quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MP tenta acordo para regularizar situação da ARUC






MPDFT atua como mediador entre Aruc e GDF


Por conta das irregularidades, a Associação – Patrimônio Cultural e Imaterial do DF – não consegue nenhum subsídio do governo para os seus projetos
O MPDFT busca soluções para os problemas fundiários enfrentados pela Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc). Segundo o GDF, os débitos decorrem da falta de pagamento de taxa de ocupação de terreno público. Inclusive, a concessão da área, atualmente a cargo da Secretaria de Esportes, não foi renovada. Para tratar do assunto, o titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), Roberto Carlos Batista, se reuniu, na última dia 11, com o presidente da Associação, Hélio dos Santos; os subsecretários do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do DF, José Delvinei dos Santos, e de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Rômulo Oliveira; e o diretor de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, Graco Melo dos Santos.
“No local são desenvolvidos muitos trabalhos sociais. Várias oficinas são oferecidas, como a de confecção de fantasias, demandada até por outros estados. A comunidade se serve muito da Associação. Desde 2009, a 1ª Prodema acompanha a ação do DF na proteção do Patrimônio Cultural e Imaterial representado pela Aruc”, explica o promotor de Justiça.
O GDF afirma que a Aruc está em débito com a taxa de ocupação do terreno. Já o presidente da Associação informou que os débitos foram quitados em 2005, inclusive apresentou os comprovantes. Ele reafirmou que o interesse da Associação é preservar suas atividades culturais e desenvolver projetos sociais. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 12 de novembro.
O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB) admite o desenvolvimento das atividades da Aruc naquele terreno. Não há incompatibilidade entre as previsões do PPCUB e a atuação da Aruc para aquele local. Porém, o projeto ainda aguarda votação da Câmara Legislativa. O subsecretário do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do DF, José Delvinei dos Santos, explicou que o tombamento da Associação ficou registrado nos livros dos locais e das atividades, o que impede a mudança.
“Esforços devem ser envidados no sentido de garantir que a área onde se insere a Aruc, consagrada como espaço de interação social, identidade e reconhecimento dos valores culturais da comunidade cruzeirense, mantenha-se, no intuito de garantir a salvaguarda deste Patrimônio Imaterial que, há quase cinco décadas, vem preservando uma das mais autênticas manifestações da cultura popular – o samba de raiz”, enfatiza Delvinei dos Santos.
http://www.mpdft.gov.br/portal/index.php/imprensa-menu/noticias/5305-mpdft-atua-como-mediador-entre-aruc-e-gdf
 

domingo, 21 de outubro de 2012

51 anos de ARUC

Há 51 anos um grupo de cariocas transferidos para a nova capital fundava uma agremiação para reunir os moradores do antigo Bairro do Gavião. Em pouco tempo ela se tornaria a maior escola de samba do Distrito Federal, uma reveladora de craques para o futebol, handebol, futsal e a maior marca cultural de sua comunidade, o Cruzeiro. Hoje completam-se 51 anos de fundação da ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CULTURAL UNIDOS DO CRUZEIRO!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um carnaval melhor para todos


Coluna 360 Graus do Correio Braziliense,
por JANE GODOY, com SOPHIA WAINER. Publicação: 17/10/2012



Dioníso Barbosa, Geraldo Magela, Geomar Leite, Hamilton Pereira, Eduaro Brandão, Raad Massouh, Jean de Souza Costa

A bateria da Escola de Samba Aruc
Um carnaval melhor para todos

Desde a matéria veiculada nesta coluna no domingo (7) sobre os problemas das Escolas de Samba do DF, quando publicamos carta/lamento dos diretores da Escola de Samba Acadêmicos da Asa Norte,— o presidente Robson Farias de Souza, e Jansen de Mello, da diretoria de Relações Públicas, —nos sentimos na obrigação de, democraticamente, publicar o texto enviado pelo governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação Social do GDF, relatando que “os sambistas de Brasília se reuniram nos dias 14 e 15 de setembro, para alinhar ações para o carnaval de Brasília".

Trancrevemos, então, o documento elaborado em seminário sobre o tema, que estabelece ações para os próximos anos

“Brasília, 11 de outubro de 2012 — A Secretaria de Cultura do DF reuniu representantes de escolas de samba e blocos de carnaval para debater projetos e ouvir, dos agentes locais, demandas e sugestões que subsidiem políticas e ações governamentais para o carnaval de Brasília. O debate ocorreu no seminário Carnaval como Política Pública de Desenvolvimento, Cidadania e Sustentabilidade. A atividade surgiu da compreensão de que o carnaval se dinamiza a cada ano, criando novas alternativas simbólicas e materiais e envolvendo novas e melhores tecnologias, além de recursos humanos cada vez mais qualificados. 

