Compositores:
Juninho Sambista, Marco Moreno, Cláudio Mattos, Thiago Meiners, Richard Valença, Fernando Siri, Thiago Martins e Yago Pontes
Vai... Voam livre meus nobres ideais
Toda mordaça já ficou pra traz
É negro o tom da nossa voz
Não, não sou aquele que se aprende na escola
A liberdade é muito mais do que esmola
Abre as asas sobre nós
Sem escudo, sem herança, fiz da cor meu brasão
Minha poesia é arma contra a opressão
Somos resistência, filhos do tambor
Nação tupiniquim nagô
É Pedro de lá... De Bragança o mais nobre herdeiro
É Pedro de cá... É do povo, da Silva, brasileiro
Se fez um encontro por essa gente varonil
Hei de morrer pelo Brasil
Guiei os "passos"... Fiz da pátria mais gentil
E a igualdade enfim raiou
As margens do Ipiranga se ouviu
Até a censura se calou
Azul anil...
Das águas claras desse solo de Tupã
O axé que banha tantos filhos de Nanã
Nas verdes matas meu axé (saravá seu Zé)
O ouro do futuro tá na educação
Pra desabrochar o branco o paz
Acredita, irmão!
Punho cerrado, que esse povo é capaz
Gigante pela própria natureza
Certeza que esse dia vai chegar
Aruc é nação, o sangue azul desse chão
Pra luz de Solano Eternizar
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