sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Aruc homenageia centenário de Dorival Caymmi

Do R7
Aruc prepara as fantasias para o desfile deste anoDivulgação / GDF
A escola mais tradicional do carnaval brasiliense se prepara para recuperar o titulo de campeã. A Aruc (Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro) foi reformulada e, após perder as duas ultimas edições para a Acadêmicos da Asa Norte, investiu forte no enredo para disputar o Carnaval.  
A agremiação decidiu homenagear o cantor Dorival Caymmi, no ano de seu centenário. O enredo 'Minha jangada vai sair pro mar para festejar o centenário de Dorival Caymmi', escrito por Dilson Marimba, compositor do samba vice-campeão em 2013 da Beija-Flor de Nilópolis, em parceria com Cláudio Russo, Diego Tavares e Diego Nicolau.    
— A expectativa com o enredo em homenagem a Dorival Caymmi é a reconquista do título e já estamos com quase tudo pronto. O público de Brasília pode ter certeza que assistirá a mais um grande desfile de nossa escola, afirmou o diretor da Aruc, Hélio dos Santos.  
A única escola de samba que participou de todos os desfiles da capital federal, já ganhou 31 vezes e é recordista de títulos da folia, conta com estreantes nos postos mais importantes da escola. A rainha da bateria, Camila Gabriela, assume o posto pela primeira vez, assim como Luciana Lima, que sairá como madrinha, Anderson Madson, que será um dos mestres-salas, e o novo diretor de Bateria, Alexandre Cidade.  
A Aruc desfilará com 1,2 mil componentes, divididos em 20 alas, o grupo terá 90 integrantes na bateria, seis intérpretes, três casais de mestre-sala e porta-bandeira e três carros alegóricos.  
Outra novidade será no quesito fantasias, alegorias e adereços. As alegorias foram compradas no Rio de Janeiro, mas acabaram danificadas no ano passado, durante um incêndio que atingiu a sede da Aruc, no Cruzeiro Velho. O material teve que ser refeito pela agremiação.  
Como a Aruc conseguiu captar recursos do Fundo de Apoio à Cultura, a escola realizou neste ano a oficina A dança do samba, em que foram convidados coreógrafos como o mestre Dionísio para ensinar técnicas aos mestres-salas e porta-bandeiras das 21 agremiações da capital.  
A escola nasceu em 21 de outubro de 1961 da ideia de um grupo de moradores do Bairro do Gavião, como era chamado o Cruzeiro, em sua maioria formada por cariocas transferidos para a capital.

Sem braço após câncer, jovem do DF sonha em ser rainha de bateria

Thaynnara fez três cirurgias desde os 9 anos: 'Tinha que seguir em frente'.
Jovem vai puxar ala das passistas-mirins de escola do Cruzeiro neste ano.

Raquel MoraisDo G1 DF
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A modelo Thaynara Ramos, que perdeu o braço após ter um câncer e vai desfilar no carnaval do DF pela Aruc (Foto: Thaynara Ramos/Arquivo pessoal)A modelo Thaynara Ramos, que perdeu o braço após
ter um câncer e vai desfilar no carnaval do DF pela
Aruc (Foto: Thaynara Ramos/Arquivo pessoal)
A modelo brasiliense Thaynnara Ramos, de 18 anos, encontrou no Carnaval a força para suportar os três tratamentos que precisou enfrentar contra o câncer. O primeiro deles ocorreu depois do diagnóstico da doença no osso do braço direito e terminou com a amputação do membro. A jovem, que sonha em ser rainha de bateria da escola de samba Aruc, que a família frequenta desde antes de ela nascer, no Cruzeiro, afirma que isso nunca a impediu de curtir a folia.

"Desfilo desde os 5 anos e nunca parei por causa disso. No começo era ruim, eu ficava com vergonha de sair. Tinha 10 anos. As pessoas debochavam da minha cara, então eu ficava muito triste", lembra a jovem. "Mas eu tinha em mente que não podia ficar deitada e sufocar meus sonhos. Tinha que seguir em frente, nunca olhar para trás."