No documento elaborado pelos participantes, ficou estabelecido que o governo criará, com a participação da União das Escolas de Samba de Brasília e da Liga dos Blocos Tradicionais, um grupo de trabalho destinado a solucionar a questão dos terrenos e das sedes definitivas de cada entidade.

O entendimento entre carnavalescos e governo propõe, ainda, a elaboração de um projeto de marketing voltado à criação de uma logomarca para o carnaval de Brasília, a definição do local do desfile das escolas de samba e a futura construção, no mesmo ponto, de um sambódromo nos mesmos moldes dos existentes em outros estados. 

A criação da Casa do Samba também é sugerida. Nela, seria instalado o Museu do Carnaval Candango, um espaço destinado ao convívio de sambistas e carnavalescos a exemplo do que ocorre no Clube do Choro.

O documento elaborado por carnavalescos e pela Secretaria de Cultura incentiva o diálogo com outros órgãos do governo para a realização do carnaval de forma multidisciplinar. 

A Secretaria de Estado da Micro e Pequena Empresa e Economia Solidária se propõe a assessorar as agremiações carnavalescas nas áreas de gestão de negócios, empreendimentos e formalização, com a finalidade de ampliar as possibilidades de sustentabilidade e retorno social da festa. 

Já a Secretaria de Educação, promoverá atividades educacionais pautadas na cultura carnavalesca, como oficinas de adereço, música e dança.

A definição de um cronograma anual de desembolso dos recursos públicos a serem utilizados na realização da festa é outro item presente no documento final. A medida tem por objetivo facilitar o planejamento e a execução eficaz dos recursos”.

Portanto, leitores que se manifestaram como José Roberto Mendes do Amaral, que sugere “discutir o carnaval e não apenas o desfile das Escolas de Samba, que discorre com propriedade seus conceitos e opiniões sobre essa festa e é um entusiasta do retorno dos desfiles para o Plano Piloto, podem sentir que a Secretaria de Cultura e o Governo do Distrito Federal estão abertos ao diálogo e prontos para resolver essa questão da melhor maneira possível.

Só que os representantes das escolas precisam estar presentes a todas as reuniões, prontas a ajudar e apontar sugestões. A essa altura, todos precisam somar esforços, multiplicar ações para, num futuro mais próximo, o carnaval brasiliense chegar a um denominador comum, a um resultado positivo para encarar “esse desafio para o GDF, não apenas com o retorno do desfile para o Plano Piloto, mas a organização da festa que merece uma das maiores capitais brasileiras hoje, que é Brasília” conforme nos escreveu o leitor acima citado.

Soubemos — e vimos — que, no site da Aruc (www.aruc.com.br) foram publicadas, no dia dois deste mês, propostas daquela agremiação para o carnaval 2013. É isso mesmo que queremos. Um levante. A participação de todos. Ideias. 

Nós, aqui, só queremos o bem e o sucesso dessa festa tão alegre e, mais ainda, que não só prenda as pessoas na cidade naquela época, como também que atraía mais e mais turistas, o que tanto beneficia a cidade e gera empregos.

Vamos colaborar e pensar grande." 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aniversário da Dona Naná

























Domingo dia 07/10 foi comemorado o Aniversario da Dona Naná, Torcedora Nº1 da ARUC.
A festa teve a participação especial da “Bateria Show da ARUC”.
Vareta fez um discurso em homenagem a aniversariante e lembrou o Patriarca da Família João Nabor que foi componente da Comissão de Frente da ARUC e Goleiro do time de veteranos do Cruzeiro.
O evento contou com as presenças dos filhos, netos, amigos e agregados.
Com muito churrasco, cerveja e pagode a comemoração terminou ás 4h da manhã de segunda feira.
A Dona Naná e sua família maravilhosa um forte abraço da ARUC.


domingo, 7 de outubro de 2012

O assunto é: escolas de samba



Coluna 360 Graus

por Jane Godoy 
com Sophia Wainer.


Correio Braziliense de 07/10/2012.




As Escolas de Samba são verdadeiras heroinas todos os anos na batalha para apresentação de um carnaval decente e bonito em Brasília

O assunto é: escolas de samba

Os leitores podem achar que ainda é cedo para a abordagem desse assunto, já que estamos meio distantes até mesmo do Natal e do ano-novo. Concordo.

Mas todos haverão de convir que o tempo voa, que quando nos damos conta estamos em cima do carnaval e, para angústia e apreensão dos encarregados da organização do evento, as providências que deveriam ter sido tomadas há três ou mais meses — o ideal seria até seis meses —, tornam-se motivo de estresse, de desavenças, de pressões e de frustrações, afetando aquela festa tão alegre e bonita, que os brasilienses têm conseguido realizar muitas vezes “a duras penas”, por puro idealismo e vontade de inserir Brasília no calendário carnavalesco brasileiro.

