A ARUC realizou o cultivo de uma muda de baobá em sua sede na manhã de domingo, dia 26 de dezembro. Este era um desejo antigo entre nossa comunidade, considerando todo o significado que esta árvore representa para a cultura de matriz africana. Doada pelo professor da UnB André Lúcio Bento, especialista em cultura afro-brasileira e africana, que tem realizado o levantamento dos baobás plantados no Distrito Federal.
Árvore de largo tronco e copa característica, o baobá representa ancestralidade, religiosidade, identidade e memória. Estes são temas que se ligam profundamente com a história da ARUC, e por isso a importância em plantá-la em nossa sede, em um local de grande visibilidade para quem passa em por nosso espaço. O berço do baobá foi cavado pelo nosso funcionário Francisco Adailton, o Bahia.
Como parte da tradição, o baobá recebe o nome de um ancestral e para a nossa árvore, escolhemos o nome de Nadir de Oliveira Ribeiro, primeira presidente da Ala das Baianas, esposa do primeiro presidente efetivamente eleito e precursora da religiosidade de matriz africana no Cruzeiro. Dona Nadir foi representada por sua neta Mariângela, que contou um pouco da história de sua avó e a relação de sua família com a ARUC e o Cruzeiro.
Mariângela estava acompanhada de representantes da religiosidade afro-brasileira, bem como integrantes da ARUC. Também participou da cerimônia o Consulado da Portela, cujo enredo para o carnaval 2022 será "Igi Osé Baobá". Foi uma manhã muito importante para toda a Aruc e a comunidade de raiz africana em nossa cidade.
Rafael Fernandes, presidente da ARUC.
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