O primeiro câncer foi identificado quando ela tinha 9 anos, fazendo com que a garota precisasse passar por quimioterapia por meses. Depois, aos 11 anos, os médicos encontraram um foco da doença no pescoço. Três anos depois, quando ela tinha 14, ela foi diagnosticada com câncer no pulmão. As três cirurgias aconteceram, curiosamente, na época do carnaval.
Desfilo desde os 5 anos e nunca parei por causa disso. No começo era ruim, eu ficava com vergonha de sair. Tinha 10 anos. As pessoas debochavam da minha cara, então eu ficava muito triste. Mas eu tinha em mente que não podia ficar deitada e sufocar meus sonhos. Tinha que seguir em frente, nunca olhar para trás"
Thaynara Ramos, modelo que perdeu o braço após câncer
"Era complicado, porque eu mal nasci e já ia para o samba, no colo da minha mãe", ri. "E era o assunto entre todo mundo, inclusive os médicos. A gente sempre precisava fechar um acordo: eu podia ir para a apresentação, desde que toda agasalhada, e logo que terminasse voltaria para casa, para operar no dia seguinte."

Na última cirurgia, no entanto, o médico mudou de ideia e vetou a ida de Thaynnara ao desfile. A menina entrou em desespero e mãe e madrinha precisaram intervir para que o médico autorizasse que ela acompanhasse a folia.

"Tive um ataque, um surto. Falei que eu queria, que eu realmente precisava ir", conta a modelo. "Eu fiquei muito, mas muito nervosa mesmo. Parecia o fim. Aí conversaram com ele e, de novo, recebi uma lista de recomendações. Tinha que me proteger, nada de pegar friagem ou resfriado. Fui tampada da cabeça aos pés, mas fui."
A modelo Thaynara Ramos na quadra da escola de samba Aruc (Foto: Thaynara Ramos/Arquivo pessoal)A modelo Thaynara Ramos na quadra da escola de samba Aruc (Foto: Thaynara Ramos/Arquivo pessoal)
Neste ano, Thaynnara vai puxar a ala das passistas-mirins, ao som de um samba enredo que homenageia Dorival Caimmy. Animada, ela diz que está ansiosa para usar o vestido colorido e se divertir junto às outras quase 30 meninas.

"É até difícil de falar, mas o carnaval representa tudo para mim. Eu cresci dentro disso. Eu adoro o que a gente faz, a gente brinca, faz palhaçada. Essas pessoas e essa magia são que me deram força. Estavam comigo o tempo inteiro, em tudo o que passei, entende? É muito importante mesmo para mim. Minha vida está aqui", afirma a modelo.

Menina que amarrava fralda em vassoura vira porta-bandeira no DF

Aos 10 anos, garota é porta-bandeira pela 4ª vez em escola de samba.
Desfile dura 60 minutos; criança carrega 13 kg, entre bandeira e roupas.

Raquel MoraisDo G1 DF
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Mesmo pequena, Jasmine Tremendani, de 10 anos, tem uma grande trajetória no Carnaval de Brasília: aos 4 anos começou a desfilar na ala infantil de uma escola de samba e desde os 7 anos é uma das porta-bandeiras da agremiação. A vocação dava sinais quando ela ainda era bebê: a menina amarrava uma fralda no cabo da vassoura de brinquedo e circulava com a "invenção" dentro de casa.
Jasmine Tremendani, de 10 anos, que é porta-bandeira da Associaççao Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc), do Distrito Federal (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)Jasmine Tremendani, de 10 anos, que é porta-bandeira da Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc), do Distrito Federal (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)
"Tenho orgulho disso", conta, satisfeita. "É muito legal, é muito bom. A melhor parte é quando estou na avenida. Eu penso que ali eu estou contando ponto, que eu não posso fazer nada de errado porque preciso ajudar a minha escola a ganhar."
É muito legal, é muito bom. A melhor parte é quando estou na avenida. Eu penso que ali eu estou contando ponto, que eu não posso fazer nada de errado porque preciso ajudar a minha escola a ganhar"
Jasmine Tremendani, de 10 anos, porta-bandeira da Aruc
O gosto é compartilhado pela família, já que Jasmine acompanha os pais desde que nasceu no barracão da escola. O pai é diretor-geral de harmonia e a mãe desfilou mais de 20 vezes pela agremiação. Ainda assim, a ida da criança nunca foi forçada e a vontade de participar chegou a impressionar os parentes.

