação. No meio do caminho encontro o saudoso ex-presidente da Liga das Escolas de Samba Passarito que me perguntou aonde eu estava indo. Expliquei a ele, e ele foi também. Chegando lá os policiais não quiseram esclarecer nada e ainda ficaram tirando onda. Eu e Passarito não deixamos por menos e lá pelas tantas pedi a Passarito para que saísse de fininho e procurasse por um advogado. Ele então ligou para Rômulo Marinho, muito conceituado em Brasília e com livre trânsito em vários segmentos da cidade. Rômulo então ligou para o Secretário de Segurança e foi a nossa salvação.
Uma coisa ficou bem clara ali. Eu estava acompanhado da pessoa certa, pois Passarito em momento algum aceitou o desrespeito muito grande com o qual estávamos sendo tratados. Ficou marcado na minha lembrança este fato e partir de então ele passou a ser meu amigo, não só por ser solidário em um momento difícil como também por ser uma figura simpática e que demonstrava um apreço muito grande por todos os sambistas de Brasília; e o dr. Rômulo Marinho, que era compositor, foi convidado a participar das escolhas de samba-enredo e samba de terreiro.
Depois disso entramos em acordo com os moradores do Cruzeiro e não tivemos mais problemas provando que bastava uma conversa para buscarmos uma solução. Não precisava usar o autoritarismo e a força para nos calar... Não deu certo e nunca vai dar!
Minhas histórias na ARUC
Figurinos da ARUC para 2012 - (7)
domingo, 9 de outubro de 2011
Sambas-enredos (1)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Figurinos da ARUC para 2012 - (6)
Ensaios da Bateria
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Hino da ARUC
Handebol juvenil e junior - bicampeão do Brasil
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Figurinos da ARUC para 2012 - (5)
Futsal juvenil e aspirante – os times que jogavam por música
De imediato concordamos, porque o título só teria um gosto especial com o adversário completo. A final foi na quadra da ASCADE totalmente lotada, com a torcida da ARUC prestigiando em peso. Perdemos nos pênaltys.
Nos dois anos seguintes fizemos a final contra o mesmo time em partidas memoráveis de toda equipe, sob o comando do experiente treinador Alfredo Guedes, com a equipe sagrando-se bicampeã de Brasília.
Betinho, Taco, Gaúcho, Nando, Jair, Gildo, Careca e Sinval. (Jorge Testa)
Esta foi uma categoria criada para os jogadores que completavam a idade para a equipe juvenil e não tinha ainda oportunidades na equipe principal. Isso fez com que a ARUC montasse um verdadeiro timaço, chegando ao ponto dos times adversários desistirem do campeonato porque a ARUC só ganhava de goleada, tendo uma partida com o placar de 23x0.
Do grupo de times campeões da ARUC neste período, os atletas Gildo e Luís Pinóquio brilharam no futsal espanhol durante muitos anos e outros atletas só não foram para o exterior porque optaram por trabalhar e estudar.
Nas duas equipes o grupo de atletas era em sua maioria do Cruzeiro Velho e Novo, oriundos da escolinha da ARUC. Havia uma dedicação muito grande de toda a equipe e um empenho maior ainda nos treinamentos. Sabíamos que tínhamos de vencer dentro e fora da quadra, porque éramos um time de uma cidade abandonada e de uma escola-de-samba.
O transporte dos atletas era feito em uma Kombi, variando do Seu Bill, João Beiçola e o velho Chefia. O retorno dos jogos era uma festa, sempre comemorando uma vitória ao som do que eu considero o segundo hino da ARUC “O que é, o que é” de Gonzaguinha.
Todos cantavam em especial o refrão “Viver! / E não ter a vergonha / de ser feliz / cantar e cantar e cantar / A beleza de ser / um eterno aprendiz...”