Para exemplificar tamanha preocupação com o futuro do carnaval, peço licença aos leitores para transcrever um “lamento” da diretoria da Escola de Samba Acadêmicos da Asa Norte, que, já um tanto aflita, enviou-nos esse desabafo, que divido com os leitores, na esperança de, juntos, formamos uma corrente positiva e cheia de esperança para que a última hora fique bem longe do nosso carnaval.

“Toda manifestação de cultura é importante, pois vem do e ao encontro do povo.

Sem falsa modéstia, a cultura da escola de samba é a mais popular e importante; dela e para ela nasceram os grandes e sempre lembrados artistas populares, que não iremos declinar, por pura falta de espaço neste ‘lamento’.

As escolas de samba, no preparativo para o desfile — que começa muito antes —, mobilizam diversas manifestações da cultura popular. Essas manifestações estão presentes no samba, repita-se, a maior manifestação popular, sendo aquela que nos representa interna e externamente; nas artes cênicas — fantasias e carros alegóricos; na dança, com as evoluções do mestre-sala e da porta-bandeira, com os seus componentes, os seus passistas e as suas baianas. A música, o samba-enredo, que nas escolas chamamos de hino.

Lá se vai mais um ano — estamos a cinco meses do carnaval — e o descaso das autoridades com o tema é recorrente. Ainda não sabemos o local do desfile, o valor da subvenção. O que é lamentável e desrespeitoso com a maior manifestação da cultura popular brasileira.

Esse desprestígio e desrespeito há de refletir, futuramente, até durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, quando a cultura das escolas de samba, por tudo que representam, seria um atrativo a mais a oferecer aos turistas nacionais e estrangeiros que, aos milhares, aqui aportarão.

Desculpe-nos este lamento, mas alguém deveria ouvir (um ombro amigo tinha de nos escutar) e, aí, escolhemos você”.

Assinam este manifesto Robson Farias de Souza, presidente da Acadêmicos da Asa Norte, e Jansen de Mello, da Diretoria de Relações Públicas.

Está dado o recado, com milhares e milhares de testemunhas: nossos leitores. Como podem ver, há esforço e material humano apto a desempenhar com propriedade tamanha responsabilidade, qual seja a de colocar na rua um carnaval decente, bonito, prestigiado e bem-sucedido.

É preciso, pois, vontade e firme propósito de corresponder a tamanha expectativa, não só dos responsáveis pelos desfiles, pelas escolas, como também dos órgãos aos quais estão vinculados, como a Secretaria de Turismo e demais orgãos competentes.

Que tal começarem a pensar nisso tudo? Discutir e decidir onde vão ser os desfiles?

Abrimos, aqui, uma enquete para saber a opinião dos leitores, que deverão sugerir qual o melhor local para a realização dos desfiles das escolas de samba. Mandem suas sugestões e palpites por e-mail para esta coluna. Enquanto ninguém ainda fala nisso, nós, guardiões de Brasília, vamos dar nossa colaboração.

 O toque já foi dado. Ainda há tempo de preparar tudo da melhor maneira possível e fazer uma bela festa: bem organizada, bem remunerada, bem preparada.

Feliz e lindo carnaval para todos.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PROPOSTA DA ARUC PARA O CARNAVAL 2013


Com o retorno dos desfiles carnavalescos para o Plano-Piloto a ARUC vem apresentar uma proposta de programação, que na verdade é um resgate dos grandes carnavais dos anos 90, onde o carnaval foi realizado, por um período no Eixão, e depois atrás da Torre de TV.
Público lota o Eixão para o carnaval em Brasília. Anos 90.
Historicamente o carnaval de Brasília sempre teve um bom público, exceto em 2003 quando não foi realizado o desfile de escolas de samba, tendo apenas desfile dos blocos que realmente não atraiu o público. 

A proposta em questão seria:
Batalha de Confetes nas cidades
Concurso de Fantasias
Baile de Fantasia Infantil, no local dos desfiles no domingo de carnaval pela tarde.
Baile Popular, antecedendo o desfile das escolas de samba, com atrações do carnaval nacional.
Concurso de Fantasias (Anos 90)
É preciso que os organizadores do carnaval fiquem atentos para o local dos desfiles, o que é fundamental para o sucesso do evento. De nada adiantará colocar o desfile distante da Rodoviária e da Estação de Metrô. Temos a certeza que o carnaval de 2013 vai resgatar os grandes desfiles de Brasília, e certamente as entidades vão apresentar um grande trabalho na passarela.