"Eu não dava muita importância para as brincadeiras de quando ela era bebê, não imaginava que ela fosse querer. Até que um dia, assistindo a um ensaio dos casais, ela pegou a bandeira de uma porta-bandeira e começou a imitar. Não teve jeito", lembra, orgulhosa, a mãe, Luzia.

O preparo da criança, que enfrenta 60 minutos de desfile e carrega 13 quilos entre bandeira e roupas, inclui atividade física e dieta balanceada - sem muito rigor, respeitando o fato de ela ainda ter 10 anos. Além disso, são dois ensaios por semana, ao longo de três meses. Jasmine é a 3ª porta-bandeira da escola.
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A porta-bandeira mirim em um desfile de carnaval no Distrito Federal (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)A porta-bandeira mirim em um desfile de carnaval no
Distrito Federal (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)
Veterana, a garota não esconde que mesmo com toda essa dedicação ainda sente frio na barriga.

"Na primeira vez eu fiquei muito tensa. Fiquei com muito medo de errar, de cair, alguma coisa assim, mas depois, com o passar do tempo, ficou normal. Só que sempre tenho receio de acontecer alguma coisa, porque acidentes acontecem. Mas eu estou bem mais confiante do que nos últimos anos."
A menina de 45 quilos e 1,55 metro e que eventualmente se cansa de dar entrevistas afirma se divertir na preparação. Sonhando em chegar a ser a 1ª porta-bandeira da agremiação, Jasmine diz que assiste com encanto as apresentações das colegas. "É o mais bonito. Tem graciosidade, beleza. Adoro ver."

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Gilsinho portela é convidado especial do ensaio de carnaval da Aruc no próximo domingo

Além de cantar os clássicos sambas-enredos da Portela, Gilsinho vai interpretar sambas-enredo da Vila Isabel, sua nova escola

Juliana Figueiredo - Especial para o Correio Braziliense, 14/02/2014
Gilsinho Portela está de mudança para a Vila Isabel
Gilsinho portela é o convidado especial do ensaio de carnaval da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) no próximo domingo (16/2), a partir das 18h. Além de cantar os clássicos sambas-enredos da Portela, Gilsinho vai interpretar sambas-enredo da Vila Isabel, sua nova escola. “É o meu primeiro ano na Vila Isabel, uma escola muito agradável, amorosa e que me recebeu superbem”, conta Gilsinho.

Filho do músico Jorge do Violão e afilhado de Casquinha, integrantes da Velha Guarda da Portela, Gilsinho foi a voz oficial da agremiação por oito anos. Foi por meio da paixão mútua pela escola que o sambista conheceu Moacyr Oliveira Filho, o Moa, Ex-presidente da Aruc e portelense de coração. Além de Gilsinho, o ensaio terá a participação do conjunto Luz do Samba. Os ingressos custam R$ 10, e a entrada é franca para os sócios sambistas da Aruc.

