sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Portela deseja Feliz 2011
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
ARUC no Reveillon da Esplanada
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
O samba que agoniza mas não morre
O samba é um gênero tão brasileiro que tem as mesmas peculiaridades do seu povo. Alegre, marcante e multifacetado. Nesta semana do samba de mil faces, Contexto foi até a ARUC, Escola de Samba do Cruzeiro. Nada menos que a mais tradicional do Distrito Federal e 30 vezes campeã do carnaval brasiliense.
Rafael Fernandes de Souza é diretor de cultura da ARUC, ele é o guia através da história da quase cinquentenária Escola, fundada em 1961.
O nome é Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro, afinal a estrutura de clube de vizinhança é o local que abriga a Escola. Mas a principal atividade da associação, que também tem seu nome ligado ao esporte, é mesmo o samba, que veio antes de tudo.
Diante dos problemas estruturais, a Escola se agarra no refrão de Nelson Sargento que tantas vezes a acompanhou na avenida: Agoniza, mas não morre.
Rafael explica que o estado precário é fruto de um impasse legal que se prolonga há sete anos e ainda aguarda solução. Ainda assim, a Escola é a única entre as 18 do DF com sede própria.
É na sala de troféus da Associação que fica claro que o forte da ARUC é o ritmo, a alegoria e não o espaço físico. Diante de tanto brilho de troféus, os problemas ficam em segundo plano. São muitos prêmios, entre eles, uma galeria reservada para os mais importantes: a sequencia dos troféus do octacampeonato consecutivo de desfiles, feito conseguido entre 1986 e 1993. A ARUC parece tão imbatível na avenida que a diferença entre ela, primeira colocada no ranking de campeãs, e a Acadêmicos da Asa Norte, que vem logo atrás, é de 26 títulos.
Tanto destaque foi reconhecido publicamente na gestão do governador José Roberto Arruda, quando a Escola de Samba recebeu o título de Patrimônio Cultural e Imaterial do Distrito Federal. Por tudo isso, deixar de fora a ARUC ao falar de samba em Brasília seria um descuido quase tão sério como tê-la excluído das comemorações do cinqüentenário da capital. No ano passado, desde o momento das especulações com artistas do exterior até a festa manchada pelos escândalos políticos, em nenhum momento a supercampeã foi lembrada.
Neste ano, nas comemorações do aniversário de 51 anos do próprio Cruzeiro, a ARUC também ficou de fora. A boa notícia é que ao menos o tradicional Reveillón da Esplanada desta vez irá contar com a bateria da Escola de Samba. O que para o diretor de cultura da Associação é uma forma de tentar reparar o erro. Um problema que acontece todo ano e atrapalha o carnaval, segundo Rafael, é a dificuldade para a liberação de verbas do governo. Somado a isso, nos últimos anos a Escola ganhou mais um motivo para ficar insatisfeita: a transferência do carnaval do centro do Plano Piloto para a Ceilândia. Transtornos com deslocamento, desmotivação de pessoal, fracasso de público e falta de estrutura incomodam muito a campeã azul e branco.
Com a palavra, o presidente!
O presidente da ARUC, Moacyr de Oliveira Filho, ou só Moa, está na Escola desde 1987, época em que fazia parte da Ala dos Compositores. Tem muita história pra contar e muitas críticas e sugestões para fazer.
Ainda sobre o Ceilambódromo, ele reclama a ausência de apoio da iniciativa privada, fala da esperança de mudança a partir do carnaval de 2012. E lembra o compromisso assumido pelo recém-eleito governador Agnelo Queiroz sobre a criação de um sambódromo que atenda realmente as expectativas das Escolas.
Para 2011, no entanto, a previsão ainda é de um carnaval restrito, de expressividade bem menor do que o lugar que o abriga: a capital do país. A grande questão, para o presidente, é a ótica das autoridades sobre o carnaval em Brasília. Ele se desaponta ao falar sobre como cidades com muito menos expressão que Brasília são mais organizadas para o evento e cobra uma visão do evento como política pública. Capaz de gerar empregos, renda, atrair turistas e desenvolvimento para as cidades.
Na sala de troféus, o presidente lembra com alegria os títulos que considera mais importantes na história da ARUC e destaca entre tantos primeiros lugares, um vice-campeonato que ficou marcado na história da escola, o do carnaval de 2008.
Fonte: http://www.fac.unb.br/campusonline/esporte/item/776-samba-em-brasilia-e-aruc
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Último ensaio em 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Diretor Geral de Harmonia da Portela visita a ARUC
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Novos cursos de Capacitação: FABRICANDO CARNAVAL – Etapa II
Com este projeto, teremos a oportunidade de incentivar o processo de criação, produção e organização de novos trabalhos, promovendo a inclusão social através da capacitação profissional dos cidadãos que participarem das oficinas, oportunizando a descoberta de novos talentos ou aperfeiçoando os já existentes.
INSCRIÇÕES ABERTAS
As inscrições já estão abertas para os três primeiros cursos e podem ser feitas na Secretaria da ARUC, de segunda a sexta, de 9h às 18h. Maiores informações: 3361-1649 e 8404-1156.
OS CURSOS:
OFICINA DE PERCUSSÃO E BATERIA
Nesta oficina serão apresentados os princípios básicos de cada instrumento dentro de uma Bateria, sua função, formas de batida, ritmos, com apresentação de todos os instrumentos de percussão, (tamborim, caixa, repenique, chocalhos e cuícas) e ao final, o produto sonoro de um conjunto harmônico ao som de todos os instrumentos.
