quarta-feira, 25 de março de 2015

ARUC ESTÁ DE LUTO. FALECEU MANOEL BRIGADEIRO, NOSSO PRESIDENTE DE HONRA


A ARUC e o Carnaval de Brasília estão de luto, com o falecimento, na noite de ontem, aos 92 anos, do nosso Presidente de Honra, Manoel Brigadeiro.

Manoel Frederico Soares, o Manoel Brigadeiro, chegou em Brasília em 1974 e, portelense de coração, logo se integrou à ARUC. Compositor, sambista, carnavalesco, Manoel Brigadeiro foi um dos maiores incentivadores do Carnaval de Brasília, principalmente na década de 80, quando foi presidente da então Associação das Escolas de Samba de Brasília.

Autor do famoso samba “Tem bobo pra tudo”, gravado por Alcides Gerardi, Carmem Costa, Isaurinha Garcia e Jair Rodrigues, entre outros, que fez grande sucesso na época, Manoel Brigadeiro foi nomeado Embaixador Vitalício do Carnaval de Brasília e eleito Presidente de Honra da ARUC.

Brigadeiro era um cruzeirense apaixonado. Mesmo morando durante muitos anos na Asa Norte e frequentando o bar em que se reuniam os principais dirigentes da Acadêmicos da Asa Norte, Manoel Brigadeiro sempre defendeu, com amor e paixão, as cores da ARUC.

Com certeza, Manoel Brigadeiro será recebido no céu com uma grande roda de samba comandada por Sabino, Vardo, Dona Bill, Seu Flávio, Seu Carioca, Seu Babi, Jerusa, Seu Durval, Julinho do Samba, Brother e tantos outros cruzeirenses que já nos deixaram.

Manoel Brigadeiro morreu sem ver realizado o seu maior sonho: a construção do SAMBRASÍLIA, o sambódromo de Brasília, idealizado por ele e projetado, a seu pedido, por Oscar Niemeyer.

Pior do que isso, Manoel Brigadeiro morreu sem desfilar na ARUC pela última vez no Carnaval de 2015, devido ao cancelamento dos desfiles das escolas de samba de Brasília pelo GDF.

A melhor forma de o GDF homenagear Manoel Brigadeiro seria a confirmação da volta dos desfiles das escolas de samba de Brasília, em 2016, e o anúncio do projeto de construção do sambódromo de Brasília, o SAMBRASÍLIA sonhado por Brigadeiro, que certamente deve ter o nome de Passarela do Samba Manoel Brigadeiro.

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