Confira Gilsinho cantando o samba-enredo de 2013 da Portela:




sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Coluna HIT do Correio Braziliense

Hit

Adriana Izel
adrianaizel.df@dabr.com.br
Publicação: 06/02/2014 04:00

 Princesa Bruna Ribeiro, Rei Momo Ednilson Andrade e Rainha Veruska Souza
Princesa Bruna Ribeiro, Rei Momo Ednilson Andrade e Rainha Veruska Souza


 Rainha da bateria Camila Almeida
Rainha da bateria Camila Almeida


Iudi Queiroz e Francisco Araújo
Iudi Queiroz e Francisco Araújo


Tiago Correia, Marcelo Alvarenga e Henrique Fiorese
Tiago Correia, Marcelo Alvarenga e Henrique Fiorese


Esquentando os tambores
A Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) já começou os preparativos para o carnaval. A escola de samba desfila, em 4 de março, na Passarela da Alegria, ao lado do Ginásio Nilson Nelson. No último ensaio, a agremiação recebeu o bamba Quinho do Salgueiro, que cantou sambas-enredos e clássicos para o público reunido na sede, localizada no Cruzeiro Velho. Os integrantes da escola compareceram em peso e dançaram ao som do enredo de 2014, Minha jangada vai sair pro mar para festejar o centenário de Dorival Caymmi, além de curiosos que foram para conhecer a Aruc. A próxima atração convidada deve ser Gilsinho da Vila Isabel.


Tuíte
“Esse ano a gente vem com tudo!!! #sabino #aruc” (@sabinodosantos)

Aruc canta Caymmi

Escola passa por reformulação e aposta no enredo em homenagem ao ícone baiano para reconquistar título de campeã do carnaval

» Adriana Izel
» Maíra de Deus Brito

Publicação: 05/02/2014
Sambistas e passistas da Aruc prontos para entrar na Passarela da Alegria, perto do Ginásio Nilson Nelson

Camila Gabriela (E) e Luciana Lima: rainha e madrinha da bateria, respectivamente

Desfile em 2012: aposta na força da tradição
» Adriana Izel
» Maíra de Deus Brito

É impossível pensar no carnaval de Brasília sem lembrar da azul e branco. A Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) é a única a ter participado de todos os desfiles na cidade desde a década de 1960 e ainda é recordista de títulos da folia brasiliense — ao todo ganhou mais de 30 vezes.

A escola nasceu em 21 de outubro de 1961 da ideia de um grupo de moradores do Bairro do Gavião (como era chamado o Cruzeiro) em sua maioria formado por cariocas que haviam sido transferidos para a capital. A agremiação surgiu dentro da casa da avó de Alexandre Cidade, atual diretor da bateria da Aruc. “Eu nem estava no pensamento dos meus pais e a escola já tinha nascido. A família inteira desfila ou tem algum envolvimento dentro da Aruc”, conta. Assim como aconteceu com Alexandre, a maioria dos integrantes da Aruc é formado por famílias completas que vivem na região.

Este será o primeiro ano de Alexandre Cidade à frente da bateria. E é nesse tipo de mudança que a escola aposta em 2014 para reconquistar o título perdido nos dois últimos anos para a rival Acadêmicos da Asa Norte. 

Camila Gabriela, Luciana Lima e Anderson Madson são outros exemplos de reformulação na Aruc. Com apenas 22 anos, Camila vai assumir o posto de rainha da bateria pela primeira vez, assim como Luciana Lima que sairá como madrinha no desfile de 4 de março na Passarela da Alegria, uma estrutura montada ao lado do Ginásio Nilson Nelson. Já Anderson recebeu o convite para ser mestre-sala. “Estou nervoso. É muita responsabilidade trazer o pavilhão da escola”, confessa o estreante.

Outra tática da agremiação para voltar a ser campeã está no samba Minha jangada vai sair pro mar para festejar o centenário de Dorival Caymmi, escrito por Dilson Marimba, dono do enredo vice-campeão de 2013, da Beija-Flor de Nilópolis; Cláudio Russo, Diego Tavares e Diego Nicolau. “Ano passado desfilamos Vinicius de Moraes. Neste ano, ficamos na dúvida entre Caymmi e Clara Nunes, mas optamos pelo cantor por conta de ser o ano do centenário”, explica Ana Paula Salim, integrante da comunicação da Aruc.