Vagas- 36
Carga horária- 80h
Horário- das 19h às 22h
Período de realização: de 03 de janeiro a 8 de fevereiro de 2011
Público Alvo- Ritmistas integrantes das Baterias das Entidades Carnavalescas e,conforme a disponibilidade das vagas, à comunidade local interessada neste segmento musical.
OFICINA DE MAQUIAGEM ARTÍSTICA
Nesta oficina os alunos conhecerão os diversos tipos de produtos utilizados na maquiagem cênica e carnavalesca para a caracterização de personagens e estilos de épocas. Serão abordadas diversas técnicas, entre elas, a do esfumaçado da caracterização, palhaços, bichos, feridas, queimaduras, colagem, envelhecimento, etc.
Vagas- 25
Carga horária- 80h
Horário- 18h 30min às 22h 30min
Período de realização: 03 a 28 de janeiro de 2011
Público Alvo: maquiadores das escolas de samba e da comunidade local
IMPORTANTE: Para esta oficina será necessário que o artista, candidato à vaga, preencha o pré requisito de já atuar como maquiador ou ter noções de proporção, estética, harmonia, conhecimento das cores primárias e secundárias, etc.
Para isso, antes da efetivação da inscrição, os candidatos a essas vagas, passarão por uma triagem feita por um profissional da área.
OFICINA DE PERUCARIA
Os alunos terão a oportunidade de observar e vivenciar todo o processo de criação de uma peruca, utilizando métodos e técnicas de montagem de um cabelo artístico. Serão utilizados cabelos de canecalon até materiais alternativos.
Vagas- 36
Carga horária- 40h
Horário-13h30min às 17h30min
Período de realização: 03 a 14 de janeiro de 2011
Público Alvo- Ritmistas integrantes das Escolas de Samba do DF, e, de acordo com a disponibilidade de vagas, à comunidade local.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Lançamento dos sambas-enredos do Carnaval 2011
Thió visita a ARUC e recebe homenagem
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Oficina na Aruc ensina técnicas da arte em isopor
Segundo Vera, a oficina apresenta novas técnicas para os alunos, que futuramente poderão lucrar utilizando os ensinamentos aprendidos. “Esse projeto se propõe a capacitar o carnavalesco e a comunidade. Além de gerar emprego e renda”, completa.
A artesã Irismar Nascimento, está empolgada com as novidades. “Fiquei sabendo da oficina através de uma amiga. As aulas estão ótimas. Eu trabalho com reaproveitamento, mas, não sabia trabalhar com isopor. Isso vai trazer um pouco mais de retorno financeiro”, comemora.
A oficina doa o material que será utilizado para cada aluno. Os participantes do projeto recebem, ainda, lições de cidadania. A oficina aborda a importância de recolher, separar e achar a destinação certa do lixo no cotidiano. No barracão da ARUC, as lixeiras são separadas por tipo de material. A agente cultural informou que as esculturas de isopor feitas na oficina serão expostas em duas cidades satélites, ainda não definidas.
Oficinas na Aruc ensinam, gratuitamente, a arte, do barracão à avenida
Publicação: Sexta-feira, 03/12/2010, Jornal de Brasília.
Ainda nos anos 1970, a nova capital dava sinais de manter a natureza carnavalesca do povo brasileiro, com desfiles na avenida da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. À época, Pá de Ouro, Acadêmicos da Asa Norte e a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) faziam seus carnavais com mais força de vontade do que recursos. Hoje, numa estrutura com maior aporte de verbas, a procura de profissionalização gera a necessidade de mais capacitação para viabilizar a competição da alegria do DF. Para tanto, está sendo realizado o Projeto Carnaval: Arte do Barracão à Avenida, que promove oficinas para escultura em isopor e profissionalização para muitas pessoas. O projeto trouxe instrutores cariocas para preparar cerca de 40 pessoas no Barracão da Aruc, de forma a garantir autonomia ao Carnaval da cidade.
Para a aluna da oficina Flávia Fabiane Oliveira, de 40 anos, microempresária do ramo de festas infantis, o projeto veio "como uma bênção de Deus", disse. De acordo com Flávia, o mercado dessa área é muito restrito aos artistas e artesãos que trabalham há muito tempo com o processo. Para ela, a maioria não passa os ensinamentos para manter reserva de mercado e exclusividade nos trabalhos desenvolvidos. "Trabalho com mesas de festas temáticas. Isto é caro e os aluguéis e encomendas de mesas sempre foram um custo a mais. Agora posso fazer minhas próprias mesas, reduzindo minhas despesas e ainda treinando minha funcionária, que também cresce comigo. Estou querendo até ajudar na escola de samba este ano, se sobrar tempo no serviço", disse, entusiasmada, Flávia.
Além do curso gratuito do qual Flávia está participando com instrutores do Rio de Janeiro contratados para dar as aulas, ela já participou do Curso de Arte com espuma, outra oficina encerrada na semana passada. Para a idealizadora do projeto, Vera Martini Guilan, de 56 anos, a falta de profissionais na área da produção para o Carnaval foi um dos motivos da criação dos cursos. Aposentada, Vera participou de uma oficina para realização de projetos, e decidiu enveredar pela área do Carnaval, percebendo a enorme carência de profissionais.