Ela deixou de se apresentar quando filha nasceu: 'Angustiante não estar lá'.
Paixão de Luzia contagiou a filha, que aos 10 anos é porta-bandeira.
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Filha de carnavalescos, a jornalista Luzia Tremendani Alcântara da Silva, de 33 anos, não fugiu do "chamado do sangue" e se prepara para desfilar pela 21ª vez no Carnaval do Distrito Federal. A primeira apresentação por uma escola de samba foi aos 9 anos e, desde então, ela só não pisou na avenida em duas situações: quando a primeira filha nasceu e nos dois anos em que o governo não repassou a verba para que as agremiações se preparassem para a folia.
"Minha menina nasceu no dia 10 de fevereiro, aí tive que acompanhar pela televisão. Foi angustiante não estar lá", conta a mulher. "Nem sei explicar essa paixão, acho que a maior parte mesmo é no sangue, já vem no DNA."
Com a avó morando na rua do barracão de uma escola, tendo o pai se dedicando às apresentações e sendo sobrinha de um dos diretores, Luzia entrou para o mundo do carnaval aos 2 anos. O primeiro desfile foi por uma ala de amigas da mãe dela e, no ano seguinte, ela já passou a ser o destaque da Ala dos Boêmios.
A paixão acabou contagiando a filha, que hoje tem 10 anos e é a 3ª porta-bandeira da escola. Para permitir que ela participasse da folia, a jornalista assumiu o departamento infantil e criou uma ala de passistas-mirins. São 30 meninas, entre 9 e 17 anos, geralmente filhas de carnavalescos da agremiação.
"É bem legal, porque a maioria vem de uma história na escola e já tem um desenvolvimento natural para isso", explica.
A paixão acabou contagiando a filha, que hoje tem 10 anos e é a 3ª porta-bandeira da escola. Para permitir que ela participasse da folia, a jornalista assumiu o departamento infantil e criou uma ala de passistas-mirins. São 30 meninas, entre 9 e 17 anos, geralmente filhas de carnavalescos da agremiação.
"É bem legal, porque a maioria vem de uma história na escola e já tem um desenvolvimento natural para isso", explica.
Mas, apesar da facilidade em lidar com as garotas, Luzia afirma que a preparação para montar o espetáculo que ganhará a avenida não é tão simples. Os carnavalescos já começam a lançar as ideias do desfile em abril, com uma antecedência de dez meses.
"A gente se prepara durante o ano inteiro, praticamente. As férias duram pouco. Em abril já recomeça a agonia. A gente vai correndo atrás de carnavalesco para desenhar o projeto e, em dezembro, tem praticamente tudo pronto, só esperando o dinheiro para executar", explica
.
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