Além disso, o vice-presidente, Helio dos Santos, confirma novidades no quesito fantasias, alegorias e adereços, que serão desfiladas pelos 1,2 mil componentes. Atualmente, a agremiação trabalha para refazer as alegorias compradas no Rio de Janeiro e que acabaram sendo perdidas no ano passado, durante um incêndio que atingiu a sede no Cruzeiro Velho. “Estão sendo refeitas. Isso não vai prejudicar o nosso carnaval”, garante o vice-presidente. 

O fogo no barracão gerou insegurança nas sedes das escolas e também levantou a discussão sobre os terrenos que ainda não foram liberados pelo governo, o que de acordo com Geomar Leite, presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo (Unesbe), era uma promessa antiga.

Falta de terreno
Para Helio dos Santos, as maiores dificuldades estão na dependência que a cidade tem do Rio de Janeiro e de outros locais para conseguir alegorias, fantasias e profissionais capacitados. “O governo e as escolas de samba precisam trabalhar com a capacitação de profissionais para formar os vários segmentos do carnaval”, explica o vice-presidente.

Como a Aruc conseguiu captar recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), a escola realizou neste ano a oficina A dança do samba, em que foram convidados coreógrafos como o Mestre Dionísio para ensinar técnicas aos mestres-sala e porta-bandeiras das 21 agremiações da capital.

Na opinião de Santos, a primeira providência com o objetivo de melhorar o carnaval brasiliense já foi tomada. “A mudança para a área central de Brasília era fundamental. Se não tivermos problemas de transporte, o público com certeza vai aparecer”, acredita. O Governo do Distrito Federal deve divulgar em breve o esquema de transporte público para o evento.

» 1,2 mil componentes
» 90 integrantes na bateria
» 20 alas
» 6 intérpretes
» 3 carros alegóricos
» 3 casais de mestre-sala e porta-bandeira


Atividades comunitárias
» Desde que surgiu, a Aruc também investiu em esporte e eventos culturais. Nos anos 1970, a escola abriu um departamento de esportes e formou equipes de futebol, futsal e handebol. Dez anos depois, a agremiação organizava o concerto de rua Canta Gavião, que recebeu artistas como Cássia Eller (que foi moradora do Cruzeiro), Eduardo Rangel, Liga Tripa e Aborto Elétrico. O evento era tradicionalmente realizado nas tardes do segundo domingo de cada mês se revezando entre as quadras 10 do Cruzeiro Velho e a 403 do Cruzeiro Novo.
Depoimentos
“Nós tivemos a vitória de 2011, que foi muito vibrante. Também teve a homenagem a Joãosinho Trinta, em 2009”

Camila Gabriela, 
22 anos, rainha de bateria

“Em 2002, nosso samba-enredo foi Aruc e Fundo de Quintal, uma só paixão, que homenageou o grupo carioca. Foi inesquecível. Os músicos vieram para o ensaio e desfilaram com a gente. Eles adoraram o tributo, afinal poucas escolas ainda o fazem"

Mestre Boca, 
47 anos, diretor de bateria

“O momento mais marcante para mim foi ver minha filha pela primeira vez na avenida em 2007. Depois, em 2011, quando ela foi porta-bandeira-mirim pela primeira 
vez, aos 7 anos”

Luzia Tremendani, 
34 anos, responsável pela ala de passistas mirins

“São muitos momentos inesquecíveis, mas cito dois destaques. O primeiro foi o desfile de 2002, quando homenageamos o grupo Fundo de Quintal. Foi o primeiro ano em que fui intérprete e a Aruc conquistou o 25º título. O segundo foi em 2003, com o samba-enredo sobre a poetisa Cora Coralina. Comecei com o pé direito: ganhei a primeira disputa que participei. Porém, infelizmente, naquele ano, o governo não liberou a verba para o carnaval e não houve desfile”

Renan da Cuíca, 

29 anos, intérprete

“O carnaval de 2011 foi especial. Marcou por ser os 50 anos da Aruc. E também quando falamos de 
Dona Beija, em 1968”

Wellington Vareta, 

58 anos, do departamento